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SENADO
Congresso em Foco
Autoria e responsabilidade de Ândrea Malcher
20/8/2024 | Atualizado às 19:22
"Em tempos de recuperação econômica, após crises (como a que tivemos com a pandemia), políticas que elevam a carga tributária sobre instrumentos como o JCP podem retardar a recuperação das empresas e, consequentemente, da economia como um todo. As empresas com menos incentivos para distribuir lucros podem reduzir seus investimentos em expansão, inovação e contratação de mão-de-obra, o que impacta negativamente o crescimento econômico. A elevação da tributação sobre o JCP pode tornar o ambiente tributário brasileiro ainda mais complexo e oneroso, afastando-o das melhores práticas internacionais. A competitividade das empresas brasileiras no mercado internacional pode ser comprometida, uma vez que o aumento de custos pode ser repassado aos preços finais dos produtos e serviços, tornando-os menos competitivos no mercado global", escreveu o senador.
O JCP é uma modalidade de remuneração oferecida pelas empresas de capital aberto aos acionistas, cotistas e sócios, como uma espécie de alternativa aos pagamentos de dividendos, que são isentos de tributação. Os juros, por sua vez, têm a tributação de 15% de Imposto de Renda. O aumento de 5 pontos percentuais, segundo Jaques, funcionaria como um "dispositivo de garantia" financeira, caso as demais medidas de compensação não fossem suficientes para equilibrar a renúncia fiscal. Jaques aproveitou as compensações apresentadas pela lei aprovada em 2023, que prorroga o benefício da desoneração da folha até 2027: a atualização de bens no IR, a repatriação de ativos mantidos no exterior, a renegociação de multas aplicadas por agências reguladoras, um pente-fino nos beneficiários do INSS e de programas sociais, o uso de depósitos judiciais e extrajudiciais, um programa de cadastro dos benefícios fiscais concedidos pelo governo, e o uso de recursos esquecidos no sistema financeiro nacional. O incremento na cobrança do JCP foi sugerida pelo Ministério da Fazenda como alternativa a proposta de cobrança de 1% sobre a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), que também enfrentou a rejeição dos senadores. O Senado tem até o dia 11 de setembro para chegar a um acordo com o governo no tema, prazo determinado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A matéria deve ser analisada pela Câmara dos Deputados.Tags
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