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Congresso em Foco
16/3/2016 | Atualizado às 15:57
 [fotografo]José Cruz/Agência Brasil[/fotografo][/caption]A partir da homologação da delação premiada do senador Delcídio Amaral (sem partido-MS),a Procuradoria-Geral da República decidiu que vai pedir ao Supremo Tribunal Federal (STF) abertura de investigação para apurar denúncias contra o vice-presidente Michel Temer (PMDB), o presidente do PSDB, Aécio Neves (MG), o ex-presidente Lula e contra o ministro da Educação, Aloízio Mercadante. A apuração do jornal O Globo destaca, ainda, que a instauração de inquérito para investigar a conduta da presidente Dilma Rousseff na nomeação do ministro Marcelo Navarro para o Superior Tribunal de Justiça (STJ) ainda está sendo analisada pelos procuradores.
 
O pedido de investigação só será concluído depois que o procurador-geral, Rodrigo Janot, voltar ao Brasil para avaliar o caso. Janot viajou para França e para Suíça para tratar de assuntos relacionados à Operação Lava Jato e deve voltar ao país no final de semana.
Segundo, O Globo, a PGR entende que é necessário investigar a conduta  do vice-presidente Michel Temer na indicação de João Augusto Henriques para a diretoria Internacional da Petrobras. Segundo a delação de Delcídio, Henriques foi vetado para o cargo por problemas no Tribunal de Contas da União e abriu caminho para a nomeação de Jorge Zelada, atualmente acusado de ser o elo entre a corrupção na Petrobras e o PMDB. Segundo o relato de Delcídio, a indicação de João Henriques, assim como de Jorge Zelada, foram barganhadas pelo apoio de parte do PMDB para aprovação da CPMF. O líder da articulação na Câmara, segundo o delator, foi o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Para a Procuradoria-Geral, Temer deve ser investigado no inquérito 3939, que trata da estrutura política da Petrobras relacionada aos partidos PT, PP e PMDB.
No caso de Aécio Neves, principal nome da oposição durante a campanha eleitoral de 2014 e presidente do PSDB, a PGR vai pedir que o STF investigue as origens do mensalão na CPI dos Correios. Segundo a delação de Delcídio, Aécio pediu para a CPI prorrogar o prazo de entrega de documentos do Banco Rural para maquiar dados comprometedores contra ele mesmo. De acordo com o jornal O Globo, Delcídio também acusou Aécio de receber propina de empresas suspeitas de fraude em Furnas.
Também está sendo analisada a possibilidade de incluir o ex-presidente Lula na denúncia formulada contra Delcídio e o banqueiro André Esteves, entre outros, acusados de tentar obstruir as investigações da Lava Jato. O ex-presidente teria sido o mandante da manobra que levou Delcídio do Amaral para a prisão. O senador relatou uma conversa em que teria tratado do assunto com Lula. Delcídio foi preso por oferecer um plano de fuga para Nestor Cerveró, ex-diretor da Petrobras. Os procuradores ainda analisam as informações e buscam provas para ampliar a denúncia de Delcídio.
Ainda de acordo com O Globo, Janot vai pedir abertura de inquérito para investigar Aloízio Mercadante por suposta tentativa de impedir a delação de Delcídio e obstruir as investigações da Lava Jato. Para alguns investigadores, o ministro poderia até ter sido preso preventivamente se tivesse vindo à tona anteriormente a conversa em que ele oferece ajuda a Delcídio.
Já no caso da presidente Dilma Rousseff, a PGR ainda investiga se houve influência dela na decisão do ministro Marcelo Navarro de soltar Marcelo Odebrecht, da Odebrecht, e Otávio Azevedo, da Andrade Gutierrez, logo depois de ser nomeado para o STJ. Os procuradores ainda tentam levantar provas para confirmar o relato de Delcídio.
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O pedido de investigação só será concluído depois que o procurador-geral, Rodrigo Janot, voltar ao Brasil para avaliar o caso. Janot viajou para França e para Suíça para tratar de assuntos relacionados à Operação Lava Jato e deve voltar ao país no final de semana.
Segundo, O Globo, a PGR entende que é necessário investigar a conduta  do vice-presidente Michel Temer na indicação de João Augusto Henriques para a diretoria Internacional da Petrobras. Segundo a delação de Delcídio, Henriques foi vetado para o cargo por problemas no Tribunal de Contas da União e abriu caminho para a nomeação de Jorge Zelada, atualmente acusado de ser o elo entre a corrupção na Petrobras e o PMDB. Segundo o relato de Delcídio, a indicação de João Henriques, assim como de Jorge Zelada, foram barganhadas pelo apoio de parte do PMDB para aprovação da CPMF. O líder da articulação na Câmara, segundo o delator, foi o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Para a Procuradoria-Geral, Temer deve ser investigado no inquérito 3939, que trata da estrutura política da Petrobras relacionada aos partidos PT, PP e PMDB.
No caso de Aécio Neves, principal nome da oposição durante a campanha eleitoral de 2014 e presidente do PSDB, a PGR vai pedir que o STF investigue as origens do mensalão na CPI dos Correios. Segundo a delação de Delcídio, Aécio pediu para a CPI prorrogar o prazo de entrega de documentos do Banco Rural para maquiar dados comprometedores contra ele mesmo. De acordo com o jornal O Globo, Delcídio também acusou Aécio de receber propina de empresas suspeitas de fraude em Furnas.
Também está sendo analisada a possibilidade de incluir o ex-presidente Lula na denúncia formulada contra Delcídio e o banqueiro André Esteves, entre outros, acusados de tentar obstruir as investigações da Lava Jato. O ex-presidente teria sido o mandante da manobra que levou Delcídio do Amaral para a prisão. O senador relatou uma conversa em que teria tratado do assunto com Lula. Delcídio foi preso por oferecer um plano de fuga para Nestor Cerveró, ex-diretor da Petrobras. Os procuradores ainda analisam as informações e buscam provas para ampliar a denúncia de Delcídio.
Ainda de acordo com O Globo, Janot vai pedir abertura de inquérito para investigar Aloízio Mercadante por suposta tentativa de impedir a delação de Delcídio e obstruir as investigações da Lava Jato. Para alguns investigadores, o ministro poderia até ter sido preso preventivamente se tivesse vindo à tona anteriormente a conversa em que ele oferece ajuda a Delcídio.
Já no caso da presidente Dilma Rousseff, a PGR ainda investiga se houve influência dela na decisão do ministro Marcelo Navarro de soltar Marcelo Odebrecht, da Odebrecht, e Otávio Azevedo, da Andrade Gutierrez, logo depois de ser nomeado para o STJ. Os procuradores ainda tentam levantar provas para confirmar o relato de Delcídio.
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