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Congresso em Foco
10/10/2007 | Atualizado às 15:23
O suposto esquema de espionagem de senadores arquitetado por Renan Calheiros (PMDB-AL) e capitaneado por seu assessor especial (afastado ontem do cargo) ainda pode render muita dor de cabeça para o presidente do Senado. O corregedor do Senado, Romeu Tuma (DEM-SP), anunciou que vai investigar as denúncias de que Renan estaria bisbilhotando a vida de seus principais opositores na Casa, com o objetivo de acuá-los. Tuma é um dos parlamentares que mais se destacam na oposição a Renan Calheiros, desde o surgimento das primeiras denúncias contra o presidente da Casa.
Romeu Tuma afirmou que pediu cópia da fita cassete que o senador Demóstenes Torres (DEM-GO) apresentou ontem no Senado, na qual está registrada a confirmação de que o assessor do gabinete da Presidência, Francisco Escórcio, tentou mesmo reunir material contra os senadores Demóstenes Torres e Marconi Perillo (PSDB-GO), a fim de chantageá-los posteriormente.
Os senadores goianos, que estão entre os principais desafetos de Renan, estariam tendo a vida “devassada” pelo esquema de espionagem, como afirma matéria publicada na edição desta semana da revista Veja e pelo jornal Folha de S.Paulo de sábado. Segundo as matérias, Escórcio teria tentado, entre outras estratégias de “incriminação”, instalar câmeras em hangar no aeroporto de Goiânia (GO) para flagrá-los viajando em jatos de empresários locais, em movimentações suspeitas. (leia mais)
Renan nega as acusações, e afastou ontem, temporariamente, o assessor Francisco Escórcio do gabinete da Presidência, até que a sindicância aberta pelo próprio Renan para apurar os fatos traga conclusões sobre a suposta participação de Escórcio no esquema. A medida foi considerada insuficiente para os senadores que pedem o desligamento do senador alagoano do posto de presidente do Senado.
Romeu Tuma, recém-chegado de viagem ao exterior para participar das reuniões do Mercosul em Montevidéu (Uruguai), está em São Paulo e não pôde comentar o assunto. Por meio de sua assessoria de imprensa, informou que, em investigação complementar (a quinta representação contra Renan, que denuncia a “arapongagem”, já foi interposta por partidos da oposição), pretende colher o depoimento do ex-deputado peemedebista Pedro Abrão, dono do hangar supracitado, e que também ouvirá Francisco Escórcio. (Fábio Góis)
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