Entrar
Cadastro
Entrar
Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
Congresso em Foco
10/10/2007 | Atualizado às 21:05
O senador Pedro Simon (PMDB-RS) confessou há pouco em plenário que ficou “magoado” por ter sido afastado da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) na última quinta-feira (4), pela cúpula do próprio partido. Ele está há mais de uma hora fazendo discurso na sessão plenária de hoje, presidida pelo senador Mão Santa (PSDB-DEM) na maior parte do tempo. O presidente do Congresso, Renan Calheiros (PMDB-AL), presidiu a sessão por uns 20 minutos no meio da tarde.
“Não vou negar, eu fiquei magoado, porque estou há 25 anos no Senado”, lastimou Simon, que já em seu primeiro mandato na Casa foi escolhido para integrar a CCJ. Parlamentares do Senado e da Câmara atribuem a Renan Calheiros a determinação que levou o PMDB a decidir pelo afastamento de Pedro Simon e do também peemedebista Jarbas Vasconcelos (PE) da CCJ.
De forma respeitosa, Simon sugeriu o afastamento de Renan Calheiros da presidência do Senado, mas fez questão de deixar claro que não estava sugerindo a renúncia do senador alagoano. "Eu não aguentaria três meses. Vá descansar, vá repousar", disse, referindo-se à extrema, contínua e quase generalizada pressão que pesa sobre Renan.
Seguidamente aparteado com elogios por seus colegas de Senado, peemedebistas ou não, o senador gaúcho recebeu solidariedade de parlamentares como Eduardo Suplicy (PT-SP), Delcídio Amaral (PT-MS), Paulo Paim (PT-RS), Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN), Flávio Arns (PT-PR) e Sérgio Zambiasi (PTB-RS).
"Agradeçemos a Deus por essa reunião, por poder presidir esta histórica sessão, um dos grandes momentos da democracia brasileira", exagerou Mão Santa, ao final do longo discurso de Simon.
“A CCJ precisa de sua presença, bem como a do senador Jarbas Vasconcelos. Eu espero que, depois de tantas manifestações do Brasil inteiro, a direção do PMDB reveja sua decisão e a CCJ possa tê-lo de volta logo”, reverenciou o senador Sérgio Zambiasi (PTB-RS).
“Oxalá o senhor, daqui a 7 anos, possa estar aqui iniciando mais um mandato”, declarou Flávio Arns.
Eduardo Suplicy, em tom amistoso, voltou a aconselhar Renan Calheiros a começar a pensar em sua defesa, longe da cadeira de presidente do Senado. “Senador Renan Calheiros, não se trata de te arrancar do topo da árvore. Estamos dizendo que será melhor para você se puder dedicar todo o seu tempo à sua defesa”, apregoou Suplicy. (Fábio Góis)
Temas
REAÇÃO AO TARIFAÇO
Leia a íntegra do artigo de Lula no New York Times em resposta a Trump
VIOLÊNCIA DE GÊNERO
Filha de Edson Fachin é alvo de hostilidade na UFPR, onde é diretora