Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Justiça determina novos estudos de impacto nas usinas de Jirau e ...

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Justiça determina novos estudos de impacto nas usinas de Jirau e Santo Antônio

Congresso em Foco

Autoria e responsabilidade de Edson Sardinha

11/3/2014 | Atualizado às 11:00

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA
[caption id="attachment_145575" align="alignleft" width="285" caption="Ministério Público Federal atribui efeitos da enchente às atividades da hidrelétrica de Santo Antônio em Rondônia"][fotografo]PAC[/fotografo][/caption]A Justiça Federal determinou que os consórcios responsáveis pelas hidrelétricas Santo Antônio e Jirau, em Rondônia, atendam imediatamente as necessidades básicas das populações atingidas pelas enchentes nas áreas acima de suas barragens. O auxílio deve ser prestado até que haja uma decisão definitiva sobre a compensação, indenização ou realojamento das famílias e enquanto durar a situação de emergência. Também foi dado o prazo de 90 dias para que as empresas refaçam os estudos de impacto ambiental de suas barragens. A decisão, em caráter liminar, prevê multa de R$ 100 mil para por dia, para cada consórcio, em caso de descumprimento. Se os estudos não forem refeitos, estarão sujeitos à suspensão das licenças de operação.   De acordo com a decisão de ontem (10), do juiz federal Herculano Martins Nacif, da 5ª Vara Ambiental, as empresas têm dez dias para comprovar que estão auxiliando com moradia, alimentação, transporte, educação e saúde as famílias atingidas pelas enchentes. Os beneficiários serão identificados pela Defesa Civil em suas instâncias municipal, estadual e federal. Desabrigados Com as cheias do Rio Madeira, mais de 10,5 mil pessoas tiveram de deixar suas casas em Rondônia. Nos últimos dias, a BR-364, que liga o estado ao Acre, foi fechada para ônibus e automóveis por causa das inundações. O tráfego dos caminhões na região é precário, o que compromete o abastecimento de gás de cozinha, combustíveis e alimentos, entre outros produtos. A ação civil pública, assinada pelo Ministério Público Federal, pelas Defensorias Públicas do estado e da União e pela OAB-RO, aponta um "nexo de casualidade" entre as obras das duas hidrelétricas e o agravamento dos danos causados pela enchente do Rio Madeira. Os impactos ambientais não decorrem apenas da enchente do Rio Madeira neste ano de 2014, mas se relaciona à área de influência direta dos lagos das usinas, argumentam. "Verdadeira tragédia" Ao acolher o pedido, o juiz federal Herculano Martins destacou que o caso é de "excepcionalidade" e representa uma "verdadeira tragédia" para as populações atingidas em Rondônia. "Parte da população de Porto Velho, incluindo-se as de seus distritos, já padecem com os efeitos diretos da inundação. Não escapam o setor de comércio, mais próximos ao leito do rio Madeira, assim órgão públicos, cujos prédios foram desativados, ou estão em via de se sujeitarem a essa medida, como é o caso desta Seção Judiciária, com três vias de acesso tomadas pelas águas, operando em níveis de alerta, e com água já avançando sobre seu suboslo", relata o juiz Herculano. Responsabilidades Os novos estudos de impacto ambiental terão de ser feitos sob a supervisão do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama) e de órgãos como a Agência Nacional de Águas, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e pelo Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Caberá a essas instituições indicarem técnicos responsáveis por acompanhar os estudos, e às empresas, arcar com os respectivos custos. Pela decisão, as usinas terão de abrir rotas alternativas às vias interditadas nas proximidades de seus reservatórios. A ação civil pública foi proposta na última quinta-feira (6) pelos procuradores da República procuradores da República Gisele Bleggi e Raphael Bevilaqua, pelo promotor Átila Augusto, pela defensora pública federal Mariana Doering, pelo presidente da OAB-RO, Andrey Cavalcante, e pelo defensor público estadual Marcus Edson de Lima. Outros textos sobre meio ambiente Nosso jornalismo precisa da sua assinatura
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

pictures Justiça Federal Rondônia hidrelétricas usina de santo antônio usina de jirau rio madeira

Temas

Reportagem Meio Ambiente

LEIA MAIS

Nos jornais: Dilma oferece apoio ao PMDB e diz que ala rebelde é problema de Temer

Dilma acena ao PMDB com retirada de candidatura do PT em seis estados

"Jader não faz política água com açúcar", diz filho do senador

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

PEC 3/2021

Veja como cada deputado votou na PEC da Blindagem

2

GOVERNO

Lula escolhe Emmanoel Schmidt Rondon para presidir os Correios

3

INFRAESTRUTURA

MP do Setor Elétrico é aprovada na Câmara em último dia de validade

4

IMUNIDADE PARLAMENTAR

Entenda o que muda com a PEC da Blindagem, aprovada pela Câmara

5

Educação e Pesquisa

Comissão de Educação aprova projeto para contratação de pesquisadores

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES