Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
Informativo no ar!
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Sob protestos, comissão adia eleição de Feliciano
[Erro-Front-CONG-API]: Erro ao chamar a api CMS_NOVO.

{ "datacode": "BANNER", "exhibitionresource": "NOTICIA_LEITURA", "assettype": "NO", "articlekey": 56393, "showDelay": true, "context": "{\"positioncode\":\"Leitura_Noticias_cima\",\"assettype\":\"NO\",\"articlekey\":56393}" }

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Sob protestos, comissão adia eleição de Feliciano

Congresso em Foco

6/3/2013 | Atualizado 7/3/2013 às 17:15

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA
[caption id="attachment_103183" align="alignright" width="290" caption="Militantes e servidores da Câmara acompanharam a sessão de outro plenário"][fotografo]Mário Coelho/Congresso em Foco[/fotografo][/caption]A Comissão de Direitos Humanos da Câmara (CDH) suspendeu a votação para a escolha do presidente do órgão depois que o deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP) foi indicado como candidato para o cargo. Ele tinha os dez votos necessários para ser eleito, segundo apurou o Congresso em Foco, apesar dos gritos e protestos de vários militantes ligados a entidades de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros (LGBT) que lotavam o plenário e das ponderações de parlamentares ligados à área. Porém, opositores de Feliciano - para quem negros são "amaldiçoados de Noé" e "sentimentos homoafetivos levam a ódio, crime e rejeição" - levantaram diversas questões de ordem, como aquela que o impedia de presidir a comissão por ferir o regimento do colegiado pelas declarações consideradas racistas e homofóbicas por parlamentares como Erika Kokay (PT-DF) e Jean Wyllys (Psol-RJ). Com os questionamentos, o presidente da comissão, Domingos Dutra (PT-MA), suspendeu a votação. Ao fundo da comissão, vários jovens e o presidente da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas e Transsexuais, Toni Reis, empunhavam cartazes e balões, além de gritar e apitar a todo momento. "Retrocesso não", "Monstro", "Feliciano racista", "Homofobia não", "Olha a ditadura teocrática" eram algumas das palavras de ordem. Irritados, alguns deputados propuseram que a segurança expulsasse os militantes, já que eles não estavam trajados de acordo com o regimento da Casa. Dutra impediu a ação dos seguranças. Para acomodar todos os militantes, foi preciso abrir uma sala ao lado do plenário da comissão. Veja o vídeo abaixo: Após acordo entre todos os partidos, o PSC ganhou o direito a presidir a CDH. Até o último momento, deputados do PT e de outras legendas de esquerda trabalharam para indicar Antônia Lúcia (PSC-AC) no lugar de Feliciano. Também foi cotado o deputado Hugo Leal (PSC-RJ). "Essa comissão é a da tolerância", afirmou o líder do Psol, Ivan Valente (SP). Antônia Lúcia foi chamada às pressas à comissão. Chegou pelos fundos, passou ao lado de Feliciano, mas rejeitou a indicação. "Foi pressão", disse a deputada Erika Kokay (PT-DF), autora da questão de ordem segundo a qual o pastor não poderia presidir a comissão por ofender o regimento da Comissão de Direitos Humanos. O deputado Henrique Afonso (PV-AC) disse que o que estava em debate não era o nome de Feliciano, mas duas "cosmovisões" de mundo. "De um lado, uma ótica pós-moderna; de outro, cristã". Afonso - que, antes de migrar para o PV junto com a ex-senadora Marina Silva, foi ameaçado de expulsão por contrariar novas possibilidades de aborto - defendeu o candidato único do PSC. Afirmou que ele não é intolerante com os diferentes. "O deputado Feliciano é um cristão e eu tenho convicção de que ele não faz acepção de pessoas", protestou. Saída Ao final da sessão, o líder do PSC, André Moura (SE), ao lado de Feliciano, disse que o colega não vai discriminar ninguém, mas dialogar com todos os movimentos. Na saída da comissão, mais confusão. Os militantes cercaram Moura e Feliciano, que se dirigiam ao plenário, gritando "sua batata já assou". Os seguranças e os militantes trocaram empurrões. Um dos rapazes de camisa azul foi ao chão. "Eles me detiveram", limitou-se a responder o militante. Depois da confusão, integrantes da bancada evangélica na Câmara tiveram uma reunião com o presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN). O líder da frente parlamentar, deputado João Campos (PSDB-GO), pediu reforço de segurança na eleição. "A escolha tem de ocorrer sem a torcida de um lado ou de outro", disse o tucano, que não recebeu uma resposta oficial de Henrique Alves. * Colaborou Mário Coelho Os presidentes das comissões permanentes da Câmara Veja também: PSC indica pastor para presidir Direitos Humanos Militantes se opõem a pastor no comando da CDH Pastor reclama de perseguição religiosa e "cristofobia" Com acordo, Câmara divide comissões entre partidos Veja tudo sobre comissões Curta o Congresso em Foco no Facebook Siga o Congresso em Foco no Twitter
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

pictures Domingos Dutra comissões Erika Kokay Comissão de Direitos Humanos Pastor Marco Feliciano igrejas

Temas

Reportagem Direitos Humanos Congresso

LEIA MAIS

MEIO AMBIENTE

Após mais de uma década, Câmara aprova o PL do Mar

Economia

Projeto de fomento a microempresas é aprovado no Senado

CÓDIGO ELEITORAL

Alessandro Vieira propõe texto alternativo para a reforma eleitoral

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

Segurança Pública

Senado aprova PEC que inclui guardas e agentes na segurança pública

2

SEGURANÇA PÚBLICA

Senado vota PEC que inclui guardas e agentes na Constiuição; entenda

3

PAINEL DO PODER

Apoio ao fim da escala 6x1 no Congresso vai além dos governistas

4

CONGRESSO

Dentistas e médicos encaram semana decisiva por piso salarial

5

JUDICIÁRIO

Moraes retira sigilo de inquérito contra Eduardo Bolsonaro

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES