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Congresso em Foco
27/4/2010 12:40
Fábio Góis
Pré-candidata do PT à Presidência, a ex-ministra da Casa Civil Dilma Rousseff deixou de percorrer a pé os cerca de 300 metros que separam o auditório Petrônio Portela, no Senado, do plenário da Câmara, onde está em curso uma sessão solene de homenagem ao vice-presidente da República, José Alencar. Não era problema de locomoção, segundo sua assessoria de imprensa: foi de carro para não se atrasar, por sugestão de seguranças do Congresso.
Mas, entre o deslocar e o estacionamento, a ex-ministra levou cerca de dez minutos até chegar à Câmara. Ao caminhar, a depender da toada (e a assessoria assegurou que Dilma está bem das pernas), levaria não mais que cinco minutos. E, além de se exercitar, ainda pouparia a atmosfera, ainda que em escala mínima, de sujas porções de monóxido de carbono.
Ao ser conduzida por um motorista ao invés de percorrer, à sombra, os tapetes azul (Senado) e verde (Câmara), Dilma - voluntariamente ou não - evitou a imprensa ao menos no trajeto. Mas falou por alguns instantes na chegada ao plenário da Câmara, e só. Na saída, ainda segundo a assessoria de imprensa, nenhuma palavra, para evitar atropelos em meio à homenagem de Alencar.
Em tempo: para falar a linguagem dos caminhoneiros, Dilma, que tinha prestigiado no auditório do Senado um evento da União Brasil Caminhoneiro, recorreu à analogia entre o país e os caminhões: se estes param, não há frete. E, "com o Brasil parado, não há desenvolvimento".
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