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Fausto Wolff manda lembranças

Congresso em Foco

15/9/2008 | Atualizado 16/9/2008 às 0:00

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Márcia Denser*

 

Disse ao Mirisola que estava pensando em escrever sobre Fausto Wolff (ele era meu leitor, vale conferir pessoal aqui, aqui e aqui), mixando minha gentil perversidade e o niilismo revigorante com um certo charme de 11 de setembro do Marcelo – e entre mortos, vivos e pervertidos, todos chutando o pau da barraca, mas com muita ternura.

 

Gaúcho, Fausto Wolff mudou-se aos 18 para o Rio onde viveu e veio a falecer dia 5 de setembro último, aos 68 anos, de insuficiência respiratória. Editor fundador d’O Pasquim, jornalista, bebia (muito) uísque, curtia (demais) mulheres bonitas, escritor (A milésima segunda noite, Matem o cantor e chamem o garçom, A mão esquerda, Olympia) tradutor, ultimamente mantinha o site O Lobo (www.olobo.net) e assinava uma coluna diária no JB.  

 

Os jornalões até que deram destaque chamando-o, entre outras imbecilidades de ocasião, de “jornalista destemido”, “aquele que nunca se curvou aos poderosos”, “intelectual na contramão das tendências e das modas vigentes.”, etc. Parei de ler porque tava dando vertigem.

                       

Acho que Fausto foi um dos últimos dragões.

Por exercer o pensamento independente.

Contrariando o próprio nome, não vendeu a alma ao diabo.

 

As frases abaixo foram extraídas dum depoimento dado por FW em 1997 a Tavinho Paes quando da reeleição de FHC (não parece fórmula de inseticida?):


– Não há mais necessidade de choques elétricos – bastam os choques econômicos;


– Não se fazem necessários os paus-de-arara – basta o sujeito se pendurar em dívidas com agiotas, cartões de crédito, cheques especiais e esperar que eles mandem seus cachorros virem cobrar – na maioria dos casos, ex-policiais afastados por crimes pela Justiça Militar ou anistiados pela lei que voltaram do exílio sob a condição de nunca mais irem para a cadeia por lutar pela democracia;

 

– A "Censura", por exemplo, não acabou. Hoje, está maquiada e  estabelecida pela manutenção dos baixos índices de alfabetização e as baixas notas dos provões universitários;


– O ôba-ôba que tomou conta da classe média levou à marginalização a grande maioria das pessoas que pensam e discutem problemas considerados "baixo-astral" pelo lumpesinato que corteja as elites encasteladas;


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