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Prótogenes enganou a própria equipe, diz diretor da PF

Congresso em Foco

15/10/2008 | Atualizado às 18:26

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Em depoimento em curso na CPI das Escutas Telefônicas Clandestinas, na Câmara, o diretor da Divisão de Inteligência da Polícia Federal (PF), Daniel Lorenz, declarou há pouco que o delegado Protógenes Queiroz, responsável pela Operação Satiagraha, mentiu sobre a hipótese de que a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) tenha participado dos trabalhos investigativos que levou à cadeia, entre outros, o economista Daniel Dantas, dono do grupo Opportunity.

Segundo Lorenz, Protógenes dizia à própria equipe que os 52 agentes da Abin que teriam trabalhado nas investigações, com funções diversas, eram apenas técnicos da Receita Federal. "Nos deixa chocados a forma desleal com que ele se portou em relação ao Departamento de Polícia Federal”, lamentou Lorenz. “Eu não posso administrar a deslealdade dele”, completou o delegado Lorenz, que é superior hierárquico de Protógenes.

Lorenz disse ter sabido da participação de agentes da Abin na Satiagraha por meio de um servidor da agência, Márcio Seltz. O delegado afirmou ter encontrado Seltz no edifício-sede da PF em Brasília, o chamado “Máscara Negra”, razão pela qual teria ordenado a Protógenes a interrupção do envolvimento da Abin no caso.

"Chamei o doutor Queiroz e ele me disse que o Seltz fazia apenas uma análise da mídia. Prontamente, disse a ele que não iria permitir aquele tipo de comportamento, e que qualquer ajuda que a Abin viesse a dar teria de ser pelos canais formais", assegurou, acrescentando que, em razão do segredo de Justiça que caracterizava as investigações da operação, nenhum órgão poderia ter acesso aos autos.

Policial federal há quase 30 anos e delegado há 12, Lorenz confirmou também que os dez aparelhos adquiridos pela PF para realizar varreduras telefônicas – que serviriam para detectar grampos ilegais – não têm capacidade de executar escutas.

“Muito se propala que essas malas são capazes de fazer [grampos]. É um engodo, porque elas têm uma série de limitações. Não estamos escondendo nada. Eventualmente, podem funcionar como equipamento para interceptação telefônica", esclareceu o delegado, lembrando que, em abril deste ano, a supervisão das investigações da Satiagraha foi deslocada para a diretoria de Combate ao Crime Organizado – logo, fora de suas atribuições.

O delegado disse ainda que a cúpula ofereceu todo o suporte logístico, estrutural e financeiro à Operação Satiagraha, ao contrário do que denunciou Protógenes à época da deflagração. Segundo Lorenz, foram postos 25 agentes da PF à disposição de Protógenes, e que R$ 400 mil foram destinados para atender às necessidades decorrentes das investigações.

"Foi a terceira maior operação já realizada pela PF", declarou Lorenz, acrescentando que, no dia em que foi deflagrada a operação, 250 homens da PF trabalharam no cumprimento dos mandatos de busca e apreensão e de prisão. (Fábio Góis)

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