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José Dirceu cobra responsabilização de militares por atos golpistas

Para ele, comandantes incentivaram atos golpistas ao se calarem diante das manifestações em frente aos quartéis que pediam intervenção militar

Congresso em Foco

6/1/2024 | Atualizado às 11:44

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José Dirceu retoma os direitos políticos com a extinção de condenações da Lava Jato. Foto: Marcelo Camargo/ABr

José Dirceu retoma os direitos políticos com a extinção de condenações da Lava Jato. Foto: Marcelo Camargo/ABr
O ex-ministro e ex-deputado José Dirceu é o mais novo colunista do Congresso em Foco. Em seu artigo de estreia, publicado neste sábado (6), o ex-presidente nacional do PT cobra a responsabilização das Forças Armadas e de seus comandantes pela tentativa de golpe em 8 de janeiro de 2023. "O caminho para a construção do golpe de 8 de janeiro começou com o suporte das Forças Armadas ao golpe jurídico-parlamentar contra a presidente Dilma Rousseff e foi pavimentado pelo apoio dos militares à eleição de Jair Bolsonaro em 2018, pela forte presença em seu governo autoritário e negacionista, e pela conivência dos chefes militares com os acampamentos em frente aos quartéis pós-eleição de Lula", avalia. Leia a íntegra da coluna de estreia de José Dirceu no Congresso em Foco Um dos conselheiros mais próximos de Lula até deixar o posto de ministro da Casa Civil, em 2005, Dirceu considera que os atos golpistas são uma "consequência natural" do ciclo aberto com a volta dos militares à política brasileira, "uma vocação histórica não resolvida na transição democrática e na Constituinte de 1988", com a falta de responsabilização pelos crimes e pelas violações dos direitos humanos praticadas durante a ditadura. Para ele, os comandantes das Forças Armadas incentivaram os atos golpistas ao se calarem diante das manifestações em frente aos quartéis-generais que pediam intervenção militar e a destituição do presidente Lula. "A verdade histórica é que se pregou e se tentou um golpe de Estado sob a inspiração e direção de Jair Bolsonaro. Todos os responsáveis, independentemente de sua origem e status, devem ser processados. E, os que forem condenados, devem ser impedidos de participar da vida política do país", defende José Dirceu, que passa a publicar uma vez por mês no Congresso em Foco. Dirceu: o golpe de 8 de janeiro Natural de Passa Quatro (MG), José Dirceu de Oliveira e Silva tem 77 anos e é pai do atual líder do PT na Câmara, Zeca Dirceu (PR). Foi líder estudantil entre 1965 e 1968, ano em que foi preso pela ditadura militar em Ibiúna (SP) durante a tentativa de realização do 30º Congresso da União Nacional dos Estudantes (UNE). Em setembro de 1969, foi deportado do país com mais 14 presos políticos em troca da libertação do embaixador norte-americano Charles Burke Elbrick. Exilou-se em Cuba e depois viveu clandestinamente no Brasil. De volta ao país, foi um dos fundadores do Partido dos Trabalhadores, deputado estadual por dois mandatos e deputado federal por três vezes. Um dos principais articuladores das alianças que levaram o presidente Lula à sua primeira eleição, em 2002, virou ministro da Casa Civil. Deixou o cargo em meio a denúncias feitas pelo então deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) de que era o mentor de um esquema de compra de votos batizado pelo petebista de mensalão. Os dois acabaram tendo o mandato cassado pela Câmara e foram posteriormente condenados à prisão pelo Supremo Tribunal Federal. Também foi condenado em segunda instância na Operação Lava Jato. Nada disso abalou o prestígio do ex-ministro nas bases petistas e entre grande parte da intelectualidade brasileira, nas quais sempre prevaleceu o entendimento de que ele foi, sobretudo, vítima de uma campanha jurídico-midiática de perseguição política. Uma campanha, segundo alegam Dirceu e seus apoiadores, destinada a retirar do poder "no tapetão" a mais influente agremiação de esquerda que já funcionou no Brasil. Para o fundador do Congresso em Foco, Sylvio Costa, a chegada de José Dirceu à equipe de articulistas diversifica e melhora a qualidade dos conteúdos oferecidos por este veículo. "Ao abrir uma coluna fixa para uma das mais expressivas lideranças da esquerda brasileira, o Congresso em Foco está certo de dar um passo a mais para cumprir com êxito a sua missão jornalística, por duas razões. De um lado, porque amplia a pluralidade de vozes que utilizam o seu espaço de opinião. Do outro, porque oferece à sociedade reflexões de um observador da cena nacional que, concordemos ou não com suas ideias ou com sua trajetória partidária, sempre demonstrou rara capacidade para conciliar ativismo público e indiscutível argúcia para analisar os fatos políticos", afirma o jornalista.
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Sylvio Costa josé dirceu Forças Armadas militares jose mucio Atos golpistas 8 de janeiro

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