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O placar do Fla x Flu presidencial

Congresso em Foco

21/12/2009 6:20

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[caption id="attachment_37208" align="alignleft" width="300" caption="Dilma sobe menos do que gostaria. Serra lidera, mas em queda. Em 2009, as pesquisas não ajudaram a clarear os planos dos presidenciáveis"]Dilma sobe menos do que gostaria. Serra lidera, mas em queda. Em 2009, as pesquisas não ajudaram a clarear os planos dos presidenciáveis[/caption]

Rudolfo Lago

O líder corre disparado na frente. Mas tem medo e hesita. A segunda colocada patina, mas o governo continua a apostar todas as fichas nela. Um pouco para trás, os demais assistem à corrida, torcendo por uma derrapada dos primeiros.

A análise das pesquisas eleitorais sobre a sucessão do presidente Lula feitas este ano mostram um quadro que em nada ajuda as estratégias nem do provável candidato da oposição, o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), nem da candidata escolhida pelo governo, a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff (PT). Simplesmente porque o quadro, ao longo do ano, pouco mudou.

Os números não dão segurança absoluta a Serra porque eles não mostram uma evolução da sua intenção de voto. Na verdade, demonstram uma queda. Por outro lado, Dilma cresce, mas em ritmo bem mais lento do que o governo gostaria.

O instituto que mais fez pesquisas eleitorais este ano foi o Sensus, na série encomendada pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT). Por isso, o Congresso em Foco concentra nele a análise da corrida eleitoral.

É difícil, porém, fazer uma comparação do desempenho dos candidatos a partir das listas estimuladas do Sensus, porque apenas na última rodada, em novembro, o instituto incluiu Ciro Gomes na mesma lista em que concorria Dilma: até setembro, o Sensus considerava Ciro uma alternativa governista a Dilma; quando ele entrava, a candidata do PT saía. Assim, dos pré-candidatos principais à Presidência, a série histórica do Instituto Sensus só confronta Serra e Dilma.

A lista espontânea, porém, permite avaliar a evolução de todos os candidatos no imaginário do eleitor brasileiro. Sem uma lista estimulada, o nome que lidera a intenção de votos dos brasileiros foi sempre o do presidente Lula, que não pode disputar um terceiro mandato. Em maio, Lula atingiu 26,2% das intenções de voto na lista estimulada. Depois, começou a cair.

Talvez porque a população já começasse a estar melhor informada do fato de que ele não será candidato no ano que vem. Mas isso não chegou a significar exatamente um crescimento de Dilma. Na verdade, de maio para a rodada seguinte, setembro, ela chegou a cair: de 5,4% para 4,8%. Depois, subiu para 5,8%. E Serra teve seu pior desempenho em maio, quando ficou com apenas 5,7%. Em março, ele teve 8,8%. Depois da queda em maio, passou para 7,7% e na última rodada tinha 8,7%.

Se os votos espontâneos do governador de Minas Gerais, Aécio Neves, forem igualmente de oposição, melhor para Serra. Como Aécio desistiu da disputa, é possível que seus votos migrem para Serra. Poderá ser um auxílio importante, porque, na lista espontânea, Aécio tem mais votos que Ciro, chegando a 4,2% em novembro. Marina é menos lembrada que Heloisa Helena, do PSol. Veja a evolução da lista mês a mês:

CNT/Sensus

Pesquisa espontânea

Candidato Jan Mar Mai Set Nov
Lula 21,3 16,2 26,2 21,2 18,1
Serra 8,7 8,8 5,7 7,7 8,7
Dilma 2,5 3,6 5,4 4,8 5,8
Aécio 3,9 2,9 3,0 3,1 4,2
Ciro 1,8 1,5 1,1 1,0 2,6
Heloísa 0,8 1,4 0 0,9 0,7
Marina 0 0 0 0,9 0,7
Alckmin 1,3 1,4 0 1,0 0

Confronto direto

No caso da disputa direta entre Serra e Dilma na lista estimulada, o governador de São Paulo manteve liderança folgada. Mas, à medida que aumentava a exposição de Dilma, a ministra da Casa Civil experimentava alguma aproximação dele. E Serra caía. Uma situação que faz com que Serra hesite até agora em confirmar de fato sua candidatura. Serra considerava que era uma tática melhor o PSDB manter as duas alternativas - ele e Aécio - porque, assim, evitaria que a artilharia governista se concentrasse nele.

A tática de não oficializar a candidatura vem desse raciocínio: se não é oficialmente candidato, Serra não pode ser atacado como tal. Serra considera que lançar uma candidatura muito antes do pleito acaba por desgastá-la.

Em janeiro de 2009, Serra tinha 42,87% na primeira das listas estimuladas da pesquisa do Sensus, contra 13,5% de Dilma. Em março, ele subia para 45,7%, mas Dilma subia também: para 16,3%. Em maio, Serra experimentou uma queda: foi a 40,4%, e Dilma bateu a marca dos 20%, foi a 23,5%. Em setembro, o governador de São Paulo caiu um pouco mais: 39,5%. Mas Dilma caiu também: 19%. Em novembro, o Sensus inclui Ciro pela primeira vez na lista principal. E demonstra que Ciro tira preciosos pontos de Serra, e não de Dilma. Serra cai para 31,8% e Dilma sobe para 21,7%. Ciro, o terceiro, fica com 17,5%.

"Chegamos a mostrar ao presidente Lula, numa reunião recente, essa situação. Ciro atrapalha Serra, não atrapalha Dilma. Nesse sentido, reforçamos a nossa posição de que pode ser melhor o governo ter dois candidatos, Ciro e Dilma", revela ao Congresso em Foco o senador Renato Casagrande (PSB-ES).

Segundo Casagrande, Lula evitou fazer comentários sobre esse aspecto do desempenho eleitoral de Ciro. Reafirmou a sua tese de que prefere a disputa concentrada em Dilma contra Serra. Mas completou dizendo respeitar a posição do PSB: "Se vocês acharem que devem ter candidato próprio, vou entender".

Marina

Quanto à senadora Marina Silva, lançada candidata pelo PV, os números ainda não parecem mostrá-la como um nome que possa ameaçar os principais competidores no páreo. Marina aparece pela primeira vez na lista principal do Sensus em setembro. Obtém, então, 4,8% das intenções de voto (na lista com Aécio no lugar de Serra, ela sobe para 8,1%). Em novembro, ela chega a 5,9% (e cai na lista com Aécio, para 7,9%). 

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