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Congresso em Foco
18/3/2011 1:10
Mário Coelho
O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) afirmou nesta sexta-feira (18), em nota de esclarecimento publicada na sua página na internet, ser favorável à criação de uma CPI para analisar as denúncias feitas pelo ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda. Em entrevista publicada ontem pelo site da revista Veja, Arruda disse que ex-colegas de DEM receberam recursos do esquema de propina que resultou na Operação Caixa de Pandora. "Estarei a favor de qualquer iniciativa do Congresso, sob a forma de CPI ou Conselho de Ética, para analisar essas denúncias", opinou Cristovam.
Demistas negam acusações e disparam contra Arruda
Na entrevista à Veja, Arruda disse também que ajudou os "dois políticos mais honestos" que conhece. Um deles é Cristovam Buarque. De acordo com o ex-governador, o senador brasiliense saiu de sua campanha presidencial, em 2006, com dívidas enormes. "Ele pediu e eu ajudei", afirmou. O pedetista contesta a informação. Ele garantiu que não recebeu recursos vindos de Arruda ou de empresários ligados a ele. "Jamais recebi qualquer recurso vindo do governador Arruda ou de empresários ligados a ele. Quanto à campanha presidencial de 2006, prestei correta e devidamente todas as contas. Para não pairar qualquer dúvida, solicitei hoje ao Tribunal Superior Eleitoral e ao Ministério Público da União uma rigorosa auditoria sobre essas contas", adiantou.
"A dívida que ficou de minha campanha foi de gratidão para com aqueles que tanto e tão competentemente se dedicaram àquela luta cívica de uma campanha com poucos recursos para despertar o Brasil para a importância de se fazer uma revolução pela Educação", disse Cristovam na nota. "Cinco anos depois, continuo me sentindo com a mesma dívida de gratidão. Não há pagamento para este tipo de dívida, a não ser pela gratidão que tenho por quem trabalhou na campanha com tão poucos recursos. Aos colaboradores, tenho me limitado a dar referências positivas de suas competências, como forma de gratidão", completou.
Leia a íntegra da nota de esclarecimento:
Jamais recebi qualquer recurso vindo do governador Arruda ou de empresários ligados a ele. Quanto à campanha presidencial de 2006, prestei correta e devidamente todas as contas. Para não pairar qualquer dúvida, solicitei hoje ao Tribunal Superior Eleitoral e ao Ministério Público da União uma rigorosa auditoria sobre essas contas. Estarei a favor de qualquer iniciativa do Congresso, sob a forma de CPI ou Conselho de Ética, para analisar essas denúncias. A dívida que ficou de minha campanha foi de gratidão para com aqueles que tanto e tão competentemente se dedicaram àquela luta cívica de uma campanha com poucos recursos para despertar o Brasil para a importância de se fazer uma revolução pela Educação.
Cinco anos depois, continuo me sentindo com a mesma dívida de gratidão. Não há pagamento para este tipo de dívida, a não ser pela gratidão que tenho por quem trabalhou na campanha com tão poucos recursos. Aos colaboradores, tenho me limitado a dar referências positivas de suas competências, como forma de gratidão.
Estas e outras denúncias provam que o Brasil precisa de uma radical Reforma Política Republicana. Sem isto, não valerá a pena continuar na vida pública. Para esta reforma elaborei minhas propostas amplas e radicais como pode ser visto no www.cristovam.org.br.
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