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Congresso em Foco
24/11/2008 19:07
A reunião ministerial convocada pelo presidente Lula, que ocorreu durante a manhã e tarde de hoje (24) na Granja do Torto, serviu para todos os setores do governo saberem da saúde financeira brasileira. Segundo o ministro da Fazenda, Guido Mantega, Lula ficou satisfeito com o panorama econômico brasileiro traçado por ele e o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles.
“Há uma contaminação da visão que temos por aqui. Como lá fora a situação é crítica, é de redução do nível de atividade, de desemprego aumentando, muitas vezes somos contaminados como se o Brasil estivesse nas mesmas condições. O Brasil não está nas mesmas condições”, disse o ministro aos jornalistas, ao sair para o intervalo de almoço.
De acordo com Mantega, o Brasil e outros países emergentes não entrarão em recessão e para eles o impacto da crise será temporário e restrito a uma desaceleração. “Não haverá recessão, haverá uma desaceleração e passada essa conjuntura até estaremos em uma condições favoráveis para continuarmos crescendo”, projetou o ministro.
Quanto aos gastos públicos que têm sido questionados por analistas, Mantega disse que a situação fiscal é robusta e, como Meirelles, afirmou que o superávit primário - economia que o governo faz para honrar seus compromissos financeiros, inclusive o pagamento de juros - é o melhor da série histórica e deve continuar assim.
Mantega lembrou que a dívida pública caiu a 37% do Produto Interno Bruto (PIB) por conta do dólar e o Brasil é credor na moeda norte-americana. “Estamos quase fazendo superávit nominal”, comemorou. O ministro da Fazenda informou também que a estados e municípios que prorroguem por 60 dias a cobrança do Simples, como forma de aliviar a pressão nas empresas em função da crise.
Reunião
O ministro fez a apresentação economia, junto com o presidente do Banco Central, nos aspectos financeiro e monetário. A ministra Dilma Rousseff falou sobre as ações do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e da importância de mantê-las, já que estimulam os setores elétrico, de habitação e de saneamento.
Em seguida, o ministro de Relações Exteriores, Celso Amorim, falou sobre a reunião do G 20, ocorrida no último dia 15, na capital norte-americana, que teve como foco discutir a crise financeira com líderes de economias desenvolvidas e em desenvolvimento.
Essa é a terceira reunião ministerial de 2008 e a primeira em que Lula reúne toda a equipe, desde o início da crise financeira mundial. Também participam dos debates os senadores Roseana Sarney, líder do governo no Congresso, e Romero Jucá, líder do governo no Senado; e o deputado Henrique Fontana, líder do governo na Câmara. O ministro do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior não participa do encontro, pois cumpre agenda no exterior.
Durante a reunião presidente incentivou os ministros a manterem os investimentos dos programas governamentais, em especial as obras do Programa de Aceleração do Crescimento. Segundo o ministro, isso serve como antídoto contra uma possível recessão no Brasil. (Mário Coelho)
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