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Congresso em Foco
5/3/2008 | Atualizado às 15:46
Ao fazer sua explanação no julgamento sobre a constitucionalidade de pesquisas com células-tronco embrionárias, o procurador-geral da República, Antonio Fernando Souza, defendeu que, mesmo antes dos embriões fecundados artificialmente serem implantados em um útero, ainda assim eles representam vidas humanas com características próprias. Por isso, segundo ele, não poderiam ser sacrificados para experiências.
"Mesmo não sendo possível distinguir as características humanas, no zigoto há todas as característicvas de um ser humano. Ele é único e pode gerar um indivíduo adulto", argumentou o procurador.
Para ele, os embriões devem ser respeitados como se seres humanos vivos, pois neles há vida humana.
"Ao se reconhecer a manipulação de células de seres humanos na fase inicial da vida, admite-se a manipulação do ser humano vivo, o que vai de encontro ao princípios constitucionais", defendeu.
Antonio Fernando Souza também destacou que há uma grande diferença entre fazer pesquisas com embriões, que têm potencial para gerar vida, e a autorização para que se retire órgão e tecidos em casos de morte cerebral.
"É preciso ressaltar que esses casos só são permitidos depois do prévio diagnóstico de parada cardíaca", destacou.
O procurador lembrou, ainda, que as pesquisas com células-tronco embrionárias estão tendo menos progresso do que as realizadas com células-tronco adultas, obtidas, entre outras formas, a partir da medula óssea. "Além disso, recentemente se descobriu que há células-tronco na placenta e no líquido aminiótico", disse.
Neste momento, discursam os advogados que defendem entidades representativas da sociedade civil. Há advogados defendendo tanto o fim quanto a manutenção das pesquisas. (Soraia Costa)
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