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Congresso em Foco
24/10/2008 | Atualizado às 12:51
A média salarial do trabalhador brasileiro caiu de 5 para 3,6 salários mínimos entre 2000 e 2006. Apesar da queda no poder aquisitivo, houve um aumento real de 5,6% (descontada a inflação do período) no salário médio mensal nesse mesmo período. É o que revela a pesquisa divulgada nesta sexta-feira (24) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) sobre as estatísticas do Cadastro Central de Empresas (Cempre).
De acordo com dados do IBGE, tanto empregados do setor privado, quanto do setor público e de entidades sem fins lucrativos tiveram redução média no poder aquisitivo no período mensurado. Nas empresas, a média salarial passou de 4,7 para 3,2 salários mínimos. Nas entidades sem fins lucrativos, os salários mensais médios passaram de 4,7 para 3,5 salários mínimos. Já na administração pública, a queda foi de 6 para 4,7 mínimos, sendo que de 2005 a 2006, observou-se uma pequena recuperação desse setor – de 4,6 para 4,7 salários mínimos.
A pesquisa mostra ainda que a redução em salários mínimos foi ligeiramente maior nas empresas e outras organizações de grande porte, havendo uma perda de 6,5 para 4,6 salários mínimos.
Empregadores
Entre 2005 e 2006, a administração pública foi quem aumentou o número de empregados. Segundo a pesquisa, o número de trabalhadores dos órgãos públicos aumentou 7,5%, enquanto nas empresas e nas organizações sem fins lucrativos esse percentual foi de 3,8% e 4%, respectivamente.
Segundo o Cadastro Central de Empresas do IBGE, em 2006, havia 5,7 milhões de empresas com inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ), o que representa um crescimento de 1% em relação a 2005. A pesquisa revela ainda que em relação a 2005, houve aumento de 6% no pessoal assalariado e redução de 1,9% no número de sócios ou proprietários de empresas e entidades.
Salários
Em 2006, a região Sudeste era a que concentrava mais da metade dos assalariados e dos salários pagos em todo o país. Das 6,1 milhões de unidades derivadas das 5,7 empresas cadastradas na Central de Empresas do IBGE, o percentual de 50,5% estava de pessoal e salários do Sudeste do país. A região Sul concentrava 23,3%, seguida da região Nordeste, com 15,6%, Centro-Oeste, com 7,1%, e Norte, com percentual de 3,5%.
Mas, de acordo com a pesquisa, apesar de mais da metade do pessoal assalariado e dos salários estarem concentrados na região Sudeste, os maiores salários na época eram pagos no Centro-Oeste. Enquanto o salário médio mensal pago pelas empresas e outras organizações em todo o país em 2006 era de 3,6 salários mínimos (R$ 1.208,64), na região Centro-Oeste esse valor era de 4,4 salários mínimos. (Renata Camargo)
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