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Lira pagou R$ 200 mil a investigado por agiotagem

Congresso em Foco

13/3/2015 | Atualizado às 16:39

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[caption id="attachment_189655" align="alignleft" width="270" caption="Deputado foi acusado por Alberto Youssef de ter envolvimento com empresa de agiotagem"][fotografo]Zeca Ribeiro/Ag. Câmara[/fotografo][/caption]Investigações da Procuradoria Geral da República (PGR) apontam que o doleiro Alberto Youssef repassou, por meio de duas empresas de fachada, R$ 200 mil para quitar dívidas de campanha do atual presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara (CCJ), deputado federal Arthur de Lira (PP-AL). As dívidas de Lira eram com a empresa Câmara & Vasconcelos que teria, conforme a PGR, envolvimento com "atividades de agiotagem". A companhia também é envolvida em uma operação de transferência de dinheiro para a compra do avião Cessna, que caiu durante a campanha eleitoral de 2014 e vitimou o presidenciável Eduardo Campos (PSB-PE). Após as eleições de 2010, Lira foi ao escritório de Alberto Youssef, em São Paulo, pedir dinheiro para quitar dívidas de campanha conforme as investigações da PGR. As visitas do parlamentar foram confirmadas por imagens das câmeras de segurança do prédio no início de 2011.  O doleiro Alberto Youssef, usando as empresas de fachada MO Consultoria e Empreiteira Rigidez, transferiu R$ 200 mil para a Câmara & Vasconcelos, em 22/12/2010 e 07/01/2011, a pedido de Lira. Durante as investigações da Lava Jato, a Polícia Federal (PF) e o Ministério Público Federal (MPF) descobriram que estas duas empresas de Alberto Youssef foram usadas para lavar dinheiro desviado de obras da Petrobras. A Procuradoria Geral da República desconfia que a empresa Câmara & Vasconcelos é utilizada pelo empresário pernambucano João Carlos Lyra Pessoa de Mello Filho "para atividade de agiotagem". Isso porque, a empresa é apontada pelas investigações como responsável por vários repasses a políticos sem a comprovação direta da origem de serviços. Pelas investigações, a PF deve ouvir "João Carlos Lyra Pessoa de Mello Filho, para que esclareça as transferências mencionadas e a relação com os parlamentares". A PGR também instruiu os investigadores para que fossem realizadas "diligências no sentido de comprovar que a empresa Câmara & Vasconcelos é utilizada por João Carlos Lyra para atividades de agiotagem".   Avião Investigações da Polícia Federal e do MPF levantaram ainda mais suspeitas sobre a Câmara & Vasconcelos. Conforme o relatório da PGR, a Câmara & Vasconcelos - Locação e Terraplanagem, foi criada em maio de 2007 e "já mudou de endereço três vezes". "Vale ressaltar que, em consulta a fontes abertas, verificou-se que a empresa esteve implicada com uma transferência de R$ 160 mil envolvendo o avião Cessna que transportava o ex-candidato à Presidência Eduardo Campos". Reportagens à época do acidente revelaram que pessoas físicas e seis empresas com endereços fantasmas ou de fachada custearam o pagamento de uma dívida de R$ 1,7 milhão para a compra do Cessna Citation. Em troca do uso do jato, a Usina AF Andrade, de Ribeirão Preto, recebeu transferências bancárias antes da compra ser efetivada e aprovada pela fabricante do avião (já que se tratava de um leasing) e pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). A PRG lembra que a reportagem do Jornal Nacional do dia 27 de agosto de 2014, mostrou que a empresa estaria situada em uma sala vazia e uma casa abandonada, ambos endereços situados em Nazaré da Mata, no Estado de Pernambuco, a 60 quilômetros do Recife. "A empresa foi uma das que transferiram um total de R$ 1,71 milhão para a AF Andrade, de Ribeirão Preto, que era a dona do avião em que morreu Eduardo Campos. O proprietário da Câmara & Vasconcelos seria João Carlos Lyra Pessoa de Mello Filho", destaca o trecho da petição. A procuradoria menciona ainda outra reportagem que cita Luiz Piauhylino de Mello Monteiro Filho, filho do ex-senador pelo PSB e amigo de Eduardo Campos, Luiz Piauhylino, numa transferência de R$ 325 mil para o pagamento do avião. "Ouvido, afirmou que realizou as transferências bancárias em decorrência de empréstimo firmado com empresário João Carlos Lyra. Estas informações apontam no sentido de que este último foi o empresário mencionado por Alberto Youssef como agiota", diz a petição. O deputado federal tem afirmado que não manteve qualquer tipo de contato com o doleiro Alberto Youssef. Tanto que mesmo diante da manifestação contrária de alguns partidos, ele disse que ficará na CCJ. "Não sinto nenhum constrangimento (de ficar na CCJ), nenhum impedimento moral ou legal, e não faria no Congresso uma atuação de meio mandato", afirmou o parlamentar. Confira as defesas dos políticos citados na Lava Jato Mais sobre a Operação Lava Jato
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