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meio ambiente
Congresso em Foco
28/5/2024 | Atualizado às 10:35
 
 
 Arte: MapBiomas[/caption]
 Arte: MapBiomas[/caption]
O ano de 2023 trouxe um panorama misto em relação ao desmatamento no Brasil. De um lado, houve uma redução de 11,6% no total da área desmatada, em comparação com 2022, totalizando 1.829.597 hectares. Essa é a primeira queda desde o início da série histórica do RAD (Relatório Anual do Desmatamento) do MapBiomas, em 2019.
Do outro lado, o Cerrado se tornou o principal bioma do país em termos de desmatamento, superando pela primeira vez a Amazônia. A área desmatada no Cerrado em 2023 atingiu 1.110.326 hectares, um aumento de 68% em relação ao ano anterior. Essa mudança de rota é preocupante, pois o Cerrado é um bioma extremamente rico em biodiversidade e fundamental para o equilíbrio ambiental do Brasil.
Dentro do Cerrado, a região do Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia) se consolidou como a área mais crítica de desmatamento do país. Em 2023, a região respondeu por 47% do total da área desmatada no Brasil, com um aumento de 59% em relação a 2022.
Os três estados da região que lideraram o ranking de desmatamento foram: Maranhão (primeiro lugar, com aumento de 95%), Tocantins (terceiro lugar, com aumento de 178%) e Bahia (segundo lugar, com aumento de 28%).
[caption id="attachment_599295" align="aligncenter" width="900"] Arte: MapBiomas[/caption]
 Arte: MapBiomas[/caption]
Outro ponto importante a ser destacado é a mudança na dinâmica do desmatamento. Em 2023, o desmatamento em florestas diminuiu (38,5%), enquanto o desmatamento em savanas aumentou (54,8%). Essa mudança reforça a necessidade de atenção especial ao Cerrado, que é predominantemente um bioma savânico.
Agropecuária
As causas do desmatamento no Brasil continuam as mesmas: a expansão da agropecuária, principalmente para a produção de soja e gado, foi responsável por 97% do desmatamento no país em 2023.
Mesmo com a queda geral do desmatamento, as áreas protegidas ainda estão sob ameaça. Em 2023, o desmatamento em terras indígenas aumentou 15% em relação a 2022, e o desmatamento em Unidades de Conservação de Proteção Integral aumentou 2%.
Diante desse cenário, é fundamental que medidas urgentes e eficazes sejam tomadas para combater o desmatamento no Brasil. O fortalecimento da fiscalização ambiental, o combate à grilagem de terras e o investimento em alternativas sustentáveis à agropecuária são algumas das medidas necessárias para proteger os biomas brasileiros e garantir a preservação ambiental para as futuras gerações.
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