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Lula pede pressa na ajuda a vítimas de enchentes

Congresso em Foco

28/6/2010 10:01

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Edson Sardinha

O presidente Lula defendeu hoje (28) mais agilidade na ajuda às vítimas das enchentes que atingiram os estados de Alagoas e Pernambuco na semana passada. Em seu programa semanal de rádio, Lula disse que fez questão de levar os ministros para visitar as regiões atingidas pelas chuvas para acelerar a liberação de recursos para as famílias desabrigadas. Mais de 50 pessoas morreram e dezenas de cidades foram destruídas nos últimos dias apenas nos dois estados.

"Se nós formos cumprir todo o ritual de decretação de calamidade, de exigência de todos os papéis que precisam para dar recurso para as cidades, ou seja, nós vamos demorar aí seis, sete, oito meses para resolver o problema, quando na verdade nós temos cidades praticamente destruídas", declarou.

Segundo Lula, o governo federal depositou R$ 275 milhões na conta dos governos de Alagoas e Pernambuco antes de seguir os trâmites burocráticos por causa da situação de calamidade. "Depois é que nós vamos contabilizar isso e vamos querer documentação para provar onde esse dinheiro foi gasto, porque não é possível que a gente fique perdido na burocracia, enquanto milhares de pessoas estão perdidas, sem casa, sem endereço, cidade sem igreja, cidade sem prefeitura, cidade sem cartório".

O presidente cobrou responsabilidade e agilidade dos governadores e dos prefeitos das regiões afetadas pelas enchentes na aplicação dos recursos federais. "E nós precisamos, então, agora, apressar as atitudes do governo com saúde, com educação, reconstruir as escolas, reconstruir hospitais, levar vacinas, levar remédios e colocar dinheiro à disposição, para que as coisas possam começar a acontecer nessa região, sobretudo, para despertar outra vez esperança no povo que mora nessas cidades. Obviamente que, para reconstruir as casas, para reconstruir as cidades, nós não poderemos gastar o dinheiro reconstruindo no mesmo local que teve enchente. Daí porque a responsabilidade dos prefeitos, dos governadores, de procurarem locais fora da área das enchentes, para que a gente possa utilizar os recursos do governo federal, e reconstruir casas, reconstruir as cidades que precisam ser reconstruídas", afirmou.

Lula também analisou os dados da pesquisa de Orçamentos Familiares de 2008 e 2009, realizada pelo IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na avaliação dele, as informações levantadas mostram que as condições de vida do brasileiro estão melhorando e parte dessa melhoria está ligada aos programas de compensação de renda, como o Bolsa Família.

Veja a íntegra do Café com o Presidente:

"Apresentador: Presidente, as fortes chuvas castigaram cidades dos estados de Alagoas e Pernambuco, nesta semana o senhor esteve em algumas áreas atingidas, não é isso? Presidente: Olha, Luciano, nós fomos visitar algumas cidades que foram atingidas pelas enchentes no estado de Pernambuco e de Alagoas, e ficamos todos estarrecidos com a gravidade do problema, com a quantidade de água que caiu num único dia. A maior enchente da história, que envolveu mais de 30 cidades, e que agora nós estamos num processo de reconstrução. Eu fiz questão de visitar a região e de levar vários ministros, para que a gente veja "in loco" a situação que as pessoas estão vivendo e para que a gente tome medidas mais rápidas do que aquelas que a própria legislação permite que a gente tenha que tomar. Se nós formos cumprir todo o ritual de decretação de calamidade, de exigência de todos os papéis que precisam para dar recurso para as cidades, ou seja, nós vamos demorar aí seis, sete, oito meses para resolver o problema, quando na verdade nós temos cidades praticamente destruídas. Nós tomamos a decisão de dar R$ 275 milhões para cada governador, foi depositado na conta do estado de Alagoas e na conta do estado de Pernambuco R$ 275 milhões. Depois é que nós vamos contabilizar isso e vamos querer documentação para provar onde esse dinheiro foi gasto, porque não é possível que a gente fique perdido na burocracia, enquanto milhares de pessoas estão perdidas, sem casa, sem endereço, cidade sem igreja, cidade sem prefeitura, cidade sem cartório. Ou seja, nós temos que reconstruir o máximo possível e o mais rapidamente possível. E nós precisamos, então, agora, apressar as atitudes do governo com saúde, com educação, reconstruir as escolas, reconstruir hospitais, levar vacinas, levar remédios e colocar dinheiro à disposição, para que as coisas possam começar a acontecer nessa região, sobretudo, para despertar outra vez esperança no povo que mora nessas cidades. Obviamente que, para reconstruir as casas, para reconstruir as cidades, nós não poderemos gastar o dinheiro reconstruindo no mesmo local que teve enchente. Daí porque a responsabilidade dos prefeitos, dos governadores, de procurarem locais fora da área das enchentes, para que a gente possa utilizar os recursos do Governo Federal, e reconstruir casas, reconstruir as cidades que precisam ser reconstruídas.

Apresentador: Quais os próximos passos agora, presidente?
Presidente: Na medida em que nós depositamos R$ 275 milhões na mão de cada governador, o que nós esperamos é que os governadores juntem os prefeitos e comecem a refazer e a reconstruir as cidades. Da parte do Governo Federal, por exemplo, nós colocamos R$ 1 bilhão de financiamento, para financiar o comércio e a indústria. Ou seja, essas cidades têm pequenos e grandes comércios que precisam voltar a funcionar, e parte do comércio na beira do rio foi extinto, acabou. Então, é preciso que a gente permita que as pessoas se reconstruam e que possam voltar a ter uma atividade econômica para fazer a cidade crescer. Depois, nós também tomamos a atitude de liberar o Fundo de Garantia para aqueles trabalhadores que tenham Fundo de Garantia (FGTS), e ao mesmo tempo, o Ministério das Cidades e a Caixa Econômica Federal, através do programa Minha Casa, Minha Vida, vão trabalhar para a reconstrução das cidades. Ou seja, para isso é importante que os prefeitos e os governadores nos ofereçam os terrenos fora da área de risco, para que a gente possa reconstruir as cidades que foram dizimadas pelas enchentes.

Apresentador: Você está ouvindo o Café com o Presidente, o programa de rádio do presidente Lula. Presidente, agora mudando um pouco a pauta, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e e Estatística) divulgou na quarta-feira passada, pesquisa sobre os orçamentos das famílias brasileiras. O que os números mostram, presidente?
Presidente: Olha, o que os números mostram, Luciano, é que a vida do povo brasileiro está melhorando. Ou seja, eu como cidadão brasileiro, como ex-metalúrgico, como ex-dirigente sindical, eu como presidente da República fico extremamente feliz quando eu percebo que as pessoas estão tendo um pouco mais de dinheiro para fazer a sua compra no final do mês. Isso para mim é motivo de orgulho, saber que o povo está comendo mais, e está comendo melhor. Eu acho que isso é a compensação das políticas públicas que o governo tem feito, sobretudo na área de inclusão social, na área de distribuição de renda, na área de transferência de renda. Eu acho que está valendo a pena a gente dizer ao mundo que a gente tem que distribuir para a economia crescer, e não esperar a economia crescer para distribuir. Ou seja, quando você dá um pouco de dinheiro às pessoas mais pobres, eles não compram dólares; eles não aplicam na Bolsa. Eles vão no supermercado comprar comida, comprar roupa, comprar as coisas que ele precisam para sobreviver. E é isso que me deixa muito feliz, de saber que o nosso povo está melhorando a sua condição de vida.
 
Apresentador: Muito obrigado, presidente Lula, e até a próxima semana.
Presidente: Obrigado a você, Luciano, e até a próxima semana."
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