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Doações para políticos acendem "luz amarela", diz especialista

Congresso em Foco

2/10/2007 | Atualizado 3/10/2007 às 15:12

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Lúcio Lambranho

 

O fato de 25 candidatos terem tido suas campanhas eleitorais financiadas em 2006 por empresas acusadas de manter trabalhadores em condições análogas à de escravo, como revelou ontem (2) o Congresso em Foco, obriga o eleitor a redobrar sua vigilância em relação a esses políticos.

 

O alerta é feito por um dos principais estudiosos do tema no país, o jornalista Leonardo Sakamoto, doutor em Ciência Política e coordenador da ONG Repórter Brasil, especializada em denunciar práticas de exploração de mão-de-obra.

 

“O levantamento é uma luz amarela. Um alerta para que dediquemos atenção redobrada a esses políticos, esses empresários, seu comportamento e suas relações”, avalia Sakamoto.

 

Embora ressalte que nem sempre os candidatos financiados por empresas autuadas pelo Ministério do Trabalho compartilhem das práticas de seus doadores, Sakamoto vê com preocupação a possibilidade de os candidatos eleitos atenderem a reivindicações de seus financiadores.

 

“O ato da doação é um indício de que o doador comunga das propostas do candidato, deseja que ele o represente politicamente, seja por suas idéias, seja por sua classe social ou quer criar um vínculo por meio desse apoio em campanha”, afirma.

 

Polêmica

 

Na recente polêmica sobre a libertação de 1.064 trabalhadores da empresa Pagrisa, no interior do Pará, Sakamoto acabou virando alvo da senadora Kátia Abreu (DEM-TO).  

 

A senadora, que é relatora da comissão externa do Senado que contesta a fiscalização do grupo móvel do Ministério do Trabalho na maior produtora paraense de etanol (leia mais), não gostou da abordagem do assunto feita pelo site da ONG, à qual acusa de perseguição.

 

“Quero dizer-lhe, de público, que vou processá-lo por calúnia e difamação. O senhor é um irresponsável que mama nas tetas do governo, que financia esse site irresponsável, o qual não tem crédito”, acusou Kátia, em plena tribuna do Senado, há duas semanas.

 

"Meu cargo na direção da Repórter Brasil não pode, nem é remunerado, como manda o estatuto da entidade. Minha remuneração, até hoje, veio de bolsa de pesquisa e consultorias, pois também sou cientista político", defende-se o jornalista em seu blog e no site da Repórter Brasil (clique aqui para saber mais sobre a ONG).

 

Nesta entrevista exclusiva ao Congresso em Foco, Sakamoto revela detalh

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