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eleições 2024
Congresso em Foco
Autoria e responsabilidade de Edson Sardinha
27/10/2024 | Atualizado às 23:43
Considerando-se os dois turnos, 16 prefeitos se reelegeram.
No segundo turno, o partido que mais reelegeu prefeitos foi o MDB, com quatro candidaturas exitosas. O União Brasil e o PSD emplacaram três candidatos cada, o PP conseguiu reeleger dois e o PSDB e o Avante, um cada. Ao todo, cerca de 44% dos municípios optaram por manter os chefes do Executivo. Percentual superior ao recorde anterior, que era de 2008 (40%).
Para o cientista político Antonio Lavareda, diretor do Ipespe, parte desse aumento tem a ver com o poder de fogo que as bilionárias emendas orçamentárias dos parlamentares federais - frequentemente, saídas do Tesouro Nacional diretamente para os cofres municipais - deram aos prefeitos. Mas esse é apenas um dos fatores a observar, sublinha ele.
Para ele, a facilidade para se reeleger é um "fenômeno global". "Em eleições normais, o incumbente tem uma série de vantagens. Começa a fazer campanha antes de todo mundo, em geral consegue reunir uma base de apoio partidário e social mais ampla, conta com assessoria mais qualificada, tem mais acesso a recursos. E o que houve em 2024 foi uma eleição normal", observa.
Uma "eleição normal", segundo Lavareda, é aquela realizada em ambiente de relativa estabilidade política, econômica e social. "Nas eleições de 2016 e de 2018, por exemplo, você tinha Lava Jato, crise política profunda, crise institucional, crise econômica grave, estava aberto o espaço para escolhas relativamente imprevisíveis. Eram o que eu chamo de eleições críticas", disse o cientista político ao Blog do Sylvio.
Veja a relação dos candidatos reeleitos no segundo turno:
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