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Congresso em Foco
8/4/2016 | Atualizado às 18:57
 [fotografo]Leonardo Padro/Agência Câmara[/fotografo][/caption]Depois de faltar oito das dez reuniões da Comissão Especial que discute o impeachment contra a presidente Dilma Rousseff na Câmara, o deputado Paulo Maluf (PP-SP), aos 84 anos, voltou a aparecer esbanjando ousadia. Depois de ser duas vezes candidato à presidência, prefeito de São Paulo também por duas vezes, governador do Estado e quatro vezes deputado federal, Maluf afirmou que prefere posto político na Câmara dos Deputados. Em entrevista à BBC Brasil, ele afirmou que "(ser) deputado é tranquilo: trabalho terça, quarta e quinta metade do tempo. Faço de conta que estou trabalhando".
De acordo com o parlamentar, ele vai cumprir este mandato de deputado até 2018 e, se tiver saúde, aos 87 anos voltará a se candidatar. "Não preciso nem fazer campanha para deputado. É só dizer que sou candidato que estou eleito. Executivo não tem mais", disse confiante.
Sobre as faltas à comissão do impeachment, Maluf justificou que não tem obrigação de comparecer. O político, que é réu em quatro ações no Supremo Tribunal Federal, disse que vai votar a favor do impeachment, mas considera Dilma "correta e decente".
Ele justifica que não apoia mais o governo devido à negociação do presidente do seu partido, o senador Ciro Nogueira (PP-PI) com o Palácio do Planalto sem consulta prévia aos demais políticos da base. Para Maluf, a negociação de cargos foi "espúria, para não dizer pornográfica" e Nogueira se comportaria de maneira "monocrática", como um "ditadorzinho do Piauí".
"As pedaladas na minha visão não são crime. Como também para o Michel (Temer). Mas minha posição é política (no caso de Dilma). No mínimo, a minha história tem que ser respeitada. Não me consultaram, eu tomo a decisão que os meus eleitores vão achar melhor", disse à BBC Brasil ao declarar o apoio ao afastamento da presidente Dilma.
O parlamentar diz considerar "uma vergonha nacional" o fato de seu partido ser o recordista de citações na Lava Jato, com mais de 30 investigados. Porém, alegou que "ser alvo não quer dizer que estão condenados".
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[fotografo]Leonardo Padro/Agência Câmara[/fotografo][/caption]Depois de faltar oito das dez reuniões da Comissão Especial que discute o impeachment contra a presidente Dilma Rousseff na Câmara, o deputado Paulo Maluf (PP-SP), aos 84 anos, voltou a aparecer esbanjando ousadia. Depois de ser duas vezes candidato à presidência, prefeito de São Paulo também por duas vezes, governador do Estado e quatro vezes deputado federal, Maluf afirmou que prefere posto político na Câmara dos Deputados. Em entrevista à BBC Brasil, ele afirmou que "(ser) deputado é tranquilo: trabalho terça, quarta e quinta metade do tempo. Faço de conta que estou trabalhando".
De acordo com o parlamentar, ele vai cumprir este mandato de deputado até 2018 e, se tiver saúde, aos 87 anos voltará a se candidatar. "Não preciso nem fazer campanha para deputado. É só dizer que sou candidato que estou eleito. Executivo não tem mais", disse confiante.
Sobre as faltas à comissão do impeachment, Maluf justificou que não tem obrigação de comparecer. O político, que é réu em quatro ações no Supremo Tribunal Federal, disse que vai votar a favor do impeachment, mas considera Dilma "correta e decente".
Ele justifica que não apoia mais o governo devido à negociação do presidente do seu partido, o senador Ciro Nogueira (PP-PI) com o Palácio do Planalto sem consulta prévia aos demais políticos da base. Para Maluf, a negociação de cargos foi "espúria, para não dizer pornográfica" e Nogueira se comportaria de maneira "monocrática", como um "ditadorzinho do Piauí".
"As pedaladas na minha visão não são crime. Como também para o Michel (Temer). Mas minha posição é política (no caso de Dilma). No mínimo, a minha história tem que ser respeitada. Não me consultaram, eu tomo a decisão que os meus eleitores vão achar melhor", disse à BBC Brasil ao declarar o apoio ao afastamento da presidente Dilma.
O parlamentar diz considerar "uma vergonha nacional" o fato de seu partido ser o recordista de citações na Lava Jato, com mais de 30 investigados. Porém, alegou que "ser alvo não quer dizer que estão condenados".
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