Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Câmara aprova novos limites para o Supersimples

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Câmara aprova novos limites para o Supersimples

Congresso em Foco

Autoria e responsabilidade de Mario Coelho

31/8/2011 | Atualizado às 23:00

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA
[caption id="attachment_50754" align="alignleft" width="300" caption="Aprovado pela Câmara, o projeto que amplia os limites do Supersimples segue agora para o Senado - Rodolfo Stuckert/Câmara"][/caption] A Câmara aprovou na noite desta quarta-feira (31) o Projeto de Lei Complementar (PLP) 87/11, que muda os limites para microempreendedores e empresas aderirem ao Simples Nacional (Supersimples). De autoria do Executivo, a proposta agora vai para análise dos senadores. Por conta de acordo entre os partidos, as emendas dos deputados serão reapresentadas no Senado, onde haverá a discussão de temas como mudanças no mecanismo da substituição tributária e a inclusão de novas atividades nesse regime tributário. O projeto amplia de R$ 36 mil para R$ 60 mil o limite da receita bruta anual para que o microempreendedor individual entre no programa. Para as microempresas, o limite de faturamento passa de R$ 240 mil para R$ 360 mil por ano. Já para empresas de pequeno porte, o valor sobre de R$ 2,4 milhões para R$ 3,6 milhões por ano. Outra medida prevista no projeto é o incentivo à exportação para as pequenas empresas, que terão limite adicional de R$ 3,6 milhões em exportações para fins de enquadramento no Supersimples. O projeto autoriza, ainda, o parcelamento dos débitos de micro e pequenas empresas em até 60 meses. Inicialmente, os deputados iriam analisar um substitutivo do deputado Cláudio Puty (PT-PA). Ele fez um único texto de três projetos que tramitavam na Câmara. Porém, governadores estiveram na Câmara questionando a proposta. Relator na Comissão de Finanças e Tributação (CFT), o petista acabou retirando do parecer a mudança no atual sistema de pagamento do ICMS por substituição tributária, que concentra o pagamento do imposto em apenas um elo da cadeia produtiva. Apesar de inibir fraudes, o sistema onera as pequenas empresas. Segundo o relator, alguns governadores são contrários à mudança porque alegam que a arrecadação de ICMS será reduzida. Ele afirma que, após aprovação da proposta na Câmara, o tema voltará a ser debatido no Senado. Outra mudança foi a retirada de novas categorias do Supersimples. A proposta permitia o enquadramento das indústrias de aguardentes, vinhos, cervejas e licores artesanais. Apesar das mudanças, governo e oposição não entraram em acordo. O presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), suspendeu a sessão por 15 minutos. Os líderes, então, chegaram a um outro acordo. A votação seria apenas do PLP 87/11, do Executivo. A matéria foi apensada ao PLP 591/10, que deu origem ao substitutivo de Cláudio Puty. "O governo se comprometeu a conversar com os governadores. Todas as mudanças ficarão para o Senado", disse o líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN). O presidente da Frente Parlamentar Mista da Micro e Pequena Empresa, deputado Pepe Vargas (PT-RS), ressaltou que a resistência dos governadores ao substitutivo era grande. "Tivemos que abrir mão de uma questão fundamental para as microempresas, a substituição tributária", disse. Por isso, segundo o petista, todos os temas que não fazem parte do texto original ficarão coo sugestões para os senadores acrescentarem à proposta. "Não é tudo que nós gostaríamos, mas é um avanço", afirmou. "Foi uma decisão correta e adequada e correta de votarmos o projeto sem mudanças", opinou o líder do PSDB na Câmara, Duarte Nogueira (SP). Ele apontou dois pontos como maiores polêmicas. E que os tucanos são contrários. O primeiro é o da substituição tributária. Na visão dele, a proposta abre espaço para o aumento da sonegação. A outra é o aumento das alíquotas individuais, responsável por um prejuízo de R$ 1,4 bilhão de prejuízo aos governos estaduais, de acordo com o líder do PSDB.
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

pictures

Temas

Reportagem

LEIA MAIS

Senado aprova medida com texto sobre Correios e combustíveis

Câmara aprova projeto que cria o Pronatec

Sandro Mabel recorre ao TSE para sair do PR

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

Pequenas importações

Kim Kataguiri propõe fim da "taxa das blusinhas" sobre importações

2

EMPRÉSTIMOS CONSIGNADOS

CPMI do INSS mira Leila Pereira por suspeitas de fraudes da Crefisa

3

Nota de repúdio

Zé Trovão fala que advocacia é "instrumento para crime" e OAB repudia

4

Extradição

Tagliaferro diz que audiência de extradição na Itália foi "fantástica"

5

CÂMARA

De metas a supersalários: veja o que muda com a reforma administrativa

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES