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Negociação de vetos avança com expectativa de sessão do Congresso

Além da sessão de vetos no Congresso, parlamentares também devem receber as propostas de leis complementares da reforma tributária

Congresso em Foco

15/4/2024 8:02

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Fachada do Congresso Nacional, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Foto: Marcello Casal Jr./ABr

Fachada do Congresso Nacional, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Foto: Marcello Casal Jr./ABr
O Congresso começa esta semana com a expectativa de uma sessão conjunta de deputados e senadores para analisar vetos do presidente Lula (PT). Os vetos que serão votados - e, principalmente, mantidos ou derrubados - ainda serão definidos em negociação entre os parlamentares. A expectativa é de que a sessão seja realizada na próxima quinta-feira (18). Entre os principais temas alvo de negociação está o veto da gestão petista a R$ 5,6 bilhões em emendas de comissão. A justificativa de Lula para o veto foi técnica, já que a inflação de 2023 foi menor do que o esperado e isso diminuiu o montante do Orçamento para 2024. Deputados, no entanto, insistem na quantia para encaminhar recursos aos seus redutos eleitorais, principalmente em um ano com eleições municipais. A inclusão de um jabuti (jargão do Legislativo para um tema que não tem relação direta com o tema inicial da proposta) no projeto de lei do retorno do Seguro Obrigatório para Danos Pessoais por Veículos Automotores Terrestres (DPVAT) pode facilitar a negociação. O jabuti consiste na antecipação de espaço fiscal no Orçamento para uso a partir de agora. O montante será de pouco mais de R$ 15 bilhões caso o Senado concorde com a manobra. A ideia é de que uma parte desse valor, pouco mais de R$ 3 bilhões, recomponha parte do valor vetado nas emendas. Segundo apurou o Congresso em Foco, a expectativa no Senado é de que a manobra seja aprovada. Apesar disso, o projeto do DPVAT ainda não tem relator na Casa e alguns congressistas veem espaço ainda para a retomada do valor total vetado, ou seja, R$ 5,6 bilhões. As negociações devem avançar nesta semana para definição da pauta da sessão do Congresso Nacional de quinta-feira. Será a primeira sessão do tipo em 2024. A demora se deu exatamente para a negociação e solução do impasse em relação aos vetos do Orçamento e da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). A oposição tenta incluir na pauta a análise do veto parcial de Lula ao projeto de lei que elimina as saídas temporárias de presos durante feriados e datas comemorativas. O veto presidencial foi direcionado apenas à disposição que restringia as saídas temporárias para visitas familiares de presos. A chamada "saidinha" se aplica a detentos já em regime semiaberto. Reforma tributária Outro ponto importante desta semana no Congresso deve ser o envio por parte do Ministério da Fazenda das propostas de leis complementares da reforma tributária. O prazo foi estipulado pelo ministro Fernando Haddad. Há a expectativa do envio ser feito ainda na segunda-feira (15). Diferentes comissões da Câmara devem receber o secretário extraordinário para a Reforma Tributária, Bernard Appy, para discutir os textos da Fazenda nesta semana. Appy é o coordenador geral do tema no governo Lula. A regulamentação da reforma tributária, por meio de leis complementares, é um dos focos dos presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), para 2024. No entanto, com as eleições municipais em outubro de 2024, parlamentares preveem um ano Legislativo mais curto e a possibilidade de a regulamentação ficar para 2025. Haddad quer aprovar o texto ao menos na Câmara ainda em 2024. Lira diz que prazo depende somente do governo. A pauta central na relação do governo com o Congresso deve chegar depois de desgastes entre o presidente da Câmara e a gestão petista. Na última semana, Lira fez duras críticas a Alexandre Padilha, ministro das Relações Institucionais. Como resposta, o presidente Lula disse que "só por teimosia", o ministros continuará no cargo.
Os projetos de lei complementares são centrais porque definem os detalhes mais importantes do novo sistema tributário brasileiro. Entre os projetos a serem discutidos estão como os novos impostos funcionarão, alíquota geral, que deve ficar em torno de 27,5%, os itens da Cesta Básica Nacional e o mecanismo de cashback.
Outros temas de atenção Para além das pautas econômicas entre governo e Congresso, deputados e senadores também devem avançar em outros temas nesta semana. No Senado, a semana começa com uma sessão temática no plenário para discutir a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) das Drogas. Senadores querem começar a votação da proibição do porte e da posse de todas as drogas ainda nesta semana. Já a Câmara começa os trabalhos de terça-feira (16) com sessão do Conselho de Ética. Na pauta, representações contra cinco deputados, todos por suposta quebra de decoro parlamentar. São eles:
  • Ricardo Salles (PL-SP) - alvo de representação do Psol, PT e PCdoB;
  • Sâmia Bomfim (Psol-SP) - alvo de representação do PL;
  • Jandira Feghali (PCdoB-RJ) - alvo de representação do PL;
  • General Girão (PL-RN) - alvo de representação do Psol; e
  • Lindbergh Farias (PT-RJ) - alvo de representação do PL.
Ministros no Congresso A semana também será movimentada nas comissões do Senado e da Câmara com audiências públicas com ministros de Estado. Ao menos dez chefes de pastas do governo Lula confirmaram presença em sessões ou evento realizados pelos deputados e senadores. Veja:
  • Nísia Trindade, ministra da Saúde, na Comissão Assuntos Sociais do Senado, na terça-feira (16), às 9h30;
  • Camilo Santana, ministro da Educação, na Comissão de Educação e Cultura do Senado, na terça-feira (16), às 10h;
  • Wellington Dias, ministros do Desenvolvimento e Assistência Social como palestrante do evento "Estratégias para fortalecimento da participação social catarinense" da Câmara, na terça feira (16), às 1oh;
  • Paulo Teixeira, ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar como palestrante do evento "Estratégias para fortalecimento da participação social catarinense" da Câmara, na terça feira (16), às 11h;
  • Waldez Góes, ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional como palestrante do evento "Estratégias para fortalecimento da participação social catarinense" da Câmara, na terça feira (16), às 14h;
  • Margareth Menezes, ministra da Cultura como palestrante do evento "Estratégias para fortalecimento da participação social catarinense" da Câmara, na terça feira (16), às 16h30.
  • José Múcio, ministro da Defesa, na Comissão de Relações Exteriores e de Defesa da Câmara, na quarta-feira (17), às 9h;
  • Luiz Marinho, ministro do Trabalho, na Comissão de Trabalho da Câmara para uma reunião reservada, na quarta-feira (17), às 9h;
  • André de Paula, ministro da Pesca a Aquicultura, na Comissão de Agricultura da Câmara, na quarta-feira (17), às 10h; e
  • Luciana Santos, ministra da Ciência, na Comissão de Ciência, Tecnologia e Inovação da Câmara, na quarta-feira (17), às 10h.
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Senado câmara dos deputados Lula Reforma tributária governo Lula análise de vetos emendas parlamantares emendas de comissão Orçamento de 2024 PEC das Drogas

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