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Congresso em Foco
8/1/2018 | Atualizado às 19:08
A Caixa Econômica Federal vai rejeitar a recomendação do Ministério Público Federal (MPF) para afastar seus 12 vice-presidentes. A recomendação foi feita em dezembro e também pedia que o banco adotasse novos critérios para compor o alto escalão da instituição. Quatro dos 12 vice-presidentes atuais são citados em investigações de corrupção e são ligados ao ex-ministro Geddel Vieira Lima e ao deputado cassado Eduardo Cunha, ambos atualmente presos. O próprio presidente do banco, Gilberto Occhi, foi citado na delação de Lúcio Funaro.
<< Caixa mantém no cargo presidente e quatro vices que estão sob investigação
De acordo com a jornalista Andreia Sadi, em seu blog no G1, a Casa Civil e a Caixa acertaram a decisão de rejeitar a recomendação do MPF na semana passada. O prazo para que o banco respondesse ao MPF termina hoje (8). À jornalista, o presidente da Caixa, Gilberto Occhi, afirmou que nenhum deles será afastado, já que não há denúncias contra nenhum deles, apenas citações e delações. "Para afastar um, precisa ter denúncia concreta. Eu não tenho competência para nomear ou afastar. Não se discute afastar quatro. É recomendação para afastar todos", disse Occhi.
Investigados
Na manhã de hoje, o jornal Folha de S. Paulo, a Caixa mantém no seu comando cinco dirigentes sob suspeita de envolvimento em esquemas de corrupção. Além do próprio Gilberto Occhi, que tinha uma "meta de propina" a cumprir quando era vice-presidente de Governo no banco segundo o delator da Operação Lava Jato Lúcio Funaro, também são alvo de investigações do Ministério Público Federal e do próprio banco quatro vice-presidentes: Deusdina dos Reis Pereira (Fundos de Governo e Loterias), Roberto Derziê de Sant'Anna (Governo), José Henrique Marques da Cruz (Clientes, Negócios e Transformação Digital) e Antônio Carlos Ferreira (Corporativo). Eles são citados nas operações Sépsis, Cui Bono? e Patmos, conduzidas pela Procuradoria em Brasília.
Eles são suspeitos de auxiliar o grupo do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (MDB-RJ) e do ex-ministro Geddel Vieira Lima (MDB-BA) a viabilizar operações do banco nas quais, segundo os investigadores, houve pagamento de suborno.
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