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Deputados cobram respostas do MEC sobre escolas fake

Parlamentares suspeitam que o MEC tenha anunciado obras sem empenhar recursos suficientes por meio do FNDE.

Congresso em Foco

14/7/2022 17:51

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Foto: Unsplash/ Ivan Aleksic

Foto: Unsplash/ Ivan Aleksic
Os deputados Aliel Machado (PV-PR), Felipe Rigoni (União-ES) e Tabata Amaral (PSB-SP) encaminharam ao Ministério da Educação (MEC) um requerimento solicitando informações sobre uma possível fraude com recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), que possui registro em seus sistemas de controle de autorização para a construção de escolas e creches sem que haja recursos para tal. O estranhamento no uso dos recursos se deu durante as atividades da comissão externa de acompanhamento dos trabalhos do MEC. "Nós começamos a perceber anúncios de prefeitos e parlamentares sobre novas escolas para diversos municípios do país. Acontece que nós estamos acompanhando muitos processos ao longo dos últimos anos aonde o FNDE estaria com atrasos no pagamento de obras. Como que você consegue comprar novos produtos e fazer novas obras sem conseguir pagar aquelas que já estão em andamento?", conta Aliel Machado, titular da comissão e autor principal do requerimento. Os membros da comissão procuraram por informações no Sistema Integrado de Monitoramento Execução e Controle (Simec) e no Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi), onde constavam mais de duas mil obras com recursos insuficientes para execução. "Nós pudemos observar que estava muito diferente o anúncio feito por políticos da realidade financeira. Eram anúncios de novas obras em valores milionários mas com uma reserva financeira de valor irrisório", constatou o autor. [gallery columns="1" size="full" ids="546710,546711,546712"] O requerimento questiona o MEC sobre o valor total empenhado pelo FNDE entre 2021 e 2022. Os autores também pedem a posição do fundo sobre os anúncios feitos por parlamentares e prefeitos sobre a liberação de verba para construção de creches e escolas sem previsão no orçamento público, bem como quais medidas a autarquia adotou para investigar o caso. Além de considerar a diferença entre o valor das obras e o valor empenhado como uma forma de enganação ao eleitor, Aliel Machado teme pelo impacto financeiro dos repasses. "Além das pessoas estarem recebendo uma informação equivocada sobre uma obra pública, muitos anúncios de recursos pequenos dão, no final, um montante significativo. Com centenas de obras de R$ 30 mil, R$ 70 mil, R$ 50 mil que não vão poder ser executadas por custar muito mais, o dinheiro que não está sendo utilizado para terminar as obras que já nos trazem prejuízo" explicou. "Nós, da comissão externa de acompanhamento do MEC, queremos entender de fato o que está acontecendo. Esse requerimento é o primeiro passo para obter as informações do ministério, e depois vamos trabalhar para tentar descobrir se de fato existem indícios dessas irregularidades. (...) Se existirem, já vamos adotar outras medidas como representação ao Tribunal de Contas da União e ao Ministério Público Federal", anunciou Felipe Rigoni, co-autor do requerimento. Confira a seguir a íntegra do requerimento:
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