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Congresso em Foco
10/10/2007 18:30
Formalmente escolhido hoje para a relatoria da CPI das Organizações Não-Governamentais (ONGs), o senador Inácio Arruda (PCdoB-CE) disse, na primeira reunião da CPI, que seus membros devem investigar toda e qualquer denúncia que venha à tona, independentemente de quem envolva e a que partido afete. A comissão terá o senador Raimundo Colombo (DEM-SC) na presidência. A senadora Lúcia Vânia (PSDB-GO) foi nomeada vice-presidente. Assim, governo e oposição se alternam na condução dos trabalhos.
O relator Inácio Arruda ouviu sugestões dos senadores Eduardo Suplicy (PT-SP) e Heráclito Fortes (DEM-PI). O petista afirmou que, além de a CPI funcionar como instrumento investigatório de ONGs acusadas de praticar irregularidades, também deveria convocar representantes de organizações importantes, para que o país tome conhecimento dos relevantes trabalhos sociais por elas prestados.
Autor do requerimento que criou a CPI das ONGS, o senador Heráclito Fortes discordou da idéia, em nome da objetividade e da eficácia. Segundo o democrata piauiense, “ouvir gente demais” poderia levar à perda de foco e ao atraso da conclusão dos trabalhos de investigação. Ele defendeu ainda que os membros da CPI concentrassem suas atenções para as organizações sob suspeita de receber dinheiro repassado irregularmente pelo governo federal.
Ao final da primeira reunião, ficou decidido que Inácio Arruda apresentará, já na próxima semana, um roteiro-cronograma de trabalho. Também estão previstas as votações dos primeiros pedidos de convocação ou convite para depoimentos. (Fábio Góis)
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