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Congresso em Foco
16/7/2008 | Atualizado às 17:21
O banqueiro Daniel Dantas, dono do Opportunity, presta depoimento neste momento na Superintendência da Polícia Federal de São Paulo.
Dantas é acusado em inquérito da Operação Satiagraha, deflagrada na última terça-feira (8) pela PF, por delitos financeiros e fiscais, crimes de lavagem de dinheiro, tráfico de influência, evasão de divisas e corrupção.
Ao longo da última semana, o banqueiro foi preso duas vezes e solto em seguida após intervenção do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Gilmar Mendes.
Ontem (15), o delegado Protógenes Queiroz, coordenador da operação que prendeu Dantas, pediu afastamento das investigações sob a alegação de que deverá realizar um curso de 30 dias em Brasília, com início na próxima segunda-feira (21).
Ainda nesta terça-feira, o ministro da Justiça Tarso Genro, classificou como uma “coincidência” a saída do delegado do inquérito.
Para o vice-líder do DEM na Câmara, deputado José Carlos Aleluia (BA), Queiroz não deixou o posto, mas foi afastado em razão das investigações terem atingido o Palácio do Planalto.
“Ele foi afastado depois que o chefe-de-gabinete do Presidente Lula, Gilberto Carvalho foi envolvido”, disparou o parlamentar.
Trechos do inquérito da PF citam Gilberto Carvalho em conversa com o ex-deputado e advogado de Daniel Dantas, Luiz Eduardo Greenhalgh.
O advogado teria procurado Carvalho para obter informações sobre uma possível investigação policial sobre as atividades de Humberto Braz.
Braz, que se entregou à PF na última segunda-feira (14), teria sido o responsável por levar dinheiro a agentes federais, com o objetivo de excluir o nome de Daniel Dantas e parentes, das investigações da Operação Satiagraha. (Erich Decat)
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