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Janot envia mensagem a colegas e afirma que prisão de procurador "tem gosto amargo" para a instituição

Congresso em Foco

Autoria e responsabilidade de Isabella Macedo

18/5/2017 | Atualizado às 11:11

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O Procurador-Geral da República Rodrigo Janot enviou mensagem a seus pares afirmando que a prisão do procurador Ângelo Villela

O Procurador-Geral da República Rodrigo Janot enviou mensagem a seus pares afirmando que a prisão do procurador Ângelo Villela "tem gosto amargo" para a instituição, mas pede que sigam "confiando nas instituições republicanas"
[caption id="attachment_294623" align="aligncenter" width="580" caption=" Rodrigo Janot enviou mensagem a seus pares afirmando que a prisão do procurador Ângelo Villela "tem gosto amargo" para a instituição, mas pede que sigam "confiando nas instituições republicanas" "][fotografo]Marcelo Camargo / Agência Brasil[/fotografo][/caption]Em operação deflagrada pela Polícia Federal na manhã desta quinta-feira (18), o procurador da República Ângelo Goulart Villela foi preso a pedido do Procurador-Geral da República Rodrigo Janot. De acordo com as investigações do Ministério Público Federal no Distrito Federal (MPF-DF), Villela extraía informações da Operação Greenfield a mando de Joesley Batista. O procurador entrou na força-tarefa da operação em março deste ano. Ele é lotado na Procuradoria-Geral Eleitoral (PGE) e se dividia entre os dois trabalhos.   Leia mais sobre Operação Greenfield Janot enviou nota aos colegas da PGR na manhã desta quinta-feira, após a prisão de Ângelo Villela. Na mensagem enviada, ele afirma que o sucesso da nova fase da Lava Jato "tem um gosto amargo para a nossa instituição." Janot conta que, a seu pedido, o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a prisão preventiva (que não tem prazo para terminar) do procurador da República e do advogado Willer Tomaz. "A medida está embasada em robusta documentação, coletada por meio de ação controlada. As prisões preventivas de ambos foram por mim pedidas com o objetivo de interromper suas atividades ilícitas", diz a nota (leia íntegra abaixo). Rodrigo Janot afirma que cumpriu com seu dever institucional e encerra pedindo que seus pares sigam "confiando nas instituições republicanas". Leia a íntegra da mensagem de Rodrigo Janot Prezados colegas, Foi deflagrada nesta quinta-feira, 18 de maio, mais uma fase do caso Lava Jato, especificamente a partir de investigações que correm perante o Supremo Tribunal Federal. O sucesso desta etapa, contudo, tem um gosto amargo para a nossa Instituição. Há três anos, revelou-se um esquema criminoso que estarrece os brasileiros. As investigações realizadas pelo Ministério Público Federal e outros órgãos públicos atingiram diversos níveis dos Poderes da República em vários Estados da Federação e, aquilo que, até então, estava restrito aos círculos da política e da economia, acabou chegando à nossa Instituição. Exercer o cargo de Procurador-Geral da República impõe, não poucas vezes, a tomada de decisões difíceis. Nesses momentos, o único caminho seguro a seguir é o cumprimento irrestrito da Constituição, das leis e dos deveres institucionais. Não há outra forma legítima de ser Ministério Público. A meu pedido, o ministro Edson Fachin determinou a prisão preventiva do procurador da República Ângelo Goulart Villela e do advogado Willer Tomaz. A medida está embasada em robusta documentação, coletada por meio de ação controlada. As prisões preventivas de ambos foram por mim pedidas com o objetivo de interromper suas atividades ilícitas. No que diz respeito ao procurador da República, o mandado de prisão expedido pelo STF foi executado por dois procuradores regionais da República com o auxílio da Polícia Federal. Também foram realizadas buscas e apreensões em seus endereços residenciais e funcionais. Foi pedido ainda o afastamento do procurador de suas funções no Ministério Público Federal. Determinei também sua exoneração da função de assessor da Procuradoria-Geral Eleitoral junto ao TSE e revoguei sua designação para atuar na força-tarefa do caso Greenfield. O membro e o citado advogado são investigados por tentativa de interferir nas investigações da referida operação, que envolve o Grupo J&F, e de atrapalhar o processo de negociação de acordo de colaboração premiada de Joesley Batista. A responsabilidade criminal do procurador e dos demais suspeitos atingidos pela operação de hoje será demonstrada no curso do processo perante os juízos competentes, asseguradas todas as garantias constitucionais e legais. Como Procurador-Geral da República, cumpri meu dever institucional e adotei as medidas que a Constituição e as leis me impunham. Sigamos confiando nas instituições republicanas. Rodrigo Janot
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