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The winner is...

Congresso em Foco

14/9/2007 0:00

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Sylvio Costa e Edson Sardinha


Na opinião dos jornalistas que cobrem o Congresso Nacional, Eduardo Suplicy (PT-SP), Renato Casagrande (PSB-ES), Jefferson Péres (PDT-AM), Pedro Simon (PMDB-RS) e Demóstenes Torres (DEM-GO) são, em ordem decrescente, os senadores que melhor exercem ou exerceram o mandato durante este ano de 2007 (veja a lista completa).

De acordo com os 188 jornalistas que votaram, os melhores deputados federais são, também em ordem decrescente, Fernando Gabeira (PV-RJ), Chico Alencar (Psol-RJ), Gustavo Fruet (PSDB-PR), Arlindo Chinaglia (PT-SP) e José Eduardo Cardozo (PT-SP) – acesse aqui a relação de todos os deputados votados.

Todos eles e mais 31 parlamentares serão agraciados, em cerimônia que será realizada em Brasília no dia 26 de novembro, com o Prêmio Congresso em Foco 2007. A lista inclui 25 deputados e 16 senadores (um a mais que os 40 previstos porque houve empate na 15ª colocação entre José Nery, Psol-PA, e Delcídio Amaral, PT-MS). Caberá aos internautas definir, em votação que será feita pelo Congresso em Foco entre 18 de setembro e 18 de novembro, a classificação final dos premiados.

Os 41 receberão certificados atestando a boa atuação que têm ou tiveram, conforme o julgamento daqueles que por obrigação profissional devem acompanhar com profundidade e independência as atividades do Legislativo federal. A amostra é significativa. Inclui repórteres, editores, produtores de TV, colunistas, chefes de redação, jornalistas de rádio, dos grandes jornais e revistas do país, da internet, da mídia regional, de órgãos de comunicação públicos e de uma agência internacional de notícias (a Reuters, maior empresa do mundo nessa área).

Mas a eleição definitiva ficará mesmo por conta dos leitores. Eles decidirão quem vai receber os troféus reservados aos três primeiros lugares, na Câmara e no Senado, e as placas de homenagem que serão entregues aos parlamentares que ficarem entre a quarta e a décima colocação em cada Casa. Também serão premiados os deputados e senadores mais assíduos (veja o regulamento).
 
Esquerda se destaca

Dos 41 congressistas que disputarão o voto dos internautas a partir da próxima terça-feira, 29 (71%) pertencem a partidos de esquerda ou centro-esquerda. O PT tem, nessa lista, o maior número de parlamentares, 13.

Mas a principal façanha é do Psol, que conseguiu incluir toda a sua bancada – o senador José Nery (PA) e os deputados Chico Alencar, Luciana Genro (RS) e Ivan Valente (SP) – na relação dos parlamentares mais bem avaliados pelos jornalistas que cobrem o Congresso. Também aparecem nesse grupo de esquerda ou centro-esquerda congressistas do PSB (4), do PPS (3), do PDT (2), do PCdoB (2) e do PV (1).

Dono da maior bancada no Congresso, com 19 cadeiras no Senado e 93 na Câmara, o PMDB tem três parlamentares entre os finalistas. Curiosamente, nenhum deles ligado à cúpula governista do partido: o deputado Osmar Serraglio (PR) e os senadores Pedro Simon (RS) e Jarbas Vasconcelos (PE). O senador pernambucano, aliás, faz oposição sistemática ao governo Lula. Simon é conhecido por sua independência de pensamento e ação.  

Os dois principais partidos oposicionistas, o DEM e o PSDB, têm cinco e quatro parlamentares, respectivamente, entre aqueles que melhor exercem ou exerceram o mandato em 2007, na avaliação dos jornalistas que participaram da votação. 

Bancadas estaduais

As bancadas do Rio Grande do Sul e de São Paulo, com seis deputados e dois senadores cada um, são as que têm o maior número de parlamentares concorrendo à finalíssima do Prêmio Congresso em Foco 2007.

A relação dos 41 é composta ainda por representantes do Distrito Federal (2) e de outros 14 estados: Santa Catarina (3), Pernambuco (3), Rio de Janeiro (2), Amazonas (2), Mato Grosso do Sul (2), Bahia (2), Paraná (2), Goiás (1), Acre (1), Pará (1), Ceará (1), Espírito Santo (1), Maranhão (1) e Rio Grande do Norte (1).  

Ou seja: somente 17 das 27 unidades federativas do Brasil possuem representantes entre os congressistas avaliados pelos jornalistas políticos de Brasília como os melhores parlamentares do Congresso Nacional. De qualquer maneira, a observação da lista completa dos deputados e senadores votados dá uma visão interessante sobre o prestígio que as bancadas de cada estado têm com a imprensa da capital federal.

Um exemplo: embora bem votado, com 18 votos, o senador Romeu Tuma (DEM-SP), emerge da consulta como o representante paulista no Senado pior avaliado pelos jornalistas. Por outro lado, com modestos quatro votos, César Borges (DEM-BA), é o senador baiano mais bem avaliado pelos profissionais de imprensa que acompanham as atividades do Congresso 

As mulheres, que representam cerca de 10% de todo o Congresso, ocupam o mesmo espaço na lista dos finalistas. Entre os 41 parlamentares mais bem avaliados pelos jornalistas, há três deputadas – Luciana Genro, Luiza Erundina (PSB-SP) e Maria do Rosário (PT-RS) – e duas senadoras, Ideli Salvatti (PT-SC) e Marisa Serrano (PSDB-MS).

Curiosidades

Uma análise mais geral da votação revela outras nuances curiosas. Ao todo, 53 – isto é, perto de 60% – dos cerca de 90 senadores que exercem ou exerceram o mandato durante a atual legislatura, iniciada em fevereiro de 2007, foram votados.

Figura mais execrada no momento em comentários publicados na internet brasileira e nas seções de cartas da mídia impressa, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), não se saiu bem na consulta. Teve, de qualquer maneira, dois votos.

Na Câmara, 172 – ao redor de 30% – dos mais de 530 deputados que exercem ou exerceram o mandato nesta legislatura receberam ao menos um voto. Embora não esteja entre os finalistas, o ex-líder da minoria Júlio Redecker (PSDB-RS), morto no acidente da TAM, em julho, recebeu expressivos 12 votos, o que lhe garantiu um lugar entre os 30 primeiros colocados entre os deputados.

Alguns votos acabaram sendo anulados por motivos não menos curiosos. Um deles, por exemplo, foi dado ao deputado Reguffe (PDT-DF). O problema é que o pedetista não é deputado federal, mas distrital, quer dizer: cumpre mandato na Câmara Legislativa do Distrito Federal. Outros três eleitores votaram em senadores que já deixaram o Congresso e não fazem parte da atual legislatura. No caso, Heloísa Helena (Psol-AL) e Saturnino Braga (PT-RJ). Também a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva (PT-AC), que está licenciada do Senado desde 2003, recebeu voto. Outro jornalista optou pelo protesto. “Picaretas. Todos picaretas!”, escreveu.

Todo o processo de votação e apuração foi acompanhado pelo Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Distrito Federal (SJPDF). Sob a supervisão direta do presidente da entidade, Romário Schettino, os votos foram contados por integrantes das equipes do Congresso em Foco e do SJPDF. Pelo sindicato, participaram do trabalho, além de Romário, os funcionários Stephan de Almeida Joosen, Luiz Renato Orphão e Alessandra Rio Branco. 

As reações dos parlamentares

Como a apuração foi concluída ontem à noite, a reportagem não conseguiu ouvir todos os 41 finalistas do Prêmio Congresso em Foco. Informados sobre o resultado da votação, os cinco primeiros colocados no Senado e os três mais bem votados na Câmara comemoraram o bom desempenho e ressaltaram a importância da iniciativa para que o eleitor possa diferenciar quem é quem no Congresso, em meio às sucessivas crises enfrentadas pelo Legislativo.

Na opinião da maioria deles, a avaliação dos jornalistas e, no próximo momento, dos internautas estimula o debate ético e as iniciativas para que o Parlamento reconquiste a sua credibilidade.

Veja o que eles disseram:

Eduardo Suplicy (PT-SP)

“Não sou a melhor pessoa para responder à pergunta [sobre a razão de ter ficado em primeiro no Senado]. Mas, de uma forma ou de outra, avalio que isso se deve ao fato de eu procurar cumprir com toda minha energia, vontade e determinação, e com amor pelo meu trabalho, as funções principais que um senador deve realizar, que basicamente são três: representar bem o povo, expressando a cada momento o sentimento popular; legislar bem, com análise séria e participando ativamente do debate e da votação das matérias, e fiscalizar os atos do Executivo.”

Renato Casagrande (PSB-ES)


“Eu atribuo esse resultado a um planejamento de trabalho que fizemos logo no início do mandato, à tarefa não aprazível de relatar o caso Renan Calheiros, o que me permitiu ser conhecido dos jornalistas que cobrem o Senado, porque na Câmara já era conhecido por ter sido deputado, e ao convívio na parceria com os funcionários da imprensa, sempre com muito profissionalismo. Obrigado. Estou muito orgulhoso.”

Jefferson Péres (PDT-AM)

“Não posso me queixar da receptividade popular. Não é só através de e-mails. As pessoas me abordam nas ruas. Geralmente elas captam minha seriedade. Costumo dizer que sou o senador mais bem pago do Senado. Quando uma pessoa anônima, do povo, me aborda, mesmo sem me conhecer, isso não tem preço. O mesmo acontece com os jornalistas. Esse tipo de iniciativa é bom para mostrar que também tem gente boa no Senado. Estou muito honrado.”

Pedro Simon (PMDB-RS)

Começou elogiando os outros cinco colegas, dizendo que todos deveriam estar na lista, menos ele: "Estou muito velho" (Simon tem 77 anos). "Tirando eu, está correta. O Suplicy está vivendo um grande momento. Estive aqui quando ele era o único senador do PT. O PT mudou e o Suplicy continuou com as mesmas idéias. Era fácil ele agradar o Lula e conseguir se tornar ministro", afirma, citando o episódio, relatado por toda a imprensa, em que o presidente Lula questionou a a base governista por ter deixado Suplicy ter assento no Conselho de Ética.

"Casagrande teve um relatório muito competente", prosseguiu Simon. "Por isso, na votação aberta, ganhou por 11 a 4. Ele é da base do governo e o normal seria ficar com o governo, mas ele votou com sua consciência. Jefferson é um dos que têm mais capacidade moral e ética aqui. Tenho uma inveja dele porque ele tem uma capacidade de síntese! É um exemplo a ser seguido. Demóstenes tem uma capacidade jurídica. Ontem [na sessão secreta em que o Senado absolveu Renan], ele foi fantástico. Deu um show. Eu gosto dele. Tirando eu, que sou um velho, todos deveriam estar aí".

Perguntado sobre as possíveis razões do seu alto conceito entre os jornalistas, o senador respondeu: "A única coisa que deve ter pesado é a minha coerência. Eu sou uma coisa estranha no Congresso. Durante os oito anos do Fernando Henrique, a social-democracia estava na moda. Aí o FHC fez um governo de direita. Disse para esquecerem o que escreveu. Nessa época, o PT foi espetacular. Ganhou o Lula e ele faz um governo de direita. A única coisa é a caridade com o povão. Você mata a fome da pessoa agora, mas vamos dar bolsa-família para todo mundo o resto da vida? O PSDB faz com o Lula o que o PT fazia com o FHC. Alguém já me disse: 'Você criticava o FHC, agora critica o Lula, quer dizer que você é o dono da verdade?'. Eu disse: 'Eu tenho mil defeitos. Mas nesse aspecto é isso: a coerência com as idéias'. Não tenho ninguém comigo. Eu voto sozinho".

Demóstenes Torres (DEM-GO)

"Sou o senador que mais relatou processos na história da CCJ. Além disso, sou franco e acho que soube dizer na hora certa o que muitos estavam omitindo. Estou muito feliz."

Fernando Gabeira (PV-RJ)

“A escolha servirá como mais um estímulo para que eu continue meu trabalho como parlamentar num momento em que o Congresso vive uma crise ética. Meu próximo projeto político é fazer com que a votação de cassação do senador Renan seja aberta e televisionada para todo o país, porque as próximas representações certamente chegarão ao plenário.”

Chico Alencar (Psol-RJ)

"É um reconhecimento à minha vontade de fazer um mandato transparente, sem nenhuma intenção de sonegar informações. Respeito muito o trabalho dos jornalistas. Sou até um jornalista frustrado. Talvez essa votação tenha sido uma retribuição a uma boa fonte. Procuro nunca me adaptar ao cinismo parlamentar, ao sistema de acomodação, que faz o parlamentar ver o mandato como uma profissão, e não como uma missão. Para mim, o mandato é uma missão temporária."

Demonstrando entusiasmo com o resultado, Alencar comemorou muito a inclusão dos outros dois integrantes do Psol na Câmara (Luciana Genro e Ivan Valente) na lista. E, sobre o prêmio, acrescentou: "Tomara que os jornalões também façam isso. É importante mostrar que nem todos são iguais no Congresso". Ao final da conversa, deixou evidente seu orgulho pela indicação: "Vou contar para os meus filhos". 
 
Gustavo Fruet (PSDB-PR)

“Em primeiro lugar, atribuo esse resultado à boa vontade dos jornalistas comigo. Mas atribuo também à minha atuação, que é marcada pela contestação, assim como a do Gabeira e a do Chico Alencar.  Não que isso signifique um debate entre os éticos e os
não-éticos. Também creio que pesou a minha participação na eleição da Câmara este ano. Foi a primeira vez que a eleição da Câmara teve um debate público inédito. Esse tipo de reconhecimento e diferenciação é fundamental no momento em que há um clamor por maior sintonia do Congresso com a sociedade organizada".

O deputado, que foi eleito pelos internautas no ano passado o segundo melhor deputado federal do país, demonstrou muita alegria ao receber a informação. Havia acabado de desembarcar em Curitiba. Antes de desligar o telefone, disse: "Muito obrigado. Vou contar agora mesmo para a minha mãe". Fruet lembrou que, na premiação do ano passado, disse que o site havia criado um "monstro", porque, segundo a mãe dele, ele teria de estar agora entre os primeiros em todas as edições do prêmio.

Para Fruet, a grnade tarefa do Parlamento agora é superar a crise de credibilidade que enfrenta: "Não podemos fazer a distinção, neste momento, entre a Câmara e o Senado. A crise é uma só, é do Congresso. Há um clamor por maior sintonia do Congresso com a sociedade organizada".

O prêmio

Para fazer a consulta aos jornalistas, primeira etapa de votação do Prêmio Congresso em Foco 2007, foram usadas três urnas. Uma percorreu as redações da capital federal, enquanto outra circulou pelas dependências do Congresso, coletando os votos dos jornalistas credenciados na Câmara ou no Senado ou que trabalham nos veículos de comunicação das duas Casas (TV, rádio, jornal e agência). Para evitar favorecimentos, não foi permitido que profissionais que assessoram parlamentares votassem. A terceira urna ficou na sede do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do DF.

A cédula de votação entregue aos jornalistas trazia duas perguntas: “Na sua opinião, quais são os melhores deputados federais que exercem ou exerceram o mandato durante este ano de 2007? Na sua opinião, quais são os melhores senadores que exercem ou exerceram o mandato durante este ano de 2007?”. Com total liberdade de escolha e de definição dos critérios para seleção, cada jornalista pôde votar em até 15 deputados e em, no máximo, dez senadores.

Criado no ano passado, o Prêmio Congresso em Foco foi entregue pela primeira vez em solenidade realizada em 19 de dezembro de 2006, no auditório Nereu Ramos, da Câmara dos Deputados. No evento, que teve como mestre-de-cerimônias a jornalista Cristina Serra, da TV Globo, o ex-deputado Paulo Afonso (PMDB-SC), que compareceu a todas as sessões deliberativas da legislatura anterior, foi premiado como o parlamentar mais assíduo do Congresso. Mais de 5,3 milhões de votos foram dados pelos internautas, no ano passado (leia mais).

O prêmio teve o apoio da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap) e de várias entidades da sociedade civil.

De acordo com o regulamento (leia a íntegra), são objetivos do Prêmio Congresso em Foco 2007:

“Reconhecer o trabalho dos deputados federais e senadores que se destacarem no cumprimento de suas obrigações neste primeiro ano da nova legislatura (a partir de 1ºfev2007); valorizar os bons exemplos, incentivando os parlamentares federais a desempenharem o papel que deles se espera, e, ao mesmo tempo, sinalizar ao eleitorado que melhorar a qualidade da nossa representação política é possível; incentivar a população a analisar o desempenho individual dos representantes eleitos, propiciando a participação política dos cidadãos na própria definição dos congressistas a serem agraciados; contribuir para formar eleitores mais conscientes, capazes tanto de ver o Congresso e a política com maior acuidade quanto de exercer integralmente a cidadania; difundir o conceito democrático de que os direitos e deveres dos eleitores e eleitoras vão além do simples ato de votar, a cada eleição, e devem necessariamente incluir o acompanhamento ativo, permanente e consciente da atuação dos representantes eleitos” (leia mais).


* Colaboraram Eduardo Militão, Lúcio Lambranho, Camilla Shinoda e Soraia Costa.

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