Folha de S. Paulo
Dinheiro da Delta abasteceu grupo de Cachoeira em 2010
O contador do empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, sacou no ano eleitoral de 2010 R$ 8,5 milhões que saíram dos cofres da construtora Delta, empresa que detém contratos milionários com o poder público. Único foragido da Operação Monte Carlo, Geovani Pereira da Silva é apontado pela Polícia Federal como tesoureiro do esquema de Cachoeira e, de acordo com investigadores, seria o elo financeiro do grupo com políticos.
Perícias em sigilo bancário feitas pela PF, às quais a Folha teve acesso, mostram que Geovani sacou os recursos de uma conta bancária em nome de uma empresa em Brasília chamada Alberto e Pantoja Construções e Transportes Ltda. Ela não existe no endereço declarado.
Empresa afirma que dará resposta em foro adequado
A Delta afirmou, por meio da assessoria, que dará respostas quando for instada por "foro judicial adequado" e que as informações da PF pertencem a inquérito preliminar. De acordo com a Delta, as empresas que recebem verbas são fornecedoras. "A Delta Construção tem mais de 46.000 empresas fornecedoras em seu sistema", afirma a nota.
Em 8 anos, repasses federais para a Delta cresceram 2.000%
Fernando Cavendish, dono da Delta Construção, viveu em 17 de junho de 2011 duas tragédias: "Perdi minha mulher e virei alvo". A confidência, feita a amigos, remonta a um acidente naquela tarde. No trajeto de Porto Seguro (BA) a Trancoso (BA), o helicóptero que levava sua mulher e seu filho caiu, matando os dois e mais cinco.
O episódio explicitou a relação entre ele e um amigo importante: o governador Sérgio Cabral (PMDB-RJ). Pouco depois, descobriu-se que os dois foram à Bahia em um jatinho de Eike Batista. Foi no Rio, a partir de 2000, que a Delta surgiu como potência da construção civil. Já recebeu R$ 1,5 bilhão em obras no Estado. Atua ainda na coleta de lixo, medição de água e aluguel de carros.
Em pouco tempo, bateu mais recordes: em 2007, virou campeã de recebimentos federais quando o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) dava os passos iniciais. Entre 2003 e 2011, cresceu mais de 2.000% em recursos federais.
Também avançou em 24 Estados e no Distrito Federal. Ao lado de Goiás, o DF está no foco do atual escândalo com Cachoeira, apontado pela polícia como sócio oculto de Cavendish. Na semana passada, foi criada uma CPI para investigar o caso.
Investigação expõe um velho operador do submundo do poder
A Operação Monte Carlo trouxe à tona um velho personagem de recentes escândalos e dos bastidores de Brasília, o terceiro sargento da Aeronáutica Idalberto Matias de Araújo, o Dadá.
Nos diálogos telefônicos ele também aparece como "Chicão", apelido usado por ele e pelo empresário Carlinhos Cachoeira, pivô da operação policial. Aos 51 anos e aposentado do serviço militar, o sargento é um homem cobiçado por policiais, empresários e políticos pelo trânsito que sempre teve no submundo da espionagem.
Entrevista Carlos Ayres Britto
Se passar de junho, mensalão pode ser julgado só em 2013
O próximo presidente do Supremo Tribunal Federal, Carlos Ayres Britto, enxerga pouco tempo para julgar o caso do mensalão, o mais rumoroso escândalo de corrupção da administração do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ou o caso é concluído até 30 de junho ou há risco de ficar só para 2013, quando muitas penas já estarão prescritas -ou serão apenas convertidas em prestação de serviços à comunidade.
Em entrevista à Folha e ao UOL, Ayres Britto, 69, disse considerar ideal que o mensalão seja julgado até junho. "No mais tardar 5 de julho, se houver consenso para uma convocação extraordinária no recesso", afirma. Depois disso, "fica difícil".
No segundo semestre, o processo eleitoral demanda o trabalho de 6 dos 11 ministros do STF na Justiça Eleitoral. Além disso, em agosto aposenta-se o ministro Cezar Peluso, e a corte fica incompleta. O desfecho do processo seria jogado para 2013.
Preço de passagem sobe e rouba ritmo do setor aéreo
Depois de uma década de crescimento em torno de 15% a 20% ao ano, estimulado, sobretudo, pela queda no preço das passagens, a aviação está entrando em uma nova era: de crescimento modesto e passagens mais caras.
"Não dá para crescer infinitamente", diz Lúcia Helena Salgado, coordenadora de regulação e mercados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). "Está havendo uma freada. As tarifas estão subindo e muita gente está desistindo de viajar."
Os primeiros sinais de desaquecimento vêm do Nordeste. Desde dezembro, alguns aeroportos, como os de Salvador, Maceió e Natal, registram queda no movimento.
Na Colômbia, Dilma volta a criticar países desenvolvidos
A presidente Dilma Rousseff voltou a criticar as políticas monetárias expansionistas dos países desenvolvidos, ontem, na Cúpula das Américas, que acontece na cidade colombiana de Cartagena.
A presidente falou em um painel com o colombiano Juan Manuel Santos e o americano Barack Obama. "Essas medidas valorizam nossas moedas e isso cria obstáculo para o comércio, tornando nossa economia presa fácil".
Dilma acrescentou que se preocupa com o destino dos "produtos que não têm para onde ir" e vêm para os mercados da América Latina.
Grupo português Ongoing fecha a compra do portal iG
O grupo português Ongoing, que edita os jornais "Brasil Econômico" e "O Dia", fechou a compra do portal iG, que pertence à Oi. A Folha apurou que faltam detalhes para que o negócio seja formalizado em um contrato, que deve ser assinado amanhã. Os valores não foram revelados.
Estados com maior dívida ganhariam R$ 6,6 bi com acordo
Um dos principais objetivos dos Estados na renegociação de suas dívidas com a União é ampliar os recursos para gastos e investimentos. Nos quatro Estados com a maior dívida do país -Rio, São Paulo, Minas e Rio Grande do Sul-, a redução da prestação de 13% da receita para 9% representaria uma injeção de recursos de cerca de R$ 6,6 bilhões.
O governo federal se dispôs a alterar a forma como é corrigida a dívida, reduzindo os juros cobrados dos Estados. Mas, na semana passada, os governadores deram sinais de que querem mais. Uma das propostas pede a revisão das prestações pagas à União, que hoje chegam a até 15% da receita líquida real. Os Estados querem 9%.
O Globo
Futuro presidente do STF diz que julga mensalão este ano
Às vésperas de assumir a presidência do Supremo Tribunal Federal, o ministro Carlos Ayres Britto avisa que vai julgar ainda este ano o mensalão - o escândalo de pagamento de mesada a parlamentares ocorrido no governo Lula - revela Carolina Brígido. De preferência antes de 6 de julho, quando começa a campanha eleitoral. O ideal, segundo ele, é que o maior processo da história do STF não corra em paralelo com as eleições municipais. Nem mesmo a falta de um ministro - Cezar Peluso estará aposentado no segundo semestre - servirá de justificativa para adiar o julgamento. Considerado um liberal entre os ministros do STF, Ayres Britto é entusiasta da lei da Ficha Limpa - "uma das mais belas novidades transformadoras do país" - e diz que não desiste da luta por um Brasil menos corrupto.
Grandes bicheiros ampliam alcance
Relatórios em poder da Polícia Federal mapeando as ações de algumas quadrilhas ligadas ao jogo ilegal no país revelam que contraventores aparentemente de pouca expressão se movimentam quase sempre associados a grandes bicheiros brasileiros.
As investigações mostram que o país foi fatiado pelas quadrilhas de contraventores. No Centro-Oeste, por exemplo, o principal nome é o de Carlinhos Cachoeira - cuja quadrilha teve métodos de atuação revelados em detalhes pela operação Monte Carlo. De Goiás, o bicheiro controlava também o jogo ilegal em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e no Distrito Federal.
Outro grupo de contraventores com atuação interestadual é bem conhecido dos cariocas. São os decanos do bicho: Aniz Abrahão David, o Anísio, patrono da Beija-Flor; Ailton Guimarães Jorge, o Capitão Guimarães; Antônio Petrus Kalil, o Turcão, e Luiz Pacheco Drummond, o Luizinho Drummond, presidente de honra da Imperatriz Leopoldinense.
Anápolis, a cidade onde Carlinhos Cachoeira ainda é rei
Na terra de Carlinhos Cachoeira, a polícia ainda dá de ombros ao jogo do bicho escancarado no centro da cidade, e políticos enchem o peito de orgulho para reafirmar a amizade com o bicheiro, acusado pela Polícia Federal de comandar a máfia dos caça-níqueis.
A contravenção prosperou entrelaçada a atividades lícitas e desenvolveu braços na política local e na alta sociedade. Ser amigo dos Cachoeira em Anápolis é um bilhete premiado: até nas bancas de apostas, em época de campanha, a ordem é apoiar o candidato com a benção do grupo.
Para não desaparecer, DEM já admite fusão
A sala da liderança do Democratas na Câmara tem apenas uma foto na parede. É de Luís Eduardo Magalhães. Filho de Antonio Carlos Magalhães e ex-presidente da Câmara, Luís Eduardo simboliza um tempo que o partido não gosta de esquecer. Modernizador, carismático, poderoso, ele foi preparado longamente para levar o então PFL de volta ao poder central.
Em 1998, iria para o governo da Bahia. Nos planos no PFL, em 2002 estaria pronto para chegar ao Palácio do Planalto com auxílio do presidente Fernando Henrique Cardoso. Mas no dia 21 de abril de 1998, um infarto fulminante levou Luís Eduardo e, com ele, as esperanças de toda uma geração do partido.
Desde então, uma espécie de maldição parece pairar sobre o partido - rebatizado em 2007 como Democratas, ou DEM. Rosena Sarney, Cesar Maia, José Roberto Arruda e agora Demóstenes Torres. Todos nomes cotados, em maior ou em menor grau, para disputar a Presidência da República. Todos, por motivos diversos, abatidos antes mesmo do início da campanha.
Você leu antes no Congresso em Foco:
Em queda livre, DEM pode fundir-se ao PMDB
Um ano após criação, PSD luta para não ser um naufrágio político
O PSD foi lançado como uma grande promessa para políticos de oposição que queriam aderir ao governo sem perder o mandato por infidelidade partidária. Mas, passado um ano desde a criação, seus integrantes temem ter embarcado em uma canoa furada.
Apesar do otimismo da direção, na base do partido há o receio de que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decida que a nova sigla não terá direito a tempo de TV para fazer propaganda política gratuita e nem ao fundo partidário, proporcionais ao tamanho da bancada na Câmara dos Deputados, hoje a terceira maior.
Apesar de ser o mais importante, esse não é o único problema do PSD. Expoentes do partido reclamam do caciquismo do presidente e fundador da legenda, o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab.
Dilma pode rever incentivo à indústria
Depois de lançar programa de R$ 60 bilhões em estímulos à indústria, o governo agora vai acompanhar de perto o setor. Caso as empresas não cumpram a promessa de preservar empregos, a presidente Dilma Rousseff ameaça rever os incentivos.
Esquerda da França revive no pós-crise
Pesquisas indicam que candidatos de esquerda terão cerca de 45% dos votos no 1º turno da eleição presidencial. Analistas, relata Fernando Eichenberg, avaliam que ressurgimento se deve mais a falhas da direita no manejo da crise internacional.
Rio+20: cariocas abrem as casas para hóspedes
Diante da falta de vagas na rede hoteleira para abrigar participantes da Rio+20, muitos cariocas estão se preparando para receber visitantes em suas casas. A Riotur lançará em maio um site para divulgar as hospedagens domiciliares. A partir de amanhã, O Globo estreia site com notícias sobre o evento.
Imposto de renda
A 15 dias do fim do prazo, 16 milhões ainda não fizeram a declaração anual. Saiba como acertar as contas.
O Estado de S. Paulo
Agnelo nega renúncia: 'Só se me abaterem fisicamente'
Identificado pela Polícia Federal como o '01 de Brasília' e o 'Magrão', citado em diálogos da quadrilha comandada pelo contraventor Carlinhos Cachoeira, o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), está sob pressão do seu partido, com o governo sob vigilância do Planalto e como protagonista de uma crise que faz ressuscitar o fantasma da intervenção federal. Auxiliares diretos seus se envolveram ou tentaram se aproximar do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira.
Mesmo assim, em entrevista ao Estado, Agnelo garante que não vai renunciar nem se afastar do cargo "sob qualquer hipótese". A não ser uma: "Só se me abaterem fisicamente", diz, reproduzindo inconscientemente o script do ex-ministro do Trabalho, Carlos Lupi, de que só deixaria o governo a bala - e que saiu demitido. "Tenho conversado com a presidente Dilma", adverte, para sinalizar apoio.
Cercado por denúncias desde que assumiu o cargo em 2011, e com baixos índices de popularidade, Agnelo é alvo de inquérito criminal no Superior Tribunal de Justiça (STJ) por suspeita de irregularidades desde seus tempos no Ministério do Esporte (2003-2006) e, depois, como diretor da Agência de Vigilância Sanitária (2007-2010). Agora é alvo também da CPI mista do Congresso que vai investigar as atividades de Cachoeira. Além do apoio da presidente Dilma, garante que tem o da direção do PT para resistir às pressões. "O cara só pensa nisso (renúncia) se tem culpa no cartório. E eu não tenho", afirma. Ele vê, na CPI, uma oportunidade de provar sua inocência.
Delta ganhou R$ 862 milhões
Os R$ 862,4 milhões em recursos federais que encheram os cofres da Delta Construções no ano passado pagaram obras em 20 Estados. A manutenção de trechos rodoviários da BR-174 no Amazonas foi a empreitada que mais rendeu para a empresa: R$ 105 milhões. Obras em cinco estradas federais fizeram do Maranhão o segundo Estado em que a construtora mais atuou, com R$ 66,77 milhões. Os dados são do Portal da Transparência do governo federal.
As obras realizadas pela construtora com dinheiro da União ficaram concentradas principalmente em Estados hoje governados por PMDB e PSDB. As empreitadas nos peemedebistas Maranhão, Rio de Janeiro, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Rondônia totalizaram R$ 260 milhões no ano passado - que correspondem a 30,20% do total que a empresa recebeu da União no período.
Já os Estados tucanos de Goiás, Pará, Paraná, Alagoas e Minas Gerais receberam obras federais que somaram R$ 230,92 milhões - ou 26,78%. Esses valores, no entanto, não foram transferidos da União para os cofres estaduais. Trata-se de pagamentos feitos diretamente do governo federal para a construtora.
Demóstenes constrange Ministério Público
As escutas telefônicas da Operação Monte Carlo, da Polícia Federal, não causaram problemas apenas ao senador Demóstenes Torres (sem partido-GO). Resultaram, também, em enorme mal-estar no Ministério Público Estadual de Goiás (MPE-GO), onde Demóstenes detém o título de procurador de Justiça - emprego vitalício - e está licenciado desde 2001, quando disputou vaga no Senado pelo PFL. "Não vou comentar sobre isso", disse o subprocurador-geral de Justiça para Assuntos Institucionais do MPE, Eliseu José Taveira Vieira, ao ser indagado sobre as possibilidades de o senador voltar ao MPE, em caso de cassação. Outro que evitou comentários foi o corregedor-geral, Aylton Flávio Vechi. Por meio de sua assessoria, disse que só responderia a questões por e-mail. O irmão do senador e procurador-geral de Justiça há nove anos, Benedito Torres Neto, também esquivou-se.
CPI no Rio já destacava 'prestígio' de Cachoeira
O prestígio de que o contraventor Carlinhos Cachoeira desfrutava entre políticos goianos já fora apontado em investigação na Assembleia Legislativa do Rio. A CPI da Loterj, sobre as relações de Cachoeira com o ex-presidente da autarquia Waldomiro Diniz, também ex-subchefe de Assuntos Parlamentares da Casa Civil sob José Dirceu, já destacava, em seu relatório final, votado em outubro de 2004, a popularidade de Cachoeira na política de Goiás, não se limitando à atuação do acusado em relação ao governo fluminense.
No Rio, PT e PSDB são apenas coadjuvantes
Enquanto se enfrentam há 18 anos em acirradas eleições à Presidência da República, PT e PSDB assistem como coadjuvantes às disputas pelo poder no Estado do Rio. Principalmente na capital.
Liderado pelo governador Sérgio Cabral e pelo prefeito Eduardo Paes, ambos ex-tucanos, o PMDB é a principal força política no Rio atualmente. A candidatura de Marcelo Freixo, do PSOL, à Prefeitura do Rio de um lado e a aliança regional entre o DEM, do ex-prefeito Cesar Maia, e o PR, do ex-governador Anthony Garotinho, do outro são as duas alternativas mais viáveis de oposição à hegemonia peemedebista.
Marta promete empenho por Haddad
Considerado o principal cabo eleitoral do petista Fernando Haddad, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva estreou ontem em um evento ao lado do pré-candidato e atraiu para o palanque a senadora Marta Suplicy. Pela primeira vez, a ex-prefeita prometeu em público que irá se empenhar na campanha do PT à Prefeitura de São Paulo.
O ex-presidente, que concluiu um tratamento contra um câncer na laringe, a senadora e o pré-candidato participaram da inauguração de um Centro Educacional Unificado (CEU) em São Bernardo do Campo a convite do prefeito, Luiz Marinho (PT). O CEU Regina Rocco Casa foi batizado em homenagem à mãe da ex-primeira-dama Marisa Letícia.
'É preciso ser breve; mensalão pode prescrever'
Presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) a partir de quinta-feira, o ministro Carlos Ayres Britto afirma que trabalhará pela realização do julgamento do processo do mensalão ainda no primeiro semestre deste ano. Britto reconhece que a eventual demora coloca o processo em risco de prescrição. "Como presidente, seja quem for, é preciso julgar com brevidade, porque há o risco de prescrição", afirma.
Na prática, a possibilidade de prescrição ameaça mais os casos que receberem penas baixas do Supremo. A prescrição do processo vai valer conforme a pena aplicada a partir da data em que a denúncia foi recebida pela Corte. Isso ocorreu em 2007. Então, se um dos investigados for condenado a uma pena baixa, ela já poderá estar prescrita quando o julgamento terminar.
Conselho da ONU aprova envio de missão à Síria
Por unanimidade, o Conselho de Segurança da ONU aprovou ontem o envio de observadores à Síria para monitorar o frágio cessar-fogo. Houve mortes em combates e atentados.
Malvinas e Cuba dividem Cúpula das Américas
Sem consenso, a declaração da Cúpula das Américas, que reúne na Colômbia chefes de 33 países, deve silenciar sobre temas-chave da região, como Cuba e as Ilhas Malvinas.
Endividados dão carro de graça
A inadimplência recorde e o aperto dos bancos no crédito têm levado consumidores a repassar o carro e a dívida do financiamento a outra pessoa. Ás vezes de graça.
Correio Braziliense
CPI vai investigar irmão de Demóstenes
Benedito Torres, procurador-geral de Justiça de Goiás, será alvo da comissão que investiga os tentáculos de Carlinhos Cachoeira na adminstração pública. É o que pretendem os líderes no Senado Álvaro Dias (PSDB-PR) e Walter Pinheiro (PT-BA). "Está provado que membros de outros poderes têm envolvimento com os esquemas" do bicheiro, destaca o parlamentar baiano. Novas gravações da Operação Monte Carlo obtidas pelo Correio reforçam a relação promíscua entre Demóstenes e o "professor" Cachoeira dentro do Ministério Público goiano. O líder do PT na Câmara, Jilmar Tarto (SP), considera o caso gravíssimo. "A CPI se fortalece por causa de histórias como essas."
Dilma critica política dos países ricos
Da Colômbia, onde está para a Cúpula das Américas, a presidente solta o verbo contra o modelo monetário e o protecionismo das economias desenvolvidas.
Receita aperta fiscalização e dívida chega a R$ 2 trilhões
A fome do Leão não diminui. Além dos R$ 100 bilhões que arrecada todos os meses do brasileiro, o Fisco cobra dos trabalhadores e empresas R$ 2 trilhões entre impostos e contribuições atrasadas, mas encontra dificuldades variadas para receber essa dinheirama dos inadimplentes.
UnB, 50 anos de coragem
Inovação, pioneirismo e luta pela democracia são as principais bandeiras da Universidade de Brasília nesses 50 anos de existência. Pelas salas do câmpus da asa norte passaram personagens que marcaram a história do país, como os mestres Darcy Ribeiro, Oscar Niemeyer e Glênio Biachetti
O verde de Brasília perde espaço para o concreto
Desde o início de sua construção, a cidade vê encolhendo sua vegetação, dois terços já se transformaram em área urbana. Ocupações irregulares, crescimento desordenado e expansão agrícola estão entre os vilões que afetam o clima, o abastecimento de água e a qualidade de vida dos moradores.