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8 de janeiro

Dois anos após atos golpistas, Brasília terá abraço pela democracia e relógio restaurado

No ano passado, a data foi comemorada com um evento no Congresso Nacional, mas este ano a presença da esquerda será mais significativa.

Congresso em Foco

4/1/2025 9:44

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Lula e Pacheco em ato que lembrou um ano da tentativa de golpe do 8 de janeiro de 2023. Foto: Ricardo Stuckert

Lula e Pacheco em ato que lembrou um ano da tentativa de golpe do 8 de janeiro de 2023. Foto: Ricardo Stuckert
O segundo aniversário do ataque golpista às sedes dos três Poderes, efetuado em 8 de janeiro de 2023, será celebrado com uma cerimônia no Palácio do Planalto em Brasília, seguida de um ato com militância de esquerda na Praça dos Três Poderes. Conforme informações da Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom), o presidente Lula participará da apresentação das obras de arte que foram depredadas e, em seguida, restauradas. Ele também estará presente em uma cerimônia com autoridades no Palácio do Planalto, onde foram convidados presidentes dos Poderes e governadores. Após a cerimônia, Lula se unirá a um abraço simbólico na Praça dos Três Poderes, em um ato organizado pela Frente Brasil Popular e movimentos sociais, que espera reunir cerca de mil pessoas. O evento contará com a presença de partidos de esquerda, como PT, PC do B e PV, além de instituições como a Central Única dos Trabalhadores (CUT), a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Relatórios indicam que 21 obras foram restauradas por especialistas no Palácio da Alvorada, e um relógio trazido ao Brasil por Dom João VI em 1808 foi consertado na Suíça sem custos para o Brasil. Também será apresentada a obra "As Mulatas", de Di Cavalcanti, no Planalto. No ano passado, a data foi comemorada com um evento no Congresso Nacional, mas este ano a presença da esquerda será mais significativa. O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), ainda não confirmaram sua presença, apesar de terem recebido convites. O ato no Planalto ocorrerá em um momento coincidente com as eleições para a liderança do Congresso, com os potenciais sucessores de Lira e Pacheco, Hugo Motta (Republicanos-PB) e Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), também convidados. Os dois serão importantes para definir o futuro do projeto de lei sobre anistia para os presos nos atos golpistas. A proposta está em tramitação na Câmara. Em busca de apoio para sua eleição, Hugo Motta indicou para parlamentares que apoiam a iniciativa que permitirá a discussão sobre o assunto em plenário. O texto será apreciado antes por uma comissão especial criada por Lira no final de outubro, mas até hoje não instalada. Ao término do evento, Lula descerá a rampa do Planalto acompanhado de autoridades para participar do ato na Praça dos Três Poderes. Em uma reunião anterior com ministros, o presidente reiterou a importância do evento e expressou satisfação com a prisão do general Walter Braga Netto, um passo significativo contra a impunidade. Braga Netto, que foi vice na chapa de Jair Bolsonaro em 2022, é o primeiro general de quatro estrelas a ser preso por causa das investigações sobre a tentativa de golpe nas eleições. As investigações também revelaram um suposto plano para assassinar Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro do STF Alexandre de Moraes. Os ministros da Defesa, José Múcio, e os comandantes das três Forças, que estavam presentes no ato de 2024, já confirmaram sua participação neste ano. No ano passado, Lula afirmou que "perdão soaria como impunidade" e destacou que o ato simbolizava a vitória da democracia sobre o autoritarismo, reconhecendo a coragem dos parlamentares, governadores, ministros da Suprema Corte e do povo brasileiro na defesa da democracia. O ato deste ano acontece em um contexto de novas revelações sobre a tentativa de golpe que ocorreu entre o final de 2022 e o início de 2023, culminando na invasão da Esplanada. As investigações da PF resultaram no indiciamento de Bolsonaro e 36 de seus aliados por conspirarem para impedir a posse de Lula, incluindo planos de assassinato. A maioria dos indiciados é composta por militares.
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Lula Forças Armadas militares bolsonaristas Atos golpistas 8 de janeiro

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