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Punição, só das urnas

Congresso em Foco

16/9/2008 | Atualizado às 19:58

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Eduardo Militão

Escândalo que envolveu o maior número de congressistas em todas as legislaturas, o caso dos sanguessugas resultou, em 2006, na abertura de processos de cassação contra 69 deputados e três senadores e foi encerrado no Congresso da maneira mais melancólica possível. Mesmo tendo sido objeto de uma CPI formada por deputados e senadores, acabou sem nenhuma cassação.

A punição, entretanto, veio das urnas. Apenas cinco deputados conseguiram se reeleger: João Magalhães (PMDB-MG), Pedro Henry (PP-MT), Marcondes Gadelha (PSB-PB), Wellington Fagundes (PR-MT) e Wellington Roberto (PR-PB). Os quatro últimos foram absolvidos pela Câmara. Em 2007, após Magalhães ser reeleito, os deputados se negaram a reabrir a representação contra ele porque a denúncia se referia à legislatura anterior.

Desgastados, muitos parlamentares sequer se candidataram. Dois deputados renunciaram antes da abertura do processo para evitar a perda dos direitos políticos: Coriolano Sales (PFL-BA) e Marcelino Fraga (PMDB-ES). Apenas 15 foram julgados pelos Conselhos de Ética da Câmara e do Senado. Oito deputados e três senadores foram inocentados. Só quatro tiveram a cassação recomendada. Mas, com o fim da legislatura, seus processos foram arquivados, sem mesmo passar pelo Plenário.

O ex-deputado Wanderval Santos (PL-SP) e o deputado Pedro Henry conseguiram escapar duas vezes da degola. Na primeira, foram inocentados pelo Plenário, que derrubou o parecer do Conselho de Ética que os ligava ao esquema do mensalão; em dezembro de 2006, foram salvos pelo próprio colegiado, que os isentou de terem recebido propina da máfia das ambulâncias.

Os dois, no entanto, tiveram seus nomes incluídos na lista dos 84 parlamentares investigados pelo Ministério Público Federal, suspeitos de envolvimento com a fraude na saúde. Entre esses investigados estava, ainda, parte dos 18 deputados inocentados previamente pela CPI dos Sanguessugas.

Sem decisão

A Operação Sanguessuga revelou que a empresa Planam, dirigida pela família Vedoin, comandava um esquema de venda superfaturada de ambulâncias, com recursos do Ministério da Saúde, para prefeituras e ONGs do Brasil inteiro.

Para viabilizar a fraude, eles contavam com a ajuda de emendas de parlamentares amigos. Em troca, pagaram R$ 9,46 milhões em propinas a deputados e assessores. Mas, dois anos depois da primeira denúncia, ainda não há qualquer decisão da Justiça sobre o assunto.

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