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Direitos humanos

Vasco leva a campo neste domingo protesto contra trabalho escravo

Por causa da assim chamada "chacina de Unaí" , 28 de janeiro se tornou o Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo. Hoje, o tema estará estampado no uniforme do Vasco da Gama,

Congresso em Foco

Autoria e responsabilidade de Sylvio Costa

28/1/2024 | Atualizado às 11:12

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Uniforme que o Vasco usará no jogo de hoje contra o Bangu. Foto: Divulgação

Uniforme que o Vasco usará no jogo de hoje contra o Bangu. Foto: Divulgação
Faz exatamente 20 anos que quatro servidores públicos federais, ao realizarem uma operação de combate ao trabalho escravo, foram assassinados no município mineiro de Unaí. Só em setembro de 2023, ou seja, quase duas décadas depois, dois dos responsáveis pelo crime foram para a prisão. Um deles é Antério Mânica, prefeito do município entre 2005 e 2012. O terceiro (Norberto, irmão de Antério) continua recorrendo em liberdade. Por causa da assim chamada "chacina de Unaí" , 28 de janeiro se tornou o Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo. Hoje, o tema estará estampado no uniforme do Vasco da Gama, em partida oficial pelo campeonato carioca contra o Bangu. O jogo será às 16h no estádio Mané Garrincha, em Brasília. A iniciativa põe lado a lado o tradicional clube de futebol do Rio de Janeiro, o Instituto Pacto Nacional pela Erradicação do Trabalho Escravo (InPACTO) e o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania. Além de chamar atenção para o problema do trabalho análogo ao escravo e infantil, a ação pretende tornar mais conhecido o Disque 100 (Disque Direitos Humanos), que recebe denúncias sobre violações desse tipo. Os vascaínos podem se orgulhar de outros momentos em que o clube encampou causas ligadas aos direitos humanos. Em 1923, foi a primeira equipe de futebol com atletas negros a ganhar o campeonato carioca. No ano seguinte, recusou-se a retirar do time atletas pretos e pobres, optando por não aderir à "Associação Metropolitana de Esportes Atléticos", então em formação, que lhe exigia o corte racial e social. Em 2022, foi a campo com as cores do arco-íris, explicitando apoio à garantia dos direitos LGBTQIA+ . Quem não tem motivo nenhum para orgulho é o Brasil, último país americano a acabar formalmente com o trabalho escravizado, que persistiu e em variadas formas persiste até hoje . Segundo o Ministério dos Direitos Humanos, foram 3.422 denúncias de exploração do trabalho em condições análogas à escravidão. Em 2022, tinham sido 2.119. Um crescimento de 61,5%. Mais de 3 mil pessoas foram resgatadas do trabalho análogo à escravidão em 2023.
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