Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Senadores cobram posição do TCU sobre 'pedaladas'

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Senadores cobram posição do TCU sobre 'pedaladas'

Congresso em Foco

11/8/2015 | Atualizado às 19:11

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA
[caption id="attachment_204946" align="alignright" width="285" caption="Reunião da CAE ficou marcada pela pressão de senadores sobre presidente do TCU"][fotografo]Geraldo Magela/Agência Senado[/fotografo][/caption]Membros da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado cobraram, em reunião realizada nesta terça-feira (11), o comparecimento do presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Aroldo Cedraz, para falar sobre as chamadas "pedaladas fiscais", manobra do governo para garantir a execução de programas sociais e cumprir meta de superávit (economia para o pagamento de juros da dívida pública). Caberá ao TCU a elaboração de parecer sobre as contas da gestão Dilma Rousseff referentes a 2014, com relatório indicando problemas contábeis já encaminhado ao Congresso. A convocação do ministro para audiência pública foi aprovada em 14 de julho, mas até o momento não foi marcada a data do comparecimento. Um convite já havia sido feito a Cedraz, que declinou da demanda por meio de ofício - comportamento que provocou a convocação, procedimento que implica obrigação de presença. Ao menos dois senadores da CAE reclamaram do não comparecimento de Cedraz ao Senado, Ricardo Ferraço (PMDB-ES) e Tasso Jereissati (PSDB-CE). "Eu queria lembrar que o convite já foi feito e o presidente do Tribunal de Contas recusou-se a mandar aqui os procuradores, alegando que o momento não era apropriado e que deveria deixar para outro momento. O que nós discutimos é que não cabe ao presidente do Tribunal de Contas julgar o momento que é adequado, ou não, para vir ao Senado, porquanto o Tribunal de Contas é um órgão auxiliar desta Casa", reclamou Jereissati, que também propôs a convocação do procurador do Ministério Público junto ao TCU, Júlio Marcelo de Oliveira, e do auditor do tribunal Antonio Carlos d'Ávila para falar sobre as "manobras contábeis" do Executivo. Na linha do tucano, Ferraço provocou o presidente da CAE, Delcídio Amaral (PT-MS), a exercer suas prerrogativas e dar prosseguimento à convocação de Cedraz. O senador capixaba lembrou que o colegiado já recebeu o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, e o advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, para falar sobre o mesmo assunto e temas correlatos. Para Ferraço, é preciso ouvir o posicionamento técnico do TCU, o outro lado da questão. Delcídio acatou a questão do colega do PMDB e prometeu acelerar a definição de uma data para a audiência. "O senador Tasso também foi bastante veemente na reunião onde [sic] nós não pudemos contar com o presidente do TCU e, sendo o TCU um órgão de fiscalização e controle a serviço do Congresso, com certeza, ao longo desta semana, eu já posicionarei vossas excelências com relação a esta audiência pública, que é absolutamente fundamental para fazer essa discussão", disse Delcídio, dirigindo-se a Ferraço. Ameaça A questão vai além do comparecimento de autoridades para falar sobre a análise oficial de contas da Presidência da República. O fato é que, uma vez rejeitados registros do governo pelo TCU, caberá à Câmara analisá-los em um segundo momento. Em hipótese de nova rejeição pelos deputados, o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), ficaria autorizado a abrir processo de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff. Agora oposicionista, Cunha insiste em dizer que seguirá os ditames legais em relação ao assunto. No entanto, em ação inédita na Câmara, colocou em votação de Plenário a análise das contas dos três governos anteriores - Lula (2003-2010), Fernando Henrique Cardoso (1995-2003) e Itamar Franco (1992-1994). Como o Congresso em Foco revelou em primeira mão, Cunha deu prosseguimento a 11 pedidos de impeachment horas depois de anunciar o rompimento com o governo. Dias depois, como este site também mostrou, Cunha admitiu apoiar um eventual pedido de impedimento presidencial. A despeito da "mudança de alinhamento político", como o próprio Cunha definiu no dia seguinte ao rompimento, por meio do Twitter, o deputado tenta manter a linha da isenção e da responsabilidade institucional. Diz que não colocaria em votação a "pauta-bomba" que onera os cofres do governo, mas já na volta do recesso pautou e conseguiu a aprovação de um dos itens dessa pauta explosiva, a PEC da AGU, que reajusta salários. "Não existe pauta de vingança e nem pauta provocada pela minha opção pessoal de mudança de alinhamento político. O que existe é eu, como político e deputado, exercer a minha militância, defendendo a posição diferente do que defendia antes", declarou o deputado, que evitou ataques pessoais a Dilma no anúncio sobre o fim do relacionamento com o governo. Saiba mais sobre pedaladas fiscais Mais sobre crise na base Saiba mais sobre impeachment Mais sobre Tribunal de Contas da União
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

pictures Senado TCU Advocacia-Geral da União Lula crise na base Dilma Rousseff planejamento Itamar Franco Luís Inácio Adams fernando henrique cardoso CAE Ricardo Ferraço gestão pública nelson barbosa comissão de assuntos econômicos Tasso Jereissati contas públicas superávit Tribunal de Contas da União pedaladas fiscais Aroldo Cedraz Legislativo em crise

Temas

Reportagem Governo Congresso

LEIA MAIS

EXTRADIÇÃO

Zambelli passa mal em audiência, e julgamento na Itália é adiado

Indicações

Comissão de Infraestrutura recebe relatório de 16 candidatos

Congresso

Câmara aprova horário especial para provas por motivo religioso

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

SENADO

Na mira de Alcolumbre: dois indicados podem ser recusados em sabatinas

2

EXPLORAÇÃO SEXUAL INFANTIL

Deputado pede prisão de Hytalo Santos após denúncia de Felca

3

Tarifaço

Motta critica Eduardo Bolsonaro: "Nem os seus apoiadores concordam"

4

REAÇÃO NA CÂMARA

Vídeo de Felca gera mais de 30 projetos sobre adultização de crianças

5

Tributação Financeira

Haddad debate nova tributação de fundos e ativos virtuais no Senado

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES