Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Janot envia mensagem a colegas e afirma que prisão de procurador "tem ...

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Janot envia mensagem a colegas e afirma que prisão de procurador "tem gosto amargo" para a instituição

Congresso em Foco

18/5/2017 | Atualizado às 11:11

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

O Procurador-Geral da República Rodrigo Janot enviou mensagem a seus pares afirmando que a prisão do procurador Ângelo Villela

O Procurador-Geral da República Rodrigo Janot enviou mensagem a seus pares afirmando que a prisão do procurador Ângelo Villela "tem gosto amargo" para a instituição, mas pede que sigam "confiando nas instituições republicanas"
[caption id="attachment_294623" align="aligncenter" width="580" caption=" Rodrigo Janot enviou mensagem a seus pares afirmando que a prisão do procurador Ângelo Villela "tem gosto amargo" para a instituição, mas pede que sigam "confiando nas instituições republicanas" "][fotografo]Marcelo Camargo / Agência Brasil[/fotografo][/caption]Em operação deflagrada pela Polícia Federal na manhã desta quinta-feira (18), o procurador da República Ângelo Goulart Villela foi preso a pedido do Procurador-Geral da República Rodrigo Janot. De acordo com as investigações do Ministério Público Federal no Distrito Federal (MPF-DF), Villela extraía informações da Operação Greenfield a mando de Joesley Batista. O procurador entrou na força-tarefa da operação em março deste ano. Ele é lotado na Procuradoria-Geral Eleitoral (PGE) e se dividia entre os dois trabalhos.   Leia mais sobre Operação Greenfield Janot enviou nota aos colegas da PGR na manhã desta quinta-feira, após a prisão de Ângelo Villela. Na mensagem enviada, ele afirma que o sucesso da nova fase da Lava Jato "tem um gosto amargo para a nossa instituição." Janot conta que, a seu pedido, o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a prisão preventiva (que não tem prazo para terminar) do procurador da República e do advogado Willer Tomaz. "A medida está embasada em robusta documentação, coletada por meio de ação controlada. As prisões preventivas de ambos foram por mim pedidas com o objetivo de interromper suas atividades ilícitas", diz a nota (leia íntegra abaixo). Rodrigo Janot afirma que cumpriu com seu dever institucional e encerra pedindo que seus pares sigam "confiando nas instituições republicanas". Leia a íntegra da mensagem de Rodrigo Janot Prezados colegas, Foi deflagrada nesta quinta-feira, 18 de maio, mais uma fase do caso Lava Jato, especificamente a partir de investigações que correm perante o Supremo Tribunal Federal. O sucesso desta etapa, contudo, tem um gosto amargo para a nossa Instituição. Há três anos, revelou-se um esquema criminoso que estarrece os brasileiros. As investigações realizadas pelo Ministério Público Federal e outros órgãos públicos atingiram diversos níveis dos Poderes da República em vários Estados da Federação e, aquilo que, até então, estava restrito aos círculos da política e da economia, acabou chegando à nossa Instituição. Exercer o cargo de Procurador-Geral da República impõe, não poucas vezes, a tomada de decisões difíceis. Nesses momentos, o único caminho seguro a seguir é o cumprimento irrestrito da Constituição, das leis e dos deveres institucionais. Não há outra forma legítima de ser Ministério Público. A meu pedido, o ministro Edson Fachin determinou a prisão preventiva do procurador da República Ângelo Goulart Villela e do advogado Willer Tomaz. A medida está embasada em robusta documentação, coletada por meio de ação controlada. As prisões preventivas de ambos foram por mim pedidas com o objetivo de interromper suas atividades ilícitas. No que diz respeito ao procurador da República, o mandado de prisão expedido pelo STF foi executado por dois procuradores regionais da República com o auxílio da Polícia Federal. Também foram realizadas buscas e apreensões em seus endereços residenciais e funcionais. Foi pedido ainda o afastamento do procurador de suas funções no Ministério Público Federal. Determinei também sua exoneração da função de assessor da Procuradoria-Geral Eleitoral junto ao TSE e revoguei sua designação para atuar na força-tarefa do caso Greenfield. O membro e o citado advogado são investigados por tentativa de interferir nas investigações da referida operação, que envolve o Grupo J&F, e de atrapalhar o processo de negociação de acordo de colaboração premiada de Joesley Batista. A responsabilidade criminal do procurador e dos demais suspeitos atingidos pela operação de hoje será demonstrada no curso do processo perante os juízos competentes, asseguradas todas as garantias constitucionais e legais. Como Procurador-Geral da República, cumpri meu dever institucional e adotei as medidas que a Constituição e as leis me impunham. Sigamos confiando nas instituições republicanas. Rodrigo Janot
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

pictures STF PGR supremo tribunal federal procuradoria-geral da república Rodrigo Janot petrolão procurador-geral da República edson fachin Joesley Batista crise brasileira operação greenfield Ângelo Villela Opertação Lava Jato Operação Patmos

Temas

Reportagem

LEIA MAIS

JUDICIÁRIO

Moraes determina soltura do ex-ministro Gilson Machado, preso em PE

Justiça

Moraes pede à Meta para analisar perfis atribuídos a Mauro Cid

Justiça

Moraes rejeita recurso e mantém prisão de Zambelli por invasão ao CNJ

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

SERVIÇO PÚBLICO

Câmara acelera debate da reforma administrativa antes do recesso

2

Data simbólica

Há 63 anos, o Acre era elevado à categoria de Estado

3

Segurança Pública

Comissão aprova reintegração de trechos vetados em lei das polícias

4

Educação

Deputado propõe cursos de medicina veterinária apenas presenciais

5

AGENDA DA SEMANA

Pauta da Câmara inclui derrubada do aumento do IOF e proteção ao idoso

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES