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Congresso em Foco
3/7/2008 | Atualizado às 14:03
O empresário Marco Antônio Audi confirmou durante audiência na Comissão de Infra-Estrutura do Senado que teve um encontro com a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, próximo de julho de 2006. “Eu estive com a ministra uma vez e durou no máximo 10 minutos, porque o Roberto Teixeira queria apresentar quem estava interessado em comprar a Varig”, afirmou.
Marco Antônio, um dos sócios brasileiros do fundo americano que comprou a Varig e Varig Log, negou hoje qualquer interferência do presidente Lula e da ministra Dilma Rousseff no negócio. “Eu quero deixar claro que a ministra Dilma e o presidente Lula nunca tiveram nada a ver com isso. Se tiveram foi através da boca do doutor Roberto Teixeira, que dizia falar em nome deles. Não existe interferência do governo da Varig”, disse aos senadores presentes na comissão. À exceção do senador Pedro Simon (PMDB-RS), considerado independente, apenas integrantes da oposição estiverem presentes no depoimento do empresário.
O caso da compra da Varig e da VarigLog voltou a ter destaque quando a ex-diretora da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Denise Abreu, afirmou que a Casa Civil favoreceu a venda ao fundo Matlin Patterson e aos três sócios brasileiros. Ela disse que a ministra da Casa Civil a desestimulou a pedir documentos que comprovassem a capacidade financeira dos três sócios. Audi era um deles, junto com Luiz Eduardo Gallo e Marcos Haftel.
Durante a reunião, os senadores aprovaram o convite para a filha do advogado Roberto Teixeira, Valeska, prestar esclarecimentos sobre a venda da Varig e da VarigLog. Também foram convidados pela comissão Cristiano Martins, que trabalha no escritório do Teixeira, e o chinês Lap Chan, que representa o fundo norte-americano Matlin Patterson no Brasil. (Tatiana Damasceno)
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