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Crise criará 2,4 milhões de desempregados, prevê OIT

Congresso em Foco

27/1/2009 14:11

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O desemprego diminuiu na América Latina e no Caribe pelo quinto ano consecutivo em 2008, mas a crise internacional já pôs fim a este ciclo positivo e estima-se que em 2009 o número de desocupados aumentará em até 2,4 milhões de pessoas. Essas são as duas principais conclusões do relatório Panorama Laboral divulgado nesta terça-feira (27) pela Organização Internacional do Trabalho (OIT).

“A crise de emprego já chegou à região”, adverte o diretor regional da OIT para a América Latina e o Caribe, Jean Maninat na nota distribuída pela OIT. “Depois de cinco anos seguidos de redução do desemprego até 2008, a taxa voltará a subir em 2009”, prevê.

Além disso, segundo o Panorama Laboral, a taxa de desemprego urbano registrada entre janeiro e novembro de 2008 diminuiu de 8,3 % em 2007 para 7,5% por cento em 2008, a níveis que não haviam sido experimentados pela região desde 1992. Esta variação, diz o estudo, ocorreu em um contexto de crescimento econômico positivo, de 4,6% do PIB.

Sobre 2009, o Panorama Laboral destaca que, segundo os últimos prognósticos, o crescimento econômico da região poderia desacelerar-se até 1,9%, e segundo os cálculos da OIT a taxa de desocupação urbana subiria em um intervalo que vai de 7,9% e 8,3%. "Em números absolutos, isto significa que entre 1,5 milhão e 2,4 milhões de pessoas seriam somadas aos 15,7 milhões de desempregados atuais", diz a nota da OIT.

A chegada da crise interrompe, de acordo com o estudo, "um ciclo positivo em matéria de taxa de desemprego que se iniciou depois que em 2002 e 2003 fora registrada a taxa mais alta de tempos recentes, de 11,4%."

“Não podemos perder de vista o objetivo do trabalho decente. Agora é importante concentrar-se em um de seus componentes fundamentais, que é geração de emprego. Mas a superação da crise também dependerá de evitar a deterioração das condições de vida as pessoas que movem as economias”, completa o diretor regional da OIT. (Lúcio Lambranho)

Outras conclusões do Panorama Laboral são:

- Na maioria dos países, apesar do bom crescimento econômico, os salários reais retraíram-se ou apresentaram incrementos modestos.

- O aumento médio ponderado dos salários mínimos reais foi 3,7% em 2008, menor do que o de 2007, de 5,0%.

- As mulheres continuam sendo mais afetadas pelo desemprego que os homens. A taxa de desemprego feminina foi, em média, 1,6 vezes maior do que a masculina.

- Com informação de nove países para 2008, a taxa de desemprego juvenil foi 2,2 vezes maior do que a taxa de desocupação total.

- Com dados de 2007, estima-se que o desemprego informal em área urbana em cinco países com informação disponível foi de 58,6%.

- Quase 4 de cada 10 ocupados urbanos precisam da cobertura da proteção social em saúde ou de pensões.

 

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