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Congresso em Foco
24/4/2007 | Atualizado às 22:24
Os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiram na noite de hoje (24), por unanimidade, arquivar a representação da coligação Por um Brasil Decente (PSDB e DEM). Segundo a representação, ocorreu abuso de poder por parte da campanha do presidente Lula no episódio da tentativa de compra de um dossiê, que envolveria políticos do PSDB com a máfia das ambulâncias.
Os ministros seguiram o voto do corregedor do TSE, ministro César Asfor Rocha, que declarou que a representação era improcedente, por não haver provas que configurem a existência de crime eleitoral no caso.
O corregedor afirmou que não existe comprovação do envolvimento do presidente nacional do PT, deputado Ricardo Berzoini (SP), no episódio. Segundo ele, também não há provas que configurem a existência de crime eleitoral e nem indícios de que o dinheiro apreendido (US$ 248,8 mil e R$ 1,168 milhão) com o ex-policial federal Gedimar Passos e o empresário Valdebran Padilha fosse do PT.
"À época, era reconhecida a clara vantagem do presidente sobre o seu adversário mais próximo. Longe de beneficiá-lo, o episódio teve efeito contrário de desgastá-lo", afirmou o corregedor. Asfor Rocha deixará hoje a corregedoria, depois de dois anos no cargo. O ministro Marco Aurélio Mello, presidente do TSE, não votou.
Além de Lula e Berzoini, outras quatro pessoas foram inocentadas no episódio: o ex- ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos; Valdebran Padilha; Gedimar Passos; e o ex-assessor especial de Lula Freud Godoy.
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