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Marina alega em carta dificuldade na agenda ambiental

Congresso em Foco

13/5/2008 | Atualizado 15/5/2008 às 4:04

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A ministra demissionária Marina Silva (Meio Ambiente) alegou, em carta enviada no início da tarde de hoje (13) à Presidência da República, que enfrentou dificuldades para “dar prosseguimento” ao que chamou de “agenda ambiental federal”. A ministra é internacionalmente conhecida por sua postura de defesa dos recursos naturais da Amazônia, postura que conflitava com os interesses econômicos do governo na região e com os pleitos da bancada ruralista no Congresso.

Segundo Marina, que foi a primeira nomeação de Lula em 2006, o “isolamento” da região amazônica foi quebrado durante sua gestão. “Nesse período de quase cinco anos e meio esforcei-me para concretizar sua recomendação inicial de fazer da política ambiental uma política de governo, quebrando o tradicional isolamento da área”, diz um trecho da carta.

Mais cedo, o governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), reuniu-se com Lula no Palácio do Planalto e adiantou que Lula aceitou com pesar o pedido de demissão de Marina. “A ministra Marina, não apenas para o governo, mas para o País, é um símbolo da persistência, da luta ambiental, uma referencia importante inclusive fora do Brasil. O presidente lamenta a perda”, disse Aécio (leia).

Na carta de demissão de "caráter pessoal e irrevogável”, a ministra agradeceu o apoio dado pelo presidente Lula, “por meio de atitudes corajosas e emblemáticas”, aos projetos de combate ao desmatamento na Amazônia por ela encabeçados. “V. Excia chamou a si a responsabilidade sobre as ações de combate ao desmatamento na Amazônia, ao criar grupo de trabalho composto por 13 ministérios e coordenado pela Casa Civil”, diz outro trecho, que classificou como "vital" esse "espaço de transversalidade de governo".

A ministra listou algumas ações que considera “muito” no que se refere à proteção ambiental, e afirma que “reestruturou” o Ministério do Meio Ambiente, com a criação de secretarias como o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade. “Fizemos muito: a criação de quase 24 milhões de hectares de novas áreas de conservação federais; a definição de áreas prioritárias para conservação da biodiversidade em todos os nossos biomas; a aprovação do Plano Nacional de Recursos Hídricos; do novo Programa Nacional Florestas; do Plano de Ação Nacional de Combate à Desertificação”, destaca Marina, lembrando que está em curso o Plano Nacional de Mudanças Climáticas. (Fábio Góis)

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