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Congresso em Foco
30/8/2007 | Atualizado às 13:13
Diante da negativa do presidente do Conselho de Ética, senador Leomar Quintanilha (PMDB-TO), de definir se a votação do parecer do processo administrativo contra Renan Calheiros (PMDB-AL) seria secreta ou aberta, o senador Demóstenes Torres (DEM-GO) exigiu que Quintanilha definisse o "rito de votação". "Sem isso não saberemos nem o que vamos votar", reclamou Demóstenes.
Por sua vez, Quintanilha disse que antes queria que o parecer fosse apresentado pelos relatores Renato Casagrande (PSB-ES) e Marisa Serrano (PSDB-MS). Já Casagrande argumentou que, se o voto fosse secreto, o parecer não seria apresentado. E assim o impasse se acirrou. Além disso, há ainda a polêmica sobre como serão dados os votos dos senadores, uma vez o terceiro relator do processo, senador Almeida Lima (PMDB-SE), pretende apresentar um relatório separado.
Outro questionamento levantado durante a reunião foi de se o parecer que a ser apresentado seria conclusivo. A resposta foi que sim. Os senadores também não sabiam se o relatório seria apresentado antes ou se o advogado de Renan Calheiros falaria primeiro.
"O senador Leomar Quintanilha conduziu o processo muito bem até aqui, mas acho que agora ele está cometendo um erro. Nós precisamos ter a clareza do rito aqui sob pena de provocar a nulidade da votação", afirmou Renato Casagrande.
Mesmo não sendo membro do Conselho de Ética o senador Pedro Simon (PMDB-RS) pediu a palavra para reclamar da confusão formada e que se estendeu por quase 30 minutos. "Não entendo por que perder tanto tempo discutindo. Quem for a favor do parecer votará por sua aprovação, quem for contra, votará pela rejeição. Qual a dificuldade que há nisso?", questionou. (Soraia Costa)
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