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Honduras: Zelaya acusa exército de jogar gás venenoso em embaixada brasileira

Congresso em Foco

25/9/2009 20:24

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Fábio Góis

As atenções do mundo estão divididas entre a Assembléia Geral da ONU, em curso nos Estados Unidos, e a permanência do presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya, na embaixada brasileira em Tegucigalpa, capital hondurenha. Mas se os conflitos do encontro internacional limitam-se ao campo das idéias e praxes diplomáticas, no país da América Central estes resultam até em morte (leia mais). E, segundo o relato de dois brasileiros, a tensão das ruas já transpôs os limites da sede diplomática.

Embaixada do Brasil abriga Zelaya em Honduras

Segundo a Agência Brasil, dois funcionários da embaixada, os únicos brasileiros que permanecem sitiados com Zelaya e seus correligionários, disseram que há cheiro de gás no prédio e pessoas se queixando de mal estar, como problemas respiratórios e até expelindo sangue pelo nariz e pela urina. Segundo Zelaya, trata-se de uma ação deliberada do exército hondurenho, que desde a segunda-feira (21) faz cerco à embaixada. O presidente deposto acredita que o gás venenoso foi inserido nas dependências do prédio pela tubulação.

O exército de Honduras nega a ação. "O que acontece lá dentro é que existe um grupo que faz a limpeza do local com equipamentos que têm motores movidos a gasolina. De qualquer forma, os médicos e os representantes dos direitos humanos vão poder entrar para averiguar o que está acontecendo", disse Jorge Cerrato, comandante do cerco militar.

A Cruz Vermelha já foi acionada para prestar atendimento no interior do prédio, informou o cônsul responsável pela embaixada, Francisco Catunda. O médico de Zelaya também está no local, mas permanece do lado de fora, de prontidão.

Deterioração

Para o presidente deposto, "o diálogo se deteriora" e uma solução para o impasse fica cada vez mais distante, uma vez que os apoiadores ao governo golpista (leia-se judiciário, militares e o congresso do país), que tomou o poder em junho, seriam pessoas que não respeitam os direitos humanos. As declarações são desanimadoras para os interessados no fim do episódio, como o próprio Brasil - ao manter Zelaya na embaixada, o governo brasileiro pode ser acusado de interferir em assuntos de outro país, o que gera indisposição diplomática entre as nações. 

Quatro dos seis candidatos às eleições para a presidência de Honduras - convocadas pelo governo golpista para o fim do ano - estariam intermediando um acordo entre Zelaya e o presidente interino, Roberto Michelleti. Mas os conflitos entre os partidários do presidente deposto e os militares, que já produziram mortes de civis, atrapalham o avanço das negociações. Dada a situação, o presidente Lula disse que pediria apoio ao colega norte-americano, Barack Obama, na intervenção do Conselho de Segurança da ONU, que exige fim do cerco à embaixada.

"Condenamos os atos de intimidação contra a embaixada brasileira, e exigimos que o governo interino de Honduras pare de intimidá-la", disse a atual presidente do Conselho (principal órgão da ONU), a embaixadora norte-americana Susan Rice. 

No último dia 22, a Comissão de Relações Exteriores do Senado aprovou uma moção de repúdio ao exército hondurenho. Segundo o chefe do Departamento de América Central e Caribe no Ministério das Relações Exteriores, Gonçalo Mourão, o cerco militar é uma "agressão" orquestrada pelo governo hondurenho. Segundo o diplomata, o abrigo de Zelaya em domínio brasileiro é sinal de "prestígio internacional" conquistado pelo país (leia).

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