Entrar
Cadastro
Entrar
Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
Congresso em Foco
Autoria e responsabilidade de Patrícia Cagni
17/5/2016 | Atualizado às 22:36
 [fotografo]Luis Macedo/Câmara dos Deputados[/fotografo][/caption]O presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA), presidiu nesta terça-feira (17) a primeira sessão plenária depois da confusão criada pela tentativa de anulação do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, no dia 9 de maio, feita pelo próprio deputado. Menos de 12 horas depois o parlamentar voltou atrás e revogou a decisão. Esse vai e vem fez membros da oposição pedirem, junto à Mesa Diretora da Casa, a renúncia do deputado ao principal posto da Câmara. Mesmo diante da resistência que encontra entre os pares e dos protestos em plenário, Waldir Maranhão nega a possibilidade de deixar o cargo.
A sessão desta noite (terça, 17) foi um reflexo da instabilidade que acomete a Câmara - cuja pauta está trancada por uma a medida provisória que estabelece ações de combate ao mosquito transmissor do zika vírus e da dengue (Medida Provisória 712/16). A maior parte dos pronunciamentos dos deputados fazia referência a Maranhão e à alegada falta de condições do parlamentar para dirigir os trabalhos da Casa. Membros de PSDB, DEM, PPS e Psol, entre outros, revezaram-se em palavras de ordem contra o presidente interino. Pior para os trabalhos legislativos: a pauta está trancada por quatro MPs e três projetos de lei, de autoria do Executivo, com urgência constitucional para votação.
Marcada por bate-bocas entre os parlamentares, a sessão foi encerrada pouco antes das 19h, quando parlamentares subiram até a Mesa Diretora aos gritos de "Fora, Maranhão!". Waldir Maranhão presidiu os debates por menos de duas horas. Ao deixar o plenário da Casa, o presidente interino não quis falar com a imprensa.
Reação
O líder do Psol na Câmara, deputado Ivan Valente (Psol-SP), destacou que a legenda não apoiou a chapa que levou Eduardo Cunha à presidência e pontuou que os 408 parlamentares que direcionaram o voto ao presidente afastado avalizaram o nome de Maranhão para assumir o posto em caso de impedimento do peemedebista.
"Quem pariu Matheus que o embale. O Psol não declarou voto nem no Cunha nem em Maranhão", enfatizou.
Já o deputado Miguel Haddad (PSDB-SP) avaliou que as medidas tomadas por Maranhão em relação ao impeachment de Dilma foram realizadas "sem nenhum respaldo judicial". Para ele, manter Waldir Maranhão na presidência da Câmara é manter Eduardo Cunha.
"As coisas não caminham aqui [Câmara]. Ele não tem as condições necessárias para dirigir os trabalhos na Casa", ponderou Haddad.
Mais sobre Legislativo em crise
Mais sobre Waldir Maranhão
[fotografo]Luis Macedo/Câmara dos Deputados[/fotografo][/caption]O presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA), presidiu nesta terça-feira (17) a primeira sessão plenária depois da confusão criada pela tentativa de anulação do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, no dia 9 de maio, feita pelo próprio deputado. Menos de 12 horas depois o parlamentar voltou atrás e revogou a decisão. Esse vai e vem fez membros da oposição pedirem, junto à Mesa Diretora da Casa, a renúncia do deputado ao principal posto da Câmara. Mesmo diante da resistência que encontra entre os pares e dos protestos em plenário, Waldir Maranhão nega a possibilidade de deixar o cargo.
A sessão desta noite (terça, 17) foi um reflexo da instabilidade que acomete a Câmara - cuja pauta está trancada por uma a medida provisória que estabelece ações de combate ao mosquito transmissor do zika vírus e da dengue (Medida Provisória 712/16). A maior parte dos pronunciamentos dos deputados fazia referência a Maranhão e à alegada falta de condições do parlamentar para dirigir os trabalhos da Casa. Membros de PSDB, DEM, PPS e Psol, entre outros, revezaram-se em palavras de ordem contra o presidente interino. Pior para os trabalhos legislativos: a pauta está trancada por quatro MPs e três projetos de lei, de autoria do Executivo, com urgência constitucional para votação.
Marcada por bate-bocas entre os parlamentares, a sessão foi encerrada pouco antes das 19h, quando parlamentares subiram até a Mesa Diretora aos gritos de "Fora, Maranhão!". Waldir Maranhão presidiu os debates por menos de duas horas. Ao deixar o plenário da Casa, o presidente interino não quis falar com a imprensa.
Reação
O líder do Psol na Câmara, deputado Ivan Valente (Psol-SP), destacou que a legenda não apoiou a chapa que levou Eduardo Cunha à presidência e pontuou que os 408 parlamentares que direcionaram o voto ao presidente afastado avalizaram o nome de Maranhão para assumir o posto em caso de impedimento do peemedebista.
"Quem pariu Matheus que o embale. O Psol não declarou voto nem no Cunha nem em Maranhão", enfatizou.
Já o deputado Miguel Haddad (PSDB-SP) avaliou que as medidas tomadas por Maranhão em relação ao impeachment de Dilma foram realizadas "sem nenhum respaldo judicial". Para ele, manter Waldir Maranhão na presidência da Câmara é manter Eduardo Cunha.
"As coisas não caminham aqui [Câmara]. Ele não tem as condições necessárias para dirigir os trabalhos na Casa", ponderou Haddad.
Mais sobre Legislativo em crise
Mais sobre Waldir MaranhãoTags
Temas
Câmara dos Deputados
Comissão debate isenção de registro para professor de educação física
SEGURANÇA PÚBLICA
Derrite assume relatoria de projeto que trata facções como terroristas