Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Bares e restaurantes poderão funcionar nos feriados sem convenção ...

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Trabalho

Bares e restaurantes poderão funcionar nos feriados sem convenção coletiva; veja outros setores

A medida ainda apresentará um anexo com mais de 200 setores essenciais que não vão precisar de convenção coletiva para funcionar nos feriados

Congresso em Foco

Autoria e responsabilidade de Pedro Sales

27/1/2024 12:52

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

A nova portaria do Ministério do Trabalho que propõe negociação coletiva para trabalho nos feriados contará com cerca de 200 exceções, como os setores de bares, restaurantes e farmácias. Foto: Divulgação

A nova portaria do Ministério do Trabalho que propõe negociação coletiva para trabalho nos feriados contará com cerca de 200 exceções, como os setores de bares, restaurantes e farmácias. Foto: Divulgação
Nesta semana, o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, reuniu-se com entidades sindicais e patronais para definir como funcionará a nova portaria que trata do trabalho nos feriados para o setor de comércio mediante negociação coletiva. A nova medida, que deve ser publicada no dia 19 de fevereiro, após o Carnaval, ainda apresentará um anexo com cerca de 200 setores essenciais que não vão precisar de convenção coletiva para funcionar nos feriados. O ministro adiantou dois setores, postos de gasolina e farmácias, mas o Congresso em Foco confirmou mais atividades que serão incluídas na lista de exceção. Veja alguns setores: 
  • Postos de gasolina
  • Farmácias
  • Hotéis
  • Bares 
  • Restaurantes
  • Lanchonetes
  • Lavanderias hospitalares
  • Lavanderias 
  • Setores ligados ao turismo
  • E demais setores considerados essenciais
O presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Comércio e Serviços (Contracs) da CUT, Julimar Roberto, explica ao Congresso em Foco que esses setores "têm uma certa necessidade real e primordial de abrir nos feriados". Membro da mesa tripartite que discutiu a portaria, o líder acrescenta ainda que muitos setores do anexo sequer são contemplados pela Lei 10.101/00, a qual dispõe sobre comércio.  "A nossa expectativa é que vai dar segurança jurídica para poder abrir de forma segura e dentro do que determina a lei, ou seja, a portaria simplesmente regulamenta uma situação diferenciada e garante que tenha a convenção coletiva de trabalho, fortalece o instrumento de negociação coletiva. Dá um benefício maior para o trabalhador que estava trabalhando muitas vezes sem ter nenhum tipo de benefício adicional no dia de feriado", aponta Julimar.  Segundo o presidente da Contracs, a negociação coletiva para trabalho nos feriados já ocorre há muito tempo e é um mecanismo que garante que não "ocorra nenhum tipo de concorrência desleal", como um acordo para um determinado estabelecimento abrir e outro não. Ele aponta que a única diferença que vai ter em relação ao que acontece hoje é a garantia para os trabalhadores e a segurança jurídica.  A portaria - que foi publicada em novembro de 2023 e revogada logo em seguida - invalidou outra portaria de 2021, que concedeu autorização permanente para o trabalho aos domingos e feriados em vários setores do comércio. "A portaria do governo anterior agredia o que dizia a lei. A legislação diz que pode trabalhar aos fins de semana, mas que o trabalho aos feriados precisa de negociação [com os sindicatos]", disse o ministro do Trabalho Em novembro do ano passado, senadores e deputados saíram em defesa dos acordos entre patrão e funcionários em relação ao trabalho nos domingos e feriados. Alguns deles, como o senador Ciro Nogueira (PP-PI) e o deputado Luiz Gastão (PSD-CE), protocolaram projetos de decretos legislativos (PDLs) para derrubar a medida.  O ministério, por sua vez, recuou e suspendeu a portaria. No entanto, o texto do Ministério do Trabalho não mudava a legislação em relação ao trabalho nos domingos, como apontaram os parlamentares, apenas nos feriados. 
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

ministério do trabalho Luiz Marinho Notícias Hoje Contracs Julimar Roberto Convenção coletiva

Temas

Economia Governo Notícia

LEIA MAIS

Governo Federal

Ministério da Justiça exonera delegado investigado por espionagem ilegal na Abin

Espionagem ilegal

Comissão do Senado quer ouvir Ramagem sobre espionagem ilegal

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

REAÇÃO AO TARIFAÇO

Leia a íntegra do artigo de Lula no New York Times em resposta a Trump

2

VÍDEO

Valdemar Costa Neto admite "planejamento de golpe", mas nega crime

3

TRAMA GOLPISTA

Quem são os próximos a serem julgados por tentativa de golpe no STF?

4

TRANSPARÊNCIA

Dino pede que PF investigue desvios em emendas de nove municípios

5

VIOLÊNCIA DE GÊNERO

Filha de Edson Fachin é alvo de hostilidade na UFPR, onde é diretora

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES