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Congresso em Foco
24/3/2007 | Atualizado às 23:13
Na semana passada, o PFL acusou o PR de negociar cargos no Ministério dos Transportes em troca de novas filiações. A nova edição da revista IstoÉ soma às denúncias carga pesada contra o principal político do partido: o senador Alfredo Nascimento (AM), que é cotado para assumir o Ministério dos Transportes. As acusações incluem compra de votos e fraudes na Operação Tapa-Buraco, planejada e realizada enquanto Nascimento era ministro dos Transportes, na primeira gestão do presidente Lula.
De acordo com a IstoÉ, a Justiça eleitoral acusa o ex-ministro de falsificar documentos fiscais, comprar votos e ter cometido crime de abuso de poder econômico na campanha para o Senado. O ex-governador e ex-senador Gilberto Mestrinho (PMDB), adversário dele na disputa pelo Senado ano passado, afirma que Alfredo Nascimento usou CNPJ falso no início da disputa eleitoral de 2006.
Ao contrário do que exige a lei eleitoral, a campanha do presidente do PR teria começado sem que houvesse um comitê financeiro para receber doações. Mestrinho argumenta que, se não havia CNPJ, não poderia haver doações oficiais para comprar material de campanha. Ou seja, o dinheiro seria produto de caixa 2.
Em outra ação judicial, Pauderney Avelino (PFL-AM) o acusa de sonegar informações sobre material de campanha. Alfredo Nascimento defende-se atribuindo ambas as acusações à perseguição política de adversários.
O caso mais grave, no entanto, é um terceiro processo, movido pelo Ministério Público Eleitoral, em que Alfredo Nascimento é acusado de compra de votos. Ele teria pago a gasolina usada numa carreata na cidade de Manacapuru. A Justiça apreendeu em um posto 36 requisições de cinco litros de gasolina cada uma e 334 santinhos.
"Não se admite que sejam oferecidos quaisquer tipos de bem com a intenção de se obter votos dos eleitores", afirmou na denúncia o procurador regional eleitoral Edmilson Barreiros. No Amapá, o senador João Capeberibe perdeu o mandato por comprar votos de duas eleitoras por R$ 50.
Ainda segundo a IstoÉ, outros 13 processos judiciais contra Alfredo Nascimento investigam a Operação Tapa-Buracos. Em documentos a que a revista teve acesso, há casos de declarações de gastos falsas, estradas que não precisavam ser consertadas e superfaturamento. No total, o TCU questiona a destinação de R$ 32,4 milhões gastos em obras da Tapa-Buracos. (Carol Ferrare)
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