Entrar
Cadastro
Entrar
Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
Congresso em Foco
9/7/2016 | Atualizado às 12:17
 
 
 [fotografo]Fernando Frazão/Agência Brasil[/fotografo][/caption]O ministro Nefi Cordeiro, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), mandou soltar na noite de ontem (8) o bicheiro Carlinhos Cachoeira, e o empresário Fernando Cavendish, ex-presidente da Delta Construções. A prisão preventiva dos dois foi decretada no último dia 30, durante a Operação Saqueador, deflagrada pela Polícia Federal. Outros detidos durante a ação também foram soltos por determinação do juiz, como os empresários Adir Assad e Marcelo Abbud e o ex-diretor da Delta, Claudio Abreu - todos estavam no presídio de Bangu 8 (Complexo Penitenciário de Gericinó), no Rio de Janeiro.
No último dia 1º, o desembargador Antonio Ivan Athié, do Tribunal Regional Federal da 2ª Região, concedeu prisão domiciliar aos envolvidos na operação. O Ministério Público Federal recorreu da decisão, mas ela só não foi efetivada em função da falta de tornozeleiras eletrônicas - uso do equipamento é uma das exigências principais para a liberação.
Um segundo pedido de habeas corpus foi apresentado pela defesa dos acusados, mas foi negado no último domingo (3) pelo desembargador José Ferreira Neves. A liberação dos envolvidos só ocorreu após os advogados entrarem com outro pedido, logo após a decisão do desembargador Paulo Espírito Santo, que na última quarta-feira (6) revogou a prisão domiciliar concedida aos envolvidos. Agora o STJ definiu que eles cumprirão medidas cautelares.
Operação Saqueador
A Operação Saqueador apura um esquema de lavagem de dinheiro envolvendo recursos públicos. De acordo com os investigadores, entre 2007 e 2012, Delta Construções teve mais de 96% de seu faturamento proveniente de verbas públicas, uma soma de aproximadamente R$ 11 bilhões. Segundo o MPF, os operadores do esquema "lavaram" R$ 370 milhões por meio de 18 empresas de fachada - sem funcionários nem receita compatível com a despesa. Os envolvidos realizavam pagamentos a agentes públicos para manter o esquema em segredo. Boa parte da propina era depositada em dinheiro e, principalmente, em ano de eleição.
Mais sobre o caso Cachoeira
Mais sobre Operação Saqueador
[fotografo]Fernando Frazão/Agência Brasil[/fotografo][/caption]O ministro Nefi Cordeiro, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), mandou soltar na noite de ontem (8) o bicheiro Carlinhos Cachoeira, e o empresário Fernando Cavendish, ex-presidente da Delta Construções. A prisão preventiva dos dois foi decretada no último dia 30, durante a Operação Saqueador, deflagrada pela Polícia Federal. Outros detidos durante a ação também foram soltos por determinação do juiz, como os empresários Adir Assad e Marcelo Abbud e o ex-diretor da Delta, Claudio Abreu - todos estavam no presídio de Bangu 8 (Complexo Penitenciário de Gericinó), no Rio de Janeiro.
No último dia 1º, o desembargador Antonio Ivan Athié, do Tribunal Regional Federal da 2ª Região, concedeu prisão domiciliar aos envolvidos na operação. O Ministério Público Federal recorreu da decisão, mas ela só não foi efetivada em função da falta de tornozeleiras eletrônicas - uso do equipamento é uma das exigências principais para a liberação.
Um segundo pedido de habeas corpus foi apresentado pela defesa dos acusados, mas foi negado no último domingo (3) pelo desembargador José Ferreira Neves. A liberação dos envolvidos só ocorreu após os advogados entrarem com outro pedido, logo após a decisão do desembargador Paulo Espírito Santo, que na última quarta-feira (6) revogou a prisão domiciliar concedida aos envolvidos. Agora o STJ definiu que eles cumprirão medidas cautelares.
Operação Saqueador
A Operação Saqueador apura um esquema de lavagem de dinheiro envolvendo recursos públicos. De acordo com os investigadores, entre 2007 e 2012, Delta Construções teve mais de 96% de seu faturamento proveniente de verbas públicas, uma soma de aproximadamente R$ 11 bilhões. Segundo o MPF, os operadores do esquema "lavaram" R$ 370 milhões por meio de 18 empresas de fachada - sem funcionários nem receita compatível com a despesa. Os envolvidos realizavam pagamentos a agentes públicos para manter o esquema em segredo. Boa parte da propina era depositada em dinheiro e, principalmente, em ano de eleição.
Mais sobre o caso Cachoeira
Mais sobre Operação SaqueadorTags
Temas
Câmara dos Deputados
Comissão debate isenção de registro para professor de educação física
Atualização Fiscal
Câmara aprova projeto que atualiza valores de bens no Imposto de Renda