Entrar
Cadastro
Entrar
Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
Congresso em Foco
14/1/2010 12:40
Mário Coelho
Com a chegada da comitiva brasileira a Porto Príncipe, capital do Haiti, começa nesta quinta-feira (14) a condução do plano emergencial para enfrentar os problemas provocados pelo maior terremoto dos últimos 200 anos no país caribenho. De acordo com o Ministério da Defesa, cinco pontos devem ser atacados imediatamente: o sepultamento dos mortos, o socorro médico aos feridos, a remoção de destroços, o reforço da segurança nas operações e a distribuição de suprimentos, principalmente água e comida.
"Não podemos esperar. Se há problemas, temos de passar por cima dos problemas", disse o ministro da Defesa, Nelson Jobim. Ele comentou que, como o terremoto matou integrantes da Organização das Nações Unidas (ONU) e de outros setores que atuam no Haiti, pode haver uma demora na resposta à tragédia. De acordo com a pasta, o ministro vai discutir o plano com o presidente do Haiti, René Préval, e com líderes religiosos ainda hoje.
Para retirar os escombros das casas e dos prédios em Porto Princípe, o Batalhão de Engenharia do Exército deverá receber reforço de 15 engenheiros e equipamentos pesados da construtora OAS, que realiza obras no Haiti e se ofereceu a ajudar nas ações emergenciais. Segundo o Ministério da Defesa, as equipes trabalharão na remoção de escombros de prédios destruídos, para liberar o trânsito, e para resgatar corpos e feridos.
Por causa do terremoto e das condições precárias que já existiam no país, a pasta avalia que "há um colapso nos serviços de saúde". Tanto que, em frente ao batalhão brasileiro, existe um acampamento de pessoas feridas esperando atendimento médico. O ministério determinou que a Aeronáutica envie ao país um hospital de campanha, operado por 40 profissionais de saúde e com mil metros quadrados. A expectativa é de que seja embarcado nesta quinta-feira, do Rio de Janeiro. Outro hospital de campanha, da Marinha, deve ser montado em Porto Príncipe.
Os militares também estão preocupados com a falta de água e comida para a população. Para o Ministério, é necessário montar uma estrutura de armazenamento e distribuição dos alimentos. Ainda hoje o batalhão brasileiro da Minustah deverá concluir levantamento de áreas para armazenamento e de pontos de distribuição nas comunidades. Além disso, o Exército acredita que será preciso reforçar a segurança dos comboios de ajuda humanitária e de distribuição de alimentos e de ajuda médica. A avaliação é que, com o agravamento da situação, a população desesperada possa saquear os comboios e invadir os hospitais de campanha.
Temas
EM RESPOSTA AO SUPREMO
Senado defende regras da Lei do Impeachment para ministros do STF
NA ESPLANADA DOS MINISTÉRIOS
Lula celebra 95 anos do MEC com caminhada e alfineta Bolsonaro
ALEXANDRE PADILHA