Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Habeas corpus para Lula será "retrocesso sem tamanho" do STF, diz ...

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Habeas corpus para Lula será "retrocesso sem tamanho" do STF, diz Janot

Congresso em Foco

3/4/2018 | Atualizado às 14:34

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA
[fotografo]Agência Brasil[/fotografo]

O ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot afirmou que "a lei deve ser igual para todos"

  Por Lucas Valença Material originalmente publicado na Agência de Notícias UniCeub O ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot afirmou, nesta terça (3), que o julgamento do habeas corpus do ex-presidente Lula pelo Supremo Tribunal Federal (STF), agendado para esta quarta-feira (4), será decisivo para a evolução ou não do combate à corrupção no Brasil. Ele, que hoje é subprocurador-geral da República, defendeu que uma possível mudança de entendimento da Corte, no sentido de proibir a prisão após recursos da segunda instância, será um "retrocesso sem tamanho".
<< A pedido de Raquel Dodge, Barroso revoga prisões temporárias de investigados na Operação Skala
Confira trecho da entrevista: [sc_embed_player_template1 fileurl="https://static.congressoemfoco.com.br/2018/04/Fala-Janot-conduc¸a~o-coercitiva.m4a"] Segundo o ex-procurador-geral da República, a decisão pode até mudar o entendimento do STF com relação à possibilidade de liberar da prisão outros réus condenados em segunda instância. Para ele, não se pode dizer que o modelo atual é uma "jabuticaba" (termo usado no meio político e jurídico para se referir a distorções institucionais). "Isso [a prisão em segunda instância] existe no mundo inteiro. Jabuticaba era o sistema que o Supremo permitia de 2009 a 2016 [em que o réu só poderia ser preso após todos os recursos serem julgados até última instância]", afirmou. Sobre a possibilidade do ex-presidente Lula ser preso, Janot disse que, se foi comprovado o cometimento do crime e a autoria do réu, a lei deve ser aplicada para qualquer cidadão. "Isso [a prisão do Lula] é normal. A gente vive em uma República e a lei deve ser igual para todos", afirmou. O ex-presidente foi condenado a 12 anos e um mês de prisão em regime fechado, pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro no caso do triplex. O último recurso de Lula no TRF-4 foi negado na última semana, por unanimidade, na Corte. Condução coercitiva Rodrigo Janot criticou ainda a decisão da procuradora-geral da República, Raquel Dodge, de pedir a prisão preventiva de executivos de empresas ligadas ao porto de Santos. Para ele, a medida fere direitos dos réus. "As medidas penais cautelares são aplicadas de maneira crescente até atingir a finalidade a qual ela se destina. Eu acho que é melhor para o investigado ser submetido a uma condução coercitiva do que uma prisão, que é muito mais gravosa", explicou. Confira trecho da entrevista: [sc_embed_player_template1 fileurl="https://static.congressoemfoco.com.br/2018/04/Fala-Janot-Lula.m4a"] Raquel Dodge pediu a prisão dos empresários e de amigos do presidente Michel Temer (MDB) investigados no inquérito dos Portos, que tramita no STF, na última quinta-feira (29). No sábado (31), ela pediu a revogação das prisões, que foi autorizada pelo ministro Luís Roberto Barroso. Além de empresários do Porto de Santos, também foram presos  o advogado José Yunes, ex-assessor especial da Presidência da República, e João Baptista Lima Filho, ex-coronel da Polícia Militar de São Paulo - ambos amigos de Temer. "Com certeza, a condução coercitiva seria mais apropriada. É um caso típico, clássico de um manual de como utilizar a condução coercitiva", ponderou. Por meio de liminar concedida em dezembro do ano passado, o ministro Gilmar Mendes, do STF, proibiu a condução coercitiva de investigados para interrogatório em todo o país. A decisão de Gilmar atendeu a pedido do PT, autor de uma Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF). O ministro acatou os argumentos do partido, que defende que a condução afronta a liberdade individual e a garantia da não autoincriminação assegurados na Constituição. Diante da proibição, Raquel Dodge pediu a preventiva, que tem validade de cinco dias. Para Janot, a condução coercitiva é menos invasiva e menos danosa ao réu. Por essa razão, ele justifica que não havia necessidade da solicitação de prisão pela PGR e nem da decretação das prisões pelo ministro Roberto Barroso. Raquel Dodge também já se manifestou ao STF contra a liminar concedida por Gilmar Mendes. *Supervisão de Luiz Claudio Ferreira
<< Janot critica encontro entre Cármen Lúcia e Temer: "Causa perplexidade" << Raquel Dodge pede ao STF que revogue prisões de amigos de Temer e demais presos na Operação Skala
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

supremo tribunal federal Rodrigo Janot Luís Roberto Barroso ex-presidente lula crise brasileira Procuradora-geral da República amigos de Temer prisão do ex-presidente Lula

Temas

Reportagem Corrupção Justiça

LEIA MAIS

Fraude no INSS

Jorge Messias diz que calendário de devolução do INSS será apresentado

CRISE ENTRE PODERES

Constitucionalistas apontam validade da derrubada do IOF por Congresso

CRISE DO IOF

AGU recebe pareceres que reforçam legalidade de decretos sobre o IOF

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

PREVIDÊNCIA

Lei que dispensa perícia para doentes sem cura entra em vigor

2

CRISE ENTRE PODERES

Constitucionalistas apontam validade da derrubada do IOF por Congresso

3

LIBERDADE RELIGIOSA

Projeto na Câmara busca regulamentar gravação de cultos religiosos

4

CRISE DO IOF

AGU recebe pareceres que reforçam legalidade de decretos sobre o IOF

5

JORNADA DE TRABALHO

Deputados do PT propõem jornada semanal de 36h sem corte de salário

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES