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Congresso em Foco
24/2/2017 | Atualizado às 17:03
[caption id="attachment_284455" align="aligncenter" width="678" caption="Antes do Carnaval, PMDB publica mensagem provocativa ao PT"]
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Na semana em que a Operação Lava Jato pressionou ainda mais sua cúpula, o PMDB foi ao ataque contra o PT na internet. Em foto publicada no Facebook nesta sexta-feira (24), os peemedebistas recomendam moderação no consumo de bebida alcoólica e cuidados com a saúde aos foliões para "curtir o melhor" da festa e não dar "PT" (em trocadilho com o nome do partido). "Cuidados no Carnaval para não dar PT", diz o texto, em duplo sentido (PT também é utilizado para se referir a "perda total"). O teor do conteúdo é reforçado com a #PraCegoVer. Um usuário do Facebook reagiu com bom-humor, alfinetando o presidente Michel Temer: "Vou tomar cuidado para não muito no carnaval. Assim, não terei nada a TEMER".
Essa não foi a primeira provocação feita pelos peemedebistas aos petistas no Facebook esta semana. Sem fazer referência ao fato de que Temer foi vice-presidente de Dilma por mais de cinco anos, o partido faz um paralelo entre as duas gestões, recorrendo à brincadeira difundida nas redes sociais entre "raiz" e "nutella". O meme traz imagens dos dois presidentes ao fundo.
Temer estampa o "Governo raiz: Inflação só cai; indústria se recupera; país tem novos parceiros; Brasil se fortalece; economia cresce". Já Dilma aparece na lista do "Governo ruim: Inflação só aumentava; Petrobras quebrada; Brasil não crescia; Bolivariano; desemprego recorde".
O Congresso em Foco procurou a assessoria de imprensa do presidente do PMDB, Romero Jucá (RR), para comentar as provocações. Mas não houve retorno até o momento. Nesta semana Jucá se envolveu em polêmica ao defender o foro privilegiado para todos. "Se acabar o foro, é todo mundo. Suruba é suruba. Aí é todo mundo na suruba. Não é uma suruba selecionada", disse ao Estadão.
A cúpula da legenda também é o principal alvo da nova etapa da Operação Lava Jato, deflagrada ontem. Além de pedir a prisão dos lobistas Jorge Luz e Bruno Luz, acusados de operar para o PMDB, o Ministério Público Federal informou que a dupla é suspeita de repassar US$ 40 milhões a ex-dirigentes da Petrobras e a políticos, sobretudo senadores do PMDB.
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