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Congresso em Foco
6/8/2008 | Atualizado às 16:24
Sob alegação de limitação legal, o delegado federal Protógenes Queiroz preferiu não responder às primeiras perguntas feitas pelo presidente da CPI dos Grampos, deputado Macelo Itagiba (PMDB-RJ), e pelo relator da comissão, deputado Nelson Pellegrino (PT-BA). Os dois questionaram o delegado se ele teria encontrado algum indício de interceptação telefônica feita por integrantes do Grupo Opportunity, do banqueiro Daniel Dantas, um dos principais alvos da PF na Operação Satiagraha.
Apesar de evitar comentar se o Grupo Opportunity teria realizado alguma escuta ilegal para investigar os passos da empresa Telecom Itália na disputa pelo controle da Brasil Telecom, Protógenes confirmou que há dois processos em tramitação na 5ª e na 6ª Vara Criminal de São Paulo para apurar o uso de grampos ilegais pelo banqueiro.
O delegado disse que não poderia falar mais sobre o assunto porque as ações correm em segredo de justiça. Os parlamentares questionaram se havia provas contra Dantas. “Minha afirmação em sim ou não é algo que foge meu alcance porque há segredo de justiça, mas foram coletados indícios e houve a abertura de ambos os processos”, declarou. “Caímos na questão de preservação de sigilo”, acrescentou Protógenes.
Diante da resposta, Pellegrino indagou o delegado se ele preferia falar sobre o assunto em uma sessão reservada. “No momento eu prefiro declinar e me manter em uma audiência pública”, ressaltou. (Erich Decat)
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