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Receita descobre empresas "laranjas" da Gautama

Congresso em Foco

26/5/2007 | Atualizado 28/5/2007 às 15:41

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As investigações da Receita Federal e do Conselho de Controle de Atividade Financeira (Coaf) indicam que a Construtora Gautama usava outras empresas de fachada para supostamente “lavar” recursos obtidos em contratos irregulares assinados com o setor público. É o que publica o jornal Correio Braziliense na sua edição de hoje (26) em reportagem de Amaury Ribeiro Jr.

Segundo a matéria, os auditores do fisco iniciaram na semana passada uma devassa na Gautama e nas outras empresas de Zuleido Veras. "As investigações atingem também outros empresários, lobistas e políticos, presos na Operação Navalha pela Polícia Federal sob a acusação de fraude em licitações, corrupção, superfaturamento de obras e desvio de dinheiro público", diz o texto. 

As empresas suspeitas de Zuleido funcionam no mesmo endereço, uma sala no 7º andar da Rua José Peroba no centro de Salvador, segundo os dados levantados pela Receita Federal. É nesse local, diz a reportagem, que está sediada a Silte Participações Ltda., empresa fundada por Zuleido e seu filho Rodolpho de Albuquerque Soares Veras em maio de 2003.

"Detentora de 99% do capital da Gautama, a Silte chamou a atenção dos auditores por ter movimentado valores bem acima aos declarados ao fisco. Os técnicos da Receita acreditam que as contas dessa empresa eram utilizadas no pagamento de propina a funcionários públicos e na compra de imóvéis de Zuleido e de seus familiares", afirma a reportagem. (Lúcio Lambranho)   

Leia o perfil das outras empresas ligada à Gautama:

Silte Participações S/A
Empresa de Zuleido Soares, com sede em Salvador, que atua na bolsa de valores e detém 99% do capital da Construtora Gautama

Focos Participações Ltda
Empresa de participações fundada no ano passado ano por Zuleido e seu filho Rodolpho Veras. Usada para aquisição de imóveis e supostamente para o pagamento de propinas

Patrimonial Cacimba S/A
Empresa criada este ano em Salvador por Rodolpho Veras para movimentar os recursos dos contratos de Saneamento com a Prefeitura de Mauá

Jane Eyre Participações
Empresa do grupo Gautama que antecedeu a Silte Participações e a Focos Participações

Trópicos Empreendimentoe Construção
Empresa do funcionário da Gautama Abelardo Lopes. É suspeita de atuar como empresa de fachada nos contratos irregulares

Ecosama - Empresa Concessionária de Saneamento de Mauá
Criada pelo grupo Gautama para gerenciar os contratos de saneamento assinado com a Prefeitura de Mauá

Construtora Mandala
Empresa criada por Rodolpho Veras em Salvador supostamente para gerenciar contratos suspeitos em São Paulo

Leia também:

Deputados citados pela PF têm aumento em bens

O patrimônio de deputados citados na investigação da Operação Navalha cresceu substancialmente de 1998 a 2006, segundo reportagem do jornal Folha de S.Paulo publicada na sua edição de hoje (26). Segundo a matéria de João Carlos Magalhães e Thiago Reis somente um não é milionário e o que apresenta a maior variação patrimonial é Olavo Calheiros (PMDB-AL).

O valor dos bens do irmão do presidente do Congresso, diz o texto, Renan Calheiros (PMDB-AL) (leia mais), aumentou 4.260%. A declaração de bens do presidente Renan entregue em 2002, segundo a reportagem, apresenta seus bens (três imóveis, dois em Brasília e um em Maceió, e dois carros, um Toyota e um Mitsubishi), mas não o valor deles.

"Em 1998, Olavo declarou ao Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas possuir R$ 90,7 mil - já descontada a inflação no período que, segundo o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), foi de 78%. Na última eleição, apresentou total de bens no valor de R$ 3,95 milhões", explica a reportagem.

Olavo Calheiros é citado em gravações da Polícia Federal (PF) e foi secretário de Infra-Estrutura de Alagoas na época de uma licitação ganha pela empresa Gautama. O deputado declarou que seu envolvimento é "fantasia policial" e ontem não foi localizado pela reportagem do jornal paulista.

Segundo a matéria, o mais rico dos citados é o deputado federal Paulo Magalhães (DEM-BA). "Ele tem R$ 14,08 milhões, conforme declarou na eleição do ano passado. Em 1998, em valores já corrigidos, possuía R$ 1,39 milhão", diz o texto. As gravações da PF mostram um pagamento de R$ 20 mil ao deputado, sobrinho do senador Antonio Carlos Magalhães (DEM-BA). ACM disse que a suposta propina é "insignificante". 

Grampos da PF apontam pagamento de R$ 20 mil ao deputado, sobrinho do senador Antonio Carlos Magalhães (DEM-BA), que tachou a suposta propina de "insignificante". "O deputado nega as suspeitas. Um assessor dele afirmou que o enriquecimento se deve a uma indenização milionária ganha em um processo movido contra um banco", afirma a reportagem. (Lúcio Lambranho)

PGR pede investigação sobre Hélio Costa

O procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) que abra inquérito para investigar o ministro das Comunicações, Hélio Costa. A informação é destaque dos jornais paulistas O Estado de S. Paulo e Folha de S.Paulo neste sábado (26).

O pedido será decidido pelo STF nesta terça-feira (29) e pretende apurar o envolvimento de Hélio Costa no acordo entre a Telebrás e a VT Um Produções e Empreendimentos, de Uajdi Menezes Moreira. O empresário é amigo do ministro e a negocição sobre uma dívida da VT Um com a estatal resultou, segundo a PGR, na perda de R$ 254 milhões.  

O procurador-geral pede a abertura do inquérito e diligências da Polícia Federal. Deverão ser ouvidos, além do ministro e Uajdi, o presidente da Telebrás, Jorge da Motta e Silva, e o então secretário-executivo do Ministério das Comunicações, Tito Cardoso. Segundo o parecer da PGR enviado ao STF, se as suspeitas forem comprovadas, podem configurar em tese crime de advocacia administrativa, que é patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário.

"A assessoria de Costa - que está nos EUA - divulgou ontem parecer do procurador-geral do Tribunal de Contas da União, Lucas Furtado, de setembro, segundo o qual não cabia à Telebrás recorrer da decisão. Furtado diz ainda que o acordo resultou em economia de recursos já que o pagamento era metade do valor da dívida", explica a reportagem do O Estado de S.Paulo. (Lúcio Lambranho)

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