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Congresso em Foco
Autoria e responsabilidade de Mario Coelho
17/12/2014 | Atualizado às 16:44
 [fotografo]Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados[/fotografo][/caption]Com forte pressão da bancada governista, a Câmara aprovou nesta quarta-feira (17) a correção da tabela do Imposto de Renda de 2015 em 6,5%. Sob forma de emenda na Medida Provisória 656/14, que estabelece uma série de benefícios fiscais, vários deles incluídos pelos parlamentares, e regras para facilitar o crédito consignado na iniciativa privada, a alteração do índice passará a valer quando for analisada pelo Senado, no próximo ano. O texto editado pelo governo perde a validade em março.
A emenda do DEM, rejeitada originalmente pelo relator da MP, senador Romero Jucá (PMDB-RR), estabelece que quem  tiver renda até R$ 1.903,98 estará isento da cobrança do Imposto de Renda (veja tabela). Progressivamente, a alíquota sobe até  chegar a R$ 4.753,96, que descontarão 27,5%. "Nós estamos propondo que o reajuste da tabela do Imposto de Renda  seja pela inflação de 2014. Ou seja, de 6,5%", afirmou o deputado Pauderney Avelino (DEM-AM). A emenda e o  destaque foram apresentados pelo DEM.
Líder da minoria na Câmara, Domingos Sávio (PSDB-MG) disse que a "Casa inteira" defende a revisão da tabela do  Imposto de Renda. Ele criticou a manobra do governo na madrugada de hoje ao pedir verificação de quorum e conseguir a derrubada da sessão. Se não fosse a tática regimental, a correção, na forma sugerida pelo DEM, teria  sido aprovada com facilidade na Câmara.
Hoje, apenas o PT, o PRB e a liderança do governo haviam se posicionado contra a emenda.  Na madrugada, outros partidos mudaram de opinião. "A gente mudou o posicionamento para o sim depois de um pedido das centrais sindicais", disse a líder do PCdoB,  Jandira Feghali. De acordo com a comunista, a discussão é importante, mas a apresentação da emenda pelo DEM  "acabou atropelando" a análise feita pelo Ministério da Fazenda. "Nós discordamos frontalmente desta tabela", afirmou o vice-líder do PT, Sibá  Machado (AC). Depois, o líder Vicentinho (PT-SP), pressionado por sindicalistas, mudou de orientação e mudou para o voto favorável à emenda.
Líder do governo, Henrique Fontana (PT-RS) disse perceber a dificuldade em mudar a base aliada de opinião. "A  correlação de forças está complicada para o governo nesta matéria", admitiu. Ele pediu um tempo para negociar  modificações com a oposição. No entanto, a negociação não andou. Com PT e PRB, os únicos contra, mudando de ideia, o governo desistiu de derrubar a votação. "Este percentual não é o percentual que o governo entende ser possível. (...) Este reajuste terá um impacto negativo de R$ 6 bilhões nas contas públicas", disse.
[fotografo]Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados[/fotografo][/caption]Com forte pressão da bancada governista, a Câmara aprovou nesta quarta-feira (17) a correção da tabela do Imposto de Renda de 2015 em 6,5%. Sob forma de emenda na Medida Provisória 656/14, que estabelece uma série de benefícios fiscais, vários deles incluídos pelos parlamentares, e regras para facilitar o crédito consignado na iniciativa privada, a alteração do índice passará a valer quando for analisada pelo Senado, no próximo ano. O texto editado pelo governo perde a validade em março.
A emenda do DEM, rejeitada originalmente pelo relator da MP, senador Romero Jucá (PMDB-RR), estabelece que quem  tiver renda até R$ 1.903,98 estará isento da cobrança do Imposto de Renda (veja tabela). Progressivamente, a alíquota sobe até  chegar a R$ 4.753,96, que descontarão 27,5%. "Nós estamos propondo que o reajuste da tabela do Imposto de Renda  seja pela inflação de 2014. Ou seja, de 6,5%", afirmou o deputado Pauderney Avelino (DEM-AM). A emenda e o  destaque foram apresentados pelo DEM.
Líder da minoria na Câmara, Domingos Sávio (PSDB-MG) disse que a "Casa inteira" defende a revisão da tabela do  Imposto de Renda. Ele criticou a manobra do governo na madrugada de hoje ao pedir verificação de quorum e conseguir a derrubada da sessão. Se não fosse a tática regimental, a correção, na forma sugerida pelo DEM, teria  sido aprovada com facilidade na Câmara.
Hoje, apenas o PT, o PRB e a liderança do governo haviam se posicionado contra a emenda.  Na madrugada, outros partidos mudaram de opinião. "A gente mudou o posicionamento para o sim depois de um pedido das centrais sindicais", disse a líder do PCdoB,  Jandira Feghali. De acordo com a comunista, a discussão é importante, mas a apresentação da emenda pelo DEM  "acabou atropelando" a análise feita pelo Ministério da Fazenda. "Nós discordamos frontalmente desta tabela", afirmou o vice-líder do PT, Sibá  Machado (AC). Depois, o líder Vicentinho (PT-SP), pressionado por sindicalistas, mudou de orientação e mudou para o voto favorável à emenda.
Líder do governo, Henrique Fontana (PT-RS) disse perceber a dificuldade em mudar a base aliada de opinião. "A  correlação de forças está complicada para o governo nesta matéria", admitiu. Ele pediu um tempo para negociar  modificações com a oposição. No entanto, a negociação não andou. Com PT e PRB, os únicos contra, mudando de ideia, o governo desistiu de derrubar a votação. "Este percentual não é o percentual que o governo entende ser possível. (...) Este reajuste terá um impacto negativo de R$ 6 bilhões nas contas públicas", disse.
| Base de cálculo | Alíquota % | Parcela a deduzir do IR | 
| Até R$ 1.903,98 | - | - | 
| De R$ 1903,99 a R$ 2.853,44 | 7,5 | R$ 142,80 | 
| De R$ 2.853,45 a R$ 3.804,64 | 15 | R$ 356,81 | 
| De R$ 3.804,65 a R$ 4.753,96 | 22,5 | R$ 642,15 | 
| Acima de R$ 4.753,96 | 27,5 | R$ 879,85 | 
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